sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PSD diz que gestão camarária PS/CDU é “catastrófica”

Na segunda feira, dia 31, foi aprovado na câmara de Tomar o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2017, com os votos favoráveis da coligação PS/CDU, as abstenções dos vereadores Rui Serrano (PS) e Pedro Marques (Independentes) e os votos contra dos vereadores do PSD, João Tenreiro e António Jorge.
Em comunicado enviado à imprensa o PSD questiona “no que é que este Orçamento contribui para um incremento da atratividade das empresas e para a fixação de pessoas em Tomar?”
E o PSD responde: “em nada! Pois este é um orçamento desprovido de uma estratégia para Tomar, onde a propaganda e a demagogia se tornam nos alicerces desta Governação PS/CDU que é no mínimo, catastrófica”.

Os autarcas laranja consideram o orçamento “vazio”, em que “se aumentam as taxas e a receita é cada vez menor”.
“Este é um Orçamento completamente oco, baseado apenas em medidas avulsas, sendo que em sede das Grandes Opções do Plano não se vislumbram medidas assentes numa estratégia para o Concelho de Tomar”, acusa o PSD para quem “é no mínimo vergonhoso que se gastam em Estudos e Pareceres (350.000,00€), sendo ao mesmo tempo indecoroso o que se prevê gastar com Outros Trabalhos Especializados (860.000,00€)”.
Para o PSD, a câmara “gasta cada vez mais dinheiro “à lá carte”, ou seja, sem qualquer critério ou planeamento”. E dá como exemplo as rubricas assentes em “Outros” que chegam a ultrapassar o montante de 2.800.000,00 €. “Cremos, por isso, que se esconde onde se gasta o dinheiro dos munícipes em detrimento do real investimento em prol da população”, acusam.
Os autarcas do PSD dizem que a gestão PS/CDU faz política “com base em promessas que são impossíveis de cumprir, utilizam-se os recursos da Autarquia em prol de uma política altamente propagandística, onde as Freguesias do Concelho de Tomar não são tratadas de forma igual”.
E o comunicado termina com uma crítica ao vereador da CDU: “incrivelmente o Vereador Bruno Graça fala no envelhecimento da população e na diminuição dos residentes no Concelho. No entanto pergunta-se: o que se faz ou se propõem para inverter esta situação?”
O comunicado do PSD Tomar pode ser lido na íntegra aqui

Em contraponto, aqui fica a informação oficial da câmara de Tomar
Orçamento do Município para 2017
Apostas na coesão social, desenvolvimento e proteção civil, a par da contenção de despesa

Foi aprovado na reunião de Câmara da passada segunda-feira o Orçamento do Município de Tomar para 2017, cujo valor global ascende a 36.378.184 €. Este orçamento apresenta uma redução de 1,8% face ao orçamento do ano anterior, apesar de incluir uma parte significativa de fundos comunitários (13,3% do valor global), no âmbito do Portugal 2020.
O documento assume grandes objetivos: coesão social, desenvolvimento urbano e económico, proteção civil e gestão e equilíbrio das contas.
O primeiro materializa-se em intervenções em habitação social, quer sejam de cariz material quer de apoio ao arrendamento e atribuição de apoios em situações de carência.
O desenvolvimento urbano e económico passa pela regeneração urbana, desde a requalificação de espaços públicos à intervenção em património, passando pela promoção externa do concelho, e no qual se inclui a construção de Centro Escolar da Linhaceira.
Quanto à Proteção Civil, passará pela aquisição de veículos e remodelação e conservação do quartel dos bombeiros, contribuindo assim também para o segundo objectivo.
Finalmente, mas não menos importante, é o objectivo de gestão e equilíbrio das contas do Município. Ainda que os principais problemas que causavam constrangimentos, como era o caso da Parq T, estejam já ultrapassados, mantém-se o rigor na gestão orçamental e equilíbrio de contas que vinha já do orçamento anterior.
Num documento marcado por uma forte contenção na despesa, a exceção serão as transferências para as juntas de freguesia, que crescem de 770.000 € em 2016 para 1.178.000 € em 2017, com o aumento de 10% nos acordos de execução e de 15% nos contratos interadministrativos.

4 comentários:

  1. Catastróficos foram os dezasseis anos de governação do PSD, que para além de não fazer obra de jeito, estragou dinheiro para agora terem que andar a pagar as dividas e não poderem fazer melhor para o concelho... É preciso ter bom senso!

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  2. Nao sendo eu partidário seja de que partido seja, aliás acho revoltante como as pessoas ainda votam, dada a qualidade assaz medíocre dos políticos em Portugal, permitam-me a seguinte opinião:
    O PSD sofre de amnésia com toda a certeza, esquecendo-se que esteve 16 anos na gestão do Município e da herança que deixou...
    1º)- Gastos dizem eles indecorosos.
    - Já se esqueceram com toda a certeza dos gastos indecorosos que fizeram na rotunda cibernética, no estádio municipal que ficou ainda pior do que estava, da ruína para o município que foi a construção do parque nas traseiras do município, da medida recente em conjunto com os independentes de alteração das reuniões camarárias de bi-mensais para semanais com o inerente aumento da despesa sem que isso implique melhorias para os serviços, entre outros;
    2º)- Falam do envelhecimento da população e da saída de pessoas do concelho, até aí correcto, mas esquecem-se de dizer que isso é o resultado das politicas do PSD, PS e CDS quando em exercício de funções no poder central, portanto em demagogia, sendo que o ditado "diz o roto ao nú...." aplica-se na perfeição...
    3º)- Quanto às promessas impossíveis de cumprir a que se referem!?
    Será à resolução do problema do flecheiro que está em vias de ser resolvido, e que o PSD enquanto esteve na Câmara nada fez, será o arranjo da estrada da serra que finalmente está a ser feito, será o arranjo da estrada de Palhavã que em breve irão começar as obras....
    Nao me querendo alongar mais, penso que seria melhor para o Concelho que o PSD e restantes partidos adoptam-se uma atitude de cooperação em vez do bota abaixo de que vem sendo hábito desde o inicio do actual mandato...

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  3. Uma das principais causas dessa fuga foi p preco praticado na habitaçao em Tomar, noutros conselhos era e continua a ser mais baixo o metro quadrado,isso conseguio-se controlando a emissao de licenças só as emitindo para alguns contrutores fazendo com a oferta no tempo das vacas gordas fosse baixa e como alguns jovens não estavam abunados e pensando nos encargos futuros tiveram de sair da cidade aonde nasceram. 4

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  4. E a do PSD? Com os excelentes elementos que tem há-de ir muito longe. Parabens!

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