domingo, 9 de julho de 2017

O melhor e o pior da Festa Templária

Prestes a chegar ao fim mais uma edição da Festa Templária (de 6 a 9 de julho), em Tomar, é tempo de balanço. A falta de informação sobre a festa foi uma das principais lacunas detetadas. Ao blogue Tomar na Rede chegaram dezenas de pedidos de informação sobre a festa e o programa, nomeadamente sobre horários, locais e percursos.

Incompreensível é a inexistência de um site sobre o evento. Aliás existe um site (www.festatemplaria.pt/pt/tomar/) mas refere-se à festa de 2016. Com menos história e menos património, Torres Novas aqui ao lado, dá cartas neste capítulo.
O espetáculo do cerco ao castelo deveria ter uma terceira representação uma vez que centenas de pessoas não puderam assistir por causa da limitação de lugares.
As duas únicas casas de banho públicas (nas escadinhas de Santiago e junto ao estádio) além de não estarem sinalizadas são insuficientes para as necessidades. Chegámos a observar um homem vestido à Templário a urinar num canto (Gráfica) da rua Infantaria 15. Tal como acontece no Congresso da Sopa e na Festa dos Tabuleiros, deveriam ser instalados sanitários amovíveis em vários espaços da cidade nomeadamente nos locais de maior concentração de pessoas.
Deveria ser criado um posto de informação na Praceta de Olivença ao fundo da Corredoura para esclarecer os visitantes sobre o evento.
Alguns comerciantes e moradores protestaram contra a sonorização nas ruas por transmitir quase sempre a mesma música Celta, com gaitas de foles, durante todo o dia e em volume demasiado alto.

Positivo
Cortejo Templário noturno
Integração de delegação de Ponferrada (Espanha) e da comunidade estrangeira em Tomar no cortejo
Arraial e mercado Templário no Mouchão
Participação das juntas de freguesia no cortejo e nas tasquinhas
Participação das coletividades nas tasquinhas
Adesão dos comerciantes ao espírito da festa
Limpeza de dejetos após a passagem dos cavalos
Grupos de animação de rua
Bobo
Espaço infantil Jardim das Brincadeiras

Negativo
Inexistência de um site sobre o evento
Falta de informação sobre o evento (programa pouco divulgado e incompleto)
Ausência de sinalética
Inexistência de casas de banho públicas
Trânsito na rua Marquês de Tomar e Levada imediatamente após a passagem do cortejo Templário, com milhares de pessoas nas ruas
Falhas no som e na luz no cerco ao castelo na quinta feira
Má visibilidade nos acessos ao local do cerco ao castelo, com algumas pessoas a tropeçarem
Falta de folhetos com o programa do evento nos cafés e espaços públicos
Forma apressada como passou o cortejo Templário noturno.
Música monótona e irritante nas ruas e em volume demasiado alto
Fecho do posto do turismo às 18 horas com milhares de visitantes em Tomar
Centenas de pessoas frustradas por não poderem assistir ao cerco ao castelo devido à limitação de lugares
Excesso de zelo por parte da polícia a multar todos os carros mal estacionados, sabendo-se que havia falta de estacionamento
Relvado do Mouchão estragado devido à realização no local do mercado e arraial Templário
Jantar Real (dia 7) mal servido para o preço (30 euros) no Convento de Cristo

14 comentários:

  1. A parte negativa praticamente abafou o positivo.Continua a teimosia de Tomar não ter sanitários publicos suficientes pelo qual as entidades competentes não ligam o minimo a esta vergonhosa situação.

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  2. ESSA CIDADE MERECIA MUITO MAIS.MAS COM ESTE PRESIDENTE NADA HÁ A FAZER DEVE SER CORRIDO PARA SEMPRE NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.SAUDADES DOS VELHOS TEMPOS EM QUE EXISTIA UM FRENESIM DE MANHAM A NOITE NAS PRINCIPAISS RUAS, INCLUINDO A ENTREDA QUEM VAI DE CARVALHOS DE FIGUEIREDO.

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  3. Tomar também é uma “cidade templária” conforme podia ser outra coisa qualquer, conforme o podia ser outra cidade qualquer.
    Trata-se de uma tótózada tipo “coisa medieval” como se vê aí por tido o lado, só que, desta vez feita por uma empresa de Gaia.
    Os figurantes – quer dizer: os parvos de serviço – é que são de Tomar… ou de outro lado qualquer, tanto faz.
    Diz que é para “chamar turistas”.

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    1. Já percebi,

      Assim sendo são todos tótós, os que fazem e os que escrevem coisas como acima.

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    2. Com a "empresa de Gaia" vieram grupos muito bons de recriação medieval, sinta-se grato por isso.

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  4. penso que o desfile e toda a festa esta a evoluir de ano para ano ,em minha opinião foi muito positiva

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  5. Em que local estava anunciado que havia limitação de entradas na Mata para assistir ao Cerco?!
    Eu sou de Tomar, mas houve dezenas de turistas estrangeiros que ficaram desiludidos pois era perto das 23 horas e os portões da Mata encerrados e nenhum esclarecimento. Dada a procura, podiam ter feito uma encenação extra.
    Para a próxima, sugiro o levantamento de bilhetes gratuitos de forma a controlar e para que cada um não fique na expectativa se entra ou não na Mata para assistir à encenação.

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  6. Senhor Anónimo que não gosta da Festa Templária: durante a Festa não saia de casa, pois não faz falta. A "tótózada" gosta desta Festa e espera que ela evolua de ano para ano, como se tem vindo a verificar. A Festa dos Tabuleiros também foi inventada e posteriormente “atualizada”. Há tradições que terminam e há tradições que se criam. Um dia a tourada irá terminar. No futuro a Festa Templária poderá ter mais impacto internacional que a Festa dos Tabuleiros – e eu também adoro a Festa dos Tabuleiros.

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    1. A festa ´e de todos e para todos e ninguem tem de ficar em casa,mesmo que não goste,pois hoje num café com Tomarenses todos foram unanimes em apontar muitas situações que poderiam ser melhores.Todos têm direito a ter opinião e todos devem ser respeitados

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    2. A Festa não é de todos - é só dos que gostam dela. Quem não gosta também pode ter opinião - e pode inclusive não ver uma coisa que não gosta - eu pelo menos quando não gosto de alguma coisa tento afastar-me dela... A Festa não é como a família em que não a podemos escolher.

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  7. Se viessem para aqui dar soluções aos problemas e não queixarem-se faziam melhor. Os problemas estão acima descritos. Mais vale ter fraco /mau/pouco desenvolvido, etc do que não ter nada. Em Tomar as pessoas ou se quiexam que não há nada, ou que o que é feito não presta e não vale a pena - fiquem em casa amigos, ninguém vos pede nada. Soluções, não mais problemas. E de ano para ano é que se vai aprendendo. Quanto à "totozada", adorava ser tomarense e acima de tudo ter participado nesse grupo, porque por ridículo que possa ser aos olhos do sr./sra., aos de muitos é uma forma de dinamizar, socializar, integrar e divertir. Se é totozada, fique em casa a ver a julia pinheiro. Mais iniciativas destas, e melhores cada ano, é o que se pede.

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    1. Se lhe interessa vou ser franco pois não vejo a Júlia Pinheiro ou outras colegas e estou em casa,mas isso não me retira o direito de ter opinião e devo informar se estou de acordo ou não a potitica nunca entra como motivo de opinar.

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  8. É com alguma satisfação pessoal e um certo desgosto por pertencer a este colectivo de gente pimba que constato que tenho razão.
    Se não fossem pimbas e parvos não se tinham efectivamente enxofrado com a referência. Ou será que são cavaleiros e Templários? E acham que a Júlia Pinheiro está abaixo dessa encenação que consideram medieval?
    Imagino-os a verem-se ao espelho:
    Ó pra mim que sou um Templário!

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    1. E isto começa porque alguns pensam que os outros não podem ter opinião.Eu por exemplo detesto a palavra pimba mas respeito porque existem gostos para tudo.

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