quinta-feira, 29 de junho de 2017

Câmara contrata empresa de Santa Maria da Feira para organizar Festa Templária

A câmara de Tomar assinou no dia 6 de abril um ajuste direto com uma empresa de Santa Maria da Feira para “conceção, criação e organização do evento Festa Templária 2017” em Tomar, que vai decorrer de 6 a 9 de julho.

O contrato, no valor aproximado de 91 mil euros, foi assinado entre a presidente da câmara e José Manuel Ribeiro de Pina, representante da empresa.
No documento refere-se que a festa desenvolve-se na envolvente do Castelo Templário (Mata dos Sete Montes), no Castelo Templário / Convento de Cristo e no centro histórico da cidade.
Apesar de faltarem poucos dias para o evento, o site da Festa Templária não apresenta qualquer informação sobre a edição deste ano.
E entretanto, a câmara procura voluntários que ajudem na festa.

3 comentários:

  1. Essa coisa a que chamam “festa Templária” é uma das maiores tótózadas dos tempos modernos provincianos. Não tem tradição, não tem referente, não tem ponta por onde se pegue.
    Trata-se de uma encenação pimba e parva, protagonizada por gente pimba e parva, com gente parva a assistir.
    Estas autarquias, pimbas e parvas, acham que têm de fazer coisas. Eventos. E então se tiver uma palavra a dar para o histórico, até parece profundo e cultural. E caso tenho muitos a fazer e outros a ver, até parece popular e, quase diria, tradicional.
    O enraizamento cultural, histórico e cultural da coisa revela-se precisamente nisso: no outsourcing.
    E se, por mera hipótese, faltar público a assistir, também haverá empresas que alugam figurantes para a moldura humana que for necessária e suficiente.
    Uma coisa é certa: o sucesso está sempre garantido, que edilidade é eficaz!
    O dinheiro vai havendo. E se por mera hipótese faltarem apoios ou subsídios, há sempre aquela solução que nunca falha: carrega-se no munícipe, no automobilista que quer estacionar, no feirante… em tudo o que mecha ou tente trabalhar com um mínimo de honestidade.

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    1. Ah, os velhos do restelo presentes em todo o lado! Se calhar a menina (assumo que é fêmea e com uma certa idade, para escrever o que escreveu) pensa que o turismo nasce do chão, como a água, e que não precisa de ser trabalhado. Se calhar ainda é uma das iluminadas que espera que venha a tal revolução industrial milagrosa que salvar a cidade e que tanto é falada pela gente como a senhora que não precisa de trabalhar, quando o turismo é actualmente a base da nossa economia e dá trabalho a milhares de pessoas.

      O que interessa aqui não é quanto a festa custou nem a quem se vai pagar, é o retorno do investimento que fica na nossa cidade. Se não gosta, fique em casa, porque nada de mau pode sair daqui.

      Passe bem e tente não ter um aneurisma entretanto.

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  2. Esta gentinha (pimba e parva) acha que é só por se vestirem de parvos e chamarem àquilo uma festa Templária que se compra em Outsourcing, que chovem prái turistas a rodos.
    Há turistas parvos, lá isso há.
    Mas normalmente o que dá para o turismo, enquanto o turismo não degrada de vez, tem de ter um mínimo de autenticidade.
    Aquilo não tem.

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