quarta-feira, 12 de abril de 2017

Problemas no centro de formação profissional de Tomar

Entrada agora reservada a professores e funcionários
Há vários anos que o centro de formação profissional de Tomar tem problemas de infiltrações de água, situação que se tem agravado. Quando chove, os funcionários têm de espalhar baldes e alguidares pelos corredores para aparar a água. Mais grave e preocupante é quando a água da chuva cai pelos apliques de iluminação elétrica como o caso que a foto mostra.

Este é apenas um de muitos problemas que o centro de formação apresenta.
No inverno, a falta de aquecimento nas salas e nos gabinetes obriga a que funcionários e professores tenham de levar aquecedores de casa. E no verão o problema é o calor insuportável em algumas salas de aula uma vez que também não existem sistemas de refrigeração.
Os formandos queixam-se igualmente do fraco sinal da internet no sistema wi-fi, uma ferramenta fundamental tanto para professores como para alunos.
Sem qualquer explicação, desde janeiro os alunos começaram a ter de entrar pelas traseiras do centro. Ou seja, têm de contornar as instalações conforme indicações do segurança já que estão proibidos de entrar pela porta da frente, reservada aos professores e funcionários.
Outra forma de discriminação, esta mais antiga, é a proibição de estacionamento das viaturas dos formandos no parque interior do centro, onde existem dezenas de lugares vagos. Os alunos são obrigados a procurar lugares para estacionar nas redondezas onde são muito limitados e sem condições.
Alguns formandos lamentam também que certos formadores, sem preparação e sem brio profissional, se limitem, nas aulas, a projetar powerpoints tirados da internet.
Sobre todos estes problemas, pedimos informações e esclarecimentos à diretora do centro mas até ao momento não recebemos qualquer resposta.
Água da chuva cai do candeeiro

Estacionamento reservado a professores e funcionários

7 comentários:

  1. Coitadinhos dos formandos e dos funcionários! Sem aquecimento e sem refrigeração, vejam lá bem! E os formando discriminados por não poderem entrar pelas portas reservadas aos formadores!
    Estão a gozar, ou quê? Vão mas é aprender a viver, está bem?

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    1. É verdade, deviam ter vergonha, por determinadas atitudes....

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    2. Foi mal informado da porta... a porta de formadores e ainda outra. Esta que se fala é a porta principal de entrada que qualquer pessoa excepto os formandos podem entrar... e quando digo qualquer pessoa, é qualquer pessoa mesmo... obrigando a que se dê por vezes a volta ao centro debaixo de chuva...

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  2. O Centro de formação nunca foi propriamente um sítio que pautasse pelo mínimo respeito pelas pessoas que têm de lá andar. E lembremo-nos que normalmente são dos mais fragilizados da sociedade.
    Mas a gerência de agora ultrapassa todos os limites da indignidade.
    O PS, ou a geringonça em geral, mandou para cá uma comissária política indesejada pelo próprio PS lá das terras de Leiria que controla com a arrogância dos broncos autoritários o que eles chamam de Médio Tejo: coisa que vai da Sertã a Torres Novas, passando por Abrantes e Tomar; tudo ao molho: centros de emprego e formação. No Centro de formação a equipa é adjuntada com uma rapariga cujo percurso político-profissional contempla, dizem, uma ex proximidade com Miguel Relvas.
    Seja no centro de formação seja no do emprego, o autoritarismo e mesmo a agressividade para com os utentes é mesmo a norma. E mesmo no que refere aos funcionários, ao que consta, só escapam, ou são mesmo capos, quem veio da mobilidade, já indesejado de outros serviços públicos e com o passaporte devidamente passado na sede partidária.
    Em Alfarrarede há um “pólo” que é uma espécie de extensão deste centro de formação. Pois aí, parece que as irregularidades – dizem-no os pais dos formandos – são mesmo de outra índole e bem mais graves.
    De facto aquele centro nunca foi propriamente um local aprazível. Há cá salas de aulas interiores sem respiração que no verão são autênticas frigideiras. E uma vez, consta e é verdade, uma directora que agora faz parte da geringonça em Ourém, obrigou os reclamantes e uma formadora a terem aula de formação no meio do estacionamento, ao sol em pleno Julho.
    Mas compreende-se que seja preciso poupar. Porque é preciso poupar para ter dinheiro para arranjar a viatura (nova e com ar condicionado) que a senhora que a senhora directora estampa por “falta de travões”.
    Pobre terra e pobre gente desta terra. Politizaram estes cargozecos no pressuposto de que era preciso uma sensibilidade não burocrática para gerir e formação e o emprego locais. O resultado está à vista: os geringonços cá da terra não tiverem nem gente minimamente capaz nem capacidade para se oporem à exportação e recepção dos indesejados de outras bandas.

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  3. São gravissimas estas denuncias. Alguém responsável deveria dar explicações para o que se está a passar. É inadmissivel. Verdade seja dita que a maior parte dos formadores são admitidos por causa do cartão do partido e não pelas suas competências... Infelizmente

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  4. Há vários factores que levam a que nada se faça para que este horror seja corrigido:
    Em primeiro lugar, é que quem está no poder a nível nacional deveria estar na oposição. Aí procurariam factos e argumentos para desgastar quem mandasse. E haveria uma vaga hipótese de darem atenção a isto.
    Depois, quem esteve no poder e agora está na oposição está cheio de rabos de palha. Porque esta lição foi aprendida com eles. Portanto também nada fazem.
    E porque esperam que, quando chegar a vez deles, possam voltar ao mesmo.
    Haveria muito mais:
    A esquerda (o PC) perdeu o norte. Não sabe o que é classe operária, não sabe o que é povo, não sabe o que são pobres. Entretém-se com filarmónicas, jardins e cemitérios. Para mostrar obra, dizem.
    A outra esquerda (a dos betinhos do Bloco), ou anda na universidade, ou está contra Almaraz, ou está a favor dos abortos gays. Um dia destes chamaram uma Mortágua para abrilhantar a mesa de uma apresentação de lista que fizeram para eles mesmos. Povo, povo, daquele que planta batatas… ou do que anda no Centro de Formação se não tiram-lhe o subsídio… sei lá.
    A degradação e definhamento da sociedade portuguesa (vidé Tomar), está portanto em todo o lado. Nas instituições, nas regras do jogo político, na classe política, no povo, nos quadros.
    O Salazarismo deu naquilo. A democracia deu nisto.
    E agora: lutamos por quê? Fugimos para onde?

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  5. O primeiro anónimo está cheio de razão.
    Onde é que já se viu? Formandos da formação profissional, gente aí das aldeias e tudo, de carro? Pró centro de formação de carro? E ainda por cima querem Wi Fi que para estarem a olhar para os telemóveis e a coçá-los com o dedo! E mais essa: telemóveis|
    É carros e telemóveis.
    Não querem é fazer nada!

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