domingo, 10 de dezembro de 2017

Misericórdia de Tomar: novos irmãos e uma prenda especial de aniversário

A Santa Casa da Misericórdia de Tomar comemorou neste sábado, dia 9, 507 anos de atividade. Após a missa presidida pelo novo bispo da diocese, D. José Traquina, na igreja de Nª Srª da Graça procedeu-se ao juramento de novos irmãos da Misericórdia. Este ano entraram 14 novos elementos na irmandade, alguns dos quais já tinham feito o juramento antes da cerimónia deste sábado. São eles: Carla Joaquim, Pedro Miguel Freitas, António Lourenço Gomes, Armando Lima, Rui Dias Costa, João Miguel Cotralha, Alberto Brás, Albino Pereira, Carlos Mendes, Maria da Purificação Sousa, Fernando Ferreira, José Manuel Salvador, Jaime Lopes e Maria do Carmo Graça.

A cerimónia foi animada pelo grupo Capela Nova, dirigido pelo maestro Brian Mackay e pelo coro de colaboradores e irmãos da Santa Casa dirigido por Ricardo Barros.
No discurso, o vice-provedor António Alexandre anunciou uma prenda de aniversário recebida esta semana: um financiamento de 231.576,30 euros destinado à conservação e restauro da igreja da Misericórdia de Tomar, que resulta de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em colaboração com a União das Misericórdias Portuguesas.
Seguiu-se um almoço nas instalações das residências assistidas inauguradas em 29 de abril deste ano.
Além deste equipamento com capacidade para 60 utentes, a Santa Casa da Misericórdia de Tomar mantém o lar Nossa Senhora da Graça, Centro de Dia, Apoio Domiciliário, CAT - Centro de Acolhimento Temporário, Unidade de Cuidados Continuados e a Unidade de Internamento Privado, no antigo hospital, Farmácia, Casa Mortuária e a RLIS – Rede Local de Intervenção Social.
A Misericórdia tem atualmente 240 utentes e 160 colaboradores, com um orçamento anual próximo dos 4 milhões de euros.





5 comentários:

  1. Quando as misericórdias foram criadas em Portugal, há centenas de anos, eram instituições em que os "homens bons" de cada terra se organizavam (em torno da Igreja, claro), davam do seu património para ajudar os desvalidos da sociedade.
    Hoje é diferente.
    As misericórdias são instituições fechadas (só se lá entra por cunha ou compadrio), em vez de se dar "do seu" ganha-se o máximo possível e o bem que se faz aos outros é com dinheiro do Estado.
    A gente vê lá "republicanos, laicos e Socialistas", a gente não sabe quanto é que eles ganham em cima dos ordenados e das reformas que já açambarcam... a gente não sabe nada.
    Tudo ali funciona por cunhas, desde os empregozecos até às admissões nos lares.
    A única coisa que é mais ou menos como antigamente é o apadrinhamento da Igreja.
    Ali, tudo cheira a corrupção, a oportunismo e a mofo.
    Porque é que as "listas de espera" para os lares não são tornadas públicas?
    Porque é que os ordenados dos "irmãos" e "mesários" não são tornados públicos?
    Se calhar é por solidariedade.
    É que eles são muito solidários.

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  2. Há muita gente que bate com a mão no peito a dizer que respeita e cumpre a palavra de Deus e as Obras da Misericórdia, mas na verdade estão lá para se servir... Pena não existir imprensa local livre e independente sem receios de expôr a verdade. Talvez se tenha de convidar a jornalista Ana Leal para vir cá: quanto ganha e que benefícios tem o Provedor? É o único membro da direcção que recebe benesses? Será que todo o dinheiro é usados só na realização das Obras? Será que não andaram a colocar nos quadros da instituição pessoas desnecessárias apenas porque são amigas dos responsáveis? Talvez o escândalo da Raríssimas abra os olhos a quem de direito. Ou então só quando chegar a nossa hora é vamos ter de prestar contas a Deus...

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  3. E isso mesmo. Ai esta o irmao Alexamdre a arranjar base de apoio para vir a substituir o atual Provedor pelo interesse publico com cerca de 2000€ memsais.,

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  4. Nós sabemos que eles sabem que nós sabemos...
    Mas é mesmo bom que se saiba e que vá ficando assente que toda a gente sabe que aquilo, por mais água benta com que se besuntem, não passa de uma corja institucionalizada de corruptos e traficantes de influências com o dinheiro dos outros.

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