segunda-feira, 31 de julho de 2017

Diretora do agrupamento Nuno de Santa Maria mantém equipa

Celeste de Sousa, diretora reconduzida do agrupamento Nuno de Santa Maria, de Tomar, nomeou quatro mulheres para os cargos de subdiretora e adjuntas, as mesmas que já ocupavam os lugares desde 2013.
Segundo o despacho publicado hoje no Diário da República, a subdiretora é Natália Prazeres Martins Mendes Nogueira e as adjuntas são Ana Maria Bártolo Martins Dias, Ana Célia Esteves Costa e Marília dos Prazeres Rodrigues.

9 comentários:

  1. Há algumas imprecisões e muitas lacunas que se justifica emendar nesta “notícia”.
    Seriam de pormenor, se não fossem “todo um programa”. Vejamos:
    A Excelentíssima Senhora Directora “reconduzida”, juntamente com a referida Natália Prazeres Martins Mendes Nogueira, não estão lá desde 2013. Estão há muitíssimo mais. Para se mais honesta, estão há muitíssimo demais. Parece até que já se vislumbra uma continuidade numa outra “Prazeres”; mas pode ser só impressão nossa.
    É que sob o nevoeiro e pela calada de uma certa institucionalidade, esta escola, fazendo jus ao passado elitista que acha que a honra, veicula e pratica as práticas académicas mais abjectas nos tempos modernos.
    Sei do que falo. Passaram, por lá os meus dois filhos e com muita frequência me continuam a chegar testemunhos, passados e presentes daquela ordem de coisas.
    Eu dou alguns exemplos:
    - Havia uma senhora professora que avaliava “as atitudes”. Aquilo era uma avaliação que se dava aos estudantes mais velhos que se prestavam a dar explicações aos mais novos e com mais dificuldades. Os meus filhos tiveram que gramar. Tiveram que deixar de estudar para eles, para ensinar os outros. Até aqui tudo bem. O que eles não achavam lá muito bem era que a senhora professora que lhes avaliava as atitudes, desse explicações em casa dela, ganhando “do belo”.
    E como toda a gente sabia, não passava pela cabeça de ninguém que “a Natália e a Celeste” não soubessem também.
    Nesta escola faziam-se – e fazem-se, presumo – turmas de “filhos de professores”. São turmas de betinhos da “sóçáite”, inteligentes ou atrasados mentais, em que tudo se organiza – desde os colegas mais inteligentes “do povo”, até à selecção dos professores mais adequados, para que aquele grupinho tenha muito sucesso escolar. Isto é feito com método e critério. Isto pode até ser (e é) testemunhado pelo pessoal de secretaria que participa obedientemente na coisa.
    É uma escola que não consegue motivar os alunos a ler um livro, mas onde se discute futebol e o Benfica nas aulas de português.
    É uma escola em que a associação de pais é uma mera e bem controlada extensão da direcção – quer dizer: da Celeste e da Natália.
    Podia dar muitos mais exemplos desta ordem de coisas. Não sei se vale a pena. Para os alunos que têm que lhes ajude a interpretar as coisas, não deixa afinal de ser uma boa escola, um bom exemplo, de como o mais endémico e sonso fascismo se reproduz no cumprimento formal das normas da democracia. E os nossos filhos precisam de saber em que sociedade os parimos.
    As senhoras foram “reconduzidas”; outras cooptadas.
    É mesmo caso para dizer:
    A elas e às suas excelentíssimas famílias, apresentamos os mais ilustres cumprimentos. A bem da Nação!

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    1. Na escola ao lado a Jácome Raton durante estes últimos 25 anos foram sempre os mesmos, alternadamente que estiveram a gerir pessimamente a escola, com estes senhores Ribeiro & Possante e Lda, a Escola Jácome passou duma escola de excelência para uma escola de me....(fraca).
      Uma escola de amigos e para amigos e quem não era amigo/a sofria represálias.

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    2. Espero, e acredito, que o professor Paulo Macedo acabe com esse sistema, que tem beneficiado e protegido os amigos e que extinga a quinta Jácome Ratton, para que futuramente toda a comunidade, tenha tratamento igual.

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    3. É verdade a Jácome têm alguns lacaios e lambe botas

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  2. Primeiro estudei no Liceu e nunca senti que fosse uma escola elitista, já nos anos 80 diziam isso.... era uma escola de extrema exigência onde passar era muito complicado...tanto para rico como para pobre.
    Quanto actual directora já está lá desde o final da década de 90...
    Fez um excelente trabalho, se é democrática talvez tenha razão... Agora se lá está a tanto tempo a culpa não é dela alguém a tem reeleito sucessivamente...como presidente do conselho directivo...mais tarde mudou para Directora do ESSMO, e quando estava no final foi criada uma aberração que são os agrupamentos...que lhe permitiu continuar....se neste mandato devia ter ido eleições como o dos Templários penso que sim.
    Agora como a senhora diz que a turmas feitas por encomenda e os funcionários da secretaria sabem...então deviam de falar.
    A Drª Natália tem virtudes e defeitos tenta ajudar ao máximo os alunos...comete erros todos cometemos.
    Os pais se quisessem podiam intervir sim mas tinham de ser todos não se demitirem do ser.
    Agora não e a Celeste que define as aulas se são do Sporting ou do Belenenses.... Talvez os miúdos não lerem não seja culpa da Natália ou da Celeste mas sim dos próprios pais que não transmitem hábitos de leitura aos meninos.
    Para terminar uma escola e o que os alunos e professores encarregados de educação funcionários....todos juntos formam a escola e tem poder de a transformar para o bem de todos...talvez se todos cumprissem as suas obrigações fosse diferente e não a Escola da Celeste ou da Natália.

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  3. Eu também sou professora em Tomar e também sei e confirmo o que a primeira interveniente disse. Conheço aquilo por dentro e por fora. Mais: toda a comunidade docente cá da terra o sabe.
    Assim como sabemos que é duma enorme hipocrisia o discurso ventríloquo da anónima seguinte.
    Era o que faltava um menino ou menina que beneficia daqueles esquemas, admitir que eles existem. É que: ou é sonso/a e acha que o esquema é democrático e ele superior, ou então sabe, como toda a gente sabe, e só pode dizer aquilo. Quem tiver a mínima duvidazinha, basta ver a composição (em termos de alunos) de tais turminhas e confirmar a coincidência da atribuição de tais professores/as.
    Agora invocar que as funcionárias que sabem e/ou participam na coisa venham prá rua por a boca no trombone… e sugerir que, não o fazendo elas é porque a coisa não existe, é mesmo tentar mandar areia para os nossos olhos.
    Ou então invocar a falta de participação dos pais lá das aldeias numa escola daquelas;ou mesmo referir, como é feito, “que os alunos e professores encarregados de educação funcionários....todos juntos formam a escola e tem poder de a transformar para o bem de todos” é mesmo esconder a responsabilidade das directoras atrás de um colectivo que verdadeiramente não exixte.
    Mas então, para “compensar” do mal que dizem, ou para limpar essa imagem, porque não chutam prá frente com as obras e os actos de que acham que se orgulham?

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    1. Fui aluno daquele estabelecimento e apenas me referi aos anos que estudei lá...nos anos 80 e garanto que os seus colegas eram bastante justos . Segundo ponto se docentes funcionários encarregados de educação ...acham que são turmas feitas por encomenda...porque razão não fazem nada...Agora a uma verdade se a situação e e que se referem e não posso dizer que não porque não falam lá dentro e continuam a matricular lá os filhos.... é ridículo. Quanto a direcção só está lá porque alguém elege...e verdade que não devia ser o conselho geral a renovar...e a Celeste devia ter tido atitude do professor do Agrupamento dos Templários...permitir discussão e teria saído caso fosse reeleita reforçada.......não é isto caríssima colega que apreendemos nas faculdades....e na escola se não defendermos a democracia ela morre....!!!

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  4. Fui aluno daquela escola e infelizmente também a minha filha é aluna da mesma.
    Confirmo e reitero tudo o que primeiro interveniente disse.
    É uma escola onde as turmas são constituídas segundo os sobrenomes ou as ocupações dos paizinhos e os professores escolhidos a dedo para essas mesmas turmas.
    É uma escola onde reina a diferenciação entre os que podem ter e os que não podem, contrariamente ao que devia ser- um espaço de igualdade de oportunidades na aprendizagem que começaria desde logo na constituição das turmas.
    É uma escola onde se varrem problemas para debaixo do tapete para se parecer bem nas estatísticas ou se aconselham alunos a sair para se dar a tal imagem de elite!
    30 anos volvidos nada mudou!

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    1. Se a escola e assim tão má teve uma experiência negativa nela, e presumo que ama a sua filha como a matriculou numa escola medíocre...!!!

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