quinta-feira, 7 de julho de 2016

Festa Templária anima Tomar até domingo

Tem início nesta quinta feira, dia 7, em Tomar mais uma Festa Templária que se prolonga até domingo, 10.
A recriação do cerco de 1190 ao castelo Templário na Mata dos Sete Montes é o evento de destaque da primeira noite, espetáculo que se repete na sexta feira.
Outro ponto alto é o cortejo noturno dos cavaleiros Templários no sábado desde o castelo até à igreja de Santa Maria do Olival.
Todos os dias há atividades na Praça da República, Mouchão e zona desportiva.
Não faltam as tasquinhas e uma feira de artesanato, entre outras atividades.
A organização é da ADIRN, Instituto Politécnico de Tomar e Município de Tomar.

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5 comentários:

  1. Tão giro, tão giro, tão giro, sei lá!

    Essa tal ADIRN é uma coisa privada onde se ganham uns cobres comunitários com iniciativas a dar para o turísticó-cultural.
    A câmara é o que é: uma pessoas que lá estão, ora dum partido, ora do outro, dizendo mal ou fazendo pior à vez à vez. E fazem-se coisas desta. Eventos, consideram eles. Eventos ditos históricos sem pêva de tradição ou referente cultural.
    Depois o tal Politécnico. Não consegue captar alunos para coisa nenhuma. Vive de uma inércia administrativa que impede que se feche o quer que seja com provas dadas de ineficácia ou mesmo falência, enquanto o orçamento do Estado vai sugando o país até ao reencontro histórico com a nossa atávica e inultrapassável pobreza.
    (Disseram-me um dia destes que o director daquela chafarica, que mora na Alameda, é transportado no carro da instituição, com motorista, para se deslocar de e para “o trabalho”. Parece que o Cambridge, reles teacher temporariamente “dean” vai de bicicleta.)
    Temos então festa templária!

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  2. Mas temos mais
    Temos os figurantes.
    Conheço gente que já se anda a prefigurar para figurar.
    Lembram-me uma definição muito rigorosa e exacta dos escuteiros:
    “Um bando de meninos vestidos de parvos, comandados por um parvo vestido de menino” . Aquilo é o referido e o referente. Tudo muito bem, claro.
    Pois com os figurantes “templários” é uma coisa parecida. Só que um bocadinho mais ridícula.
    São parvos vestidos a “rigor”, mas o parvo que manda nem por isso. Esse, provavelmente está a tratar da vidinha dele. Sabe bem o sentido daquela “performance”, daquele “evento”.
    Tirando os cavalos – as criaturas mais autênticas da coisa – vemos cavaleiros e “cavaleiras templárias” (não se riam), tudo gente a “querer aparecer”, numa cultura de emplastros que começa a ser, essa sim, a genuína tradição dos nossos dias.
    Estas “festas tradicionais” e a ausência de noção de ridículo que implicam são, isso sim, expressão e indicador da nossa pobreza cultural.

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  3. Ridiculous os vereadores acachopados e todos satisfeititos por pensarem que São alguem. E os presidents de junta? Mas o povo dá a resposta certa e deixa a praça vazia. Bem feito!

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  4. Tenho amigos estrangeiros que nos adoram e ao nosso país. De facto somos amáveis e prestáveis e “este país” (como por vezes se refere com menosprezo), é de facto encantador.
    Em quase tudo o que ainda não está tocado pelo espírito desenvolvimentista pimbalhado do poder local é mesmo uma maravilha. Praias, aldeias, vales e rios, em tudo onde se possa estar em paz com o que Deus fez e os antigos deixaram, isto é mesmo o paraíso na terra.
    Mas quando nos querem “animar”, quando gente boçal e bronca, ocupando os “poderes públicos” entende por bem tomar iniciativas e mais ainda quando essas iniciativas são “culturais”, então o Paraíso vira inferno.
    Vem isto a propósito desse aborto cultural com que resolveram incomodar-nos este fim-de-semana. Essa tal Festa Templária.
    Para além da palhaçada ridícula das tochas, túnicas e lanças, a autarquia, em vez de se preocupar em poupar recursos ou em usá-los no que deve efectivamente ser s sua missão resolveu prendar-nos com a instalação de altofalantes pela cidade a azucrinar o juízo e o sossego de quem gostaria de por cá viver dignamente.
    O país é bonito; os portugueses são afáveis. O problema mesmo são estes broncos políticos cuja noção de cultura à anterior às carroças.

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  5. Eu estou para ver, que contas é que autarquia vai apresentar, nomeadamente os valores gastos com o evento. Depois disso teremos que questionar a boa ou má gestão dos dinheiros públicos.

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