sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Ex-presidente da junta da Beselga (PS) candidata-se pelo PSD

“Apunhalado pelas costas” é como Carlos Silva Lopes, ex-presidente da junta de freguesia da Beselga (2005-2013) se sente depois de o PS Tomar, sem qualquer explicação, o colocar fora da lista para a junta de Madalena/Beselga e de lhe atribuir um 15° lugar na lista para a assembleia municipal, lugar não elegível.

Apesar de ser o secretário da junta e militante do PS, Carlos Silva Lopes não recebeu qualquer explicação para o seu afastamento por parte do presidente da junta, Arlindo Nunes, nem da estrutura concelhia do PS.
“Fui excluído da lista para a junta sem me dizerem nada e depois deram-me um 15° lugar na lista para a assembleia municipal. Estão a gozar comigo!”, lamenta o autarca que, antes de ser presidente da junta da Beselga, desempenhou outros cargos.
Perante esta situação, Carlos Silva Lopes demitiu-se do PS, apresentou no tribunal uma carta de renúncia ao lugar na assembleia pelo PS e aceitou o convite para ser n° 2 na lista do PSD, encabeçada por Elizabeth Torres.
“Não pedi lugar nenhum, mas o PSD convidou-me e, depois daquilo que o PS me fez, eu aceitei. Sinto-me com capacidade, com força e estou disponível para trabalhar pela freguesia, independente do partido A ou B, sou amigo de toda a gente”, afirma.
Depois de se demitir do partido e de integrar as listas do PSD para a junta, Carlos Silva Lopes foi abordado pelo atual presidente da Junta tendo este informado de que lhe iria retirar os pelouros, exigindo a devolução das chaves da sede da junta e do telemóvel.
O antigo presidente da junta da Beselga entregou tudo mas, após consultar o advogado da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), foi informado de que não tinha obrigação de entregar as chaves e o telemóvel porque continua em funções como secretário da junta até ao fim do mandato.

Magoado com toda esta situação, Carlos Silva Lopes critica a forma “em piloto automático” como a junta de Madalena/Beselga é gerida e lamenta a falta de diálogo e a atitude discriminatória por parte do presidente da junta, Arlindo Nunes.

4 comentários:

  1. Isto é a politica no seu pior.Está na moda concorrer a lugares mudando partidariamente.Este Sr. não está só pois existe um presidente de junta que concorreu 2x pelo PSD e nunca ganhou depois concorreu como independente e ganhou e este ano vai concorrer pelo PS.Que tipo de politica é esta?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É a política normal, simplesmente. Porque se os jogadores de futebol mudam de clube por dinheiro e os adeptos aplaudem...

      Eliminar
    2. Pois é aqui está o resultado misturar politica com futebol´é uma demonstração que não sabe ou não aprecia nem politica nem futebol.Dizem os entendidos politica religião e futebol não são para se misturar.


      Eliminar
  2. É de lamentar que o Carlos Silva, que fez um excelente trabalho enquanto presidente da junta da Beselga e neste mandato pela freguesia unificada, tenha tido de abandonar a sua antiga "casa".

    Mas, dado o facto do PS ter integrado na sua lista pessoas sem
    Idoneidade, verticalidade e valores de urbanidade adequados ao serviço público, descupabiliza esta situação.

    Esta foi a primeira, mas não será a única baixa entre os socialistas de sempre, face aquilo que se vem passando, numa deriva extremamente perigosa no seio do PS e das suas listas.

    É um ponto a favor da candidatura adversária do PS, visto o Carlos ser um bom e trabalhador autarca.

    ResponderEliminar