segunda-feira, 16 de maio de 2016

O pulsar do turismo e a apatia da câmara

Os dados mais recentes revelam um aumento do movimento turístico em Tomar, seguindo a tendência a nível nacional.
Nos últimos anos assistimos ao surgimento de várias atividades empresariais na cidade com o objetivo de dar resposta a essa crescente procura turística e, em simultâneo, visando cativar e atrair mais turistas.
São exemplos os três hostels que abriram nos últimos anos em Tomar, as Tuk-Tuk, as empresas de guias turísticos (Caminhos da História, Templar Knights, Visit Thomar só para dar alguns exemplos), as lojas de “souvenirs”, as associações e empresas dedicadas às reconstituições históricas e até grupos que se criam nas redes sociais sobre património e história.
Mas todo este esforço privado de tentativa de estimular e explorar o potencial turístico de Tomar de pouco adianta se a Câmara Municipal de Tomar não investir na melhoria da imagem da cidade.
O que assistimos hoje em Tomar é a um desprezo absoluto pela cidade, seja quanto a limpeza, seja quanto a espaços verdes. Isto para não falar da falta de informação turística (painéis informativos estragados e ilegíveis), da falta de sinalética e do estado miserável em que se encontra a generalidade dos sanitários públicos. Podemos acrescentar os parques infantis encerrados para obras que não se vislumbram.
Com que imagem ficam os turistas quando passeiam pelas ruas da zona urbana? Seria interessante fazer-se um inquérito aos visitantes de Tomar à chegada para apurar as suas expectativas e no final da estadia saber com que opinião saem. Desconfiamos que os resultados seriam elucidativos sobre o que a Câmara não está a fazer e que lhe compete.
Já que o turismo é apontado como um fator estratégico de desenvolvimento de Tomar, que a autarquia faça a sua parte porque os privados já estão a fazer e bem.
                                                                                              Manuel da Silva

3 comentários:

  1. Quais dados? Fontes pf...?

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  2. Tomar, abusivamente linda, mas sem brilho. E sem dúvida doença desta e de outras cidades de interior. investimentos públicos sem objectivos futuros arruinaram regiões. Exemplo Obras de recuperação da fundiçao e Mendes Godinho, tem como objetivo a degradação ou a ativação dos espaços com apontamentos semanais ao longo do ano. Quem dinamiza os espaços públicos? A jardinagem ou jardineiros será cousa do passado, ou estamos esperando um carregamento de flores de plástico da China a custo 0. Senhores autarcas ponham em marcha o " engenho ", não falta gente boa e criativa para ajuda concertada. Dialoguem a democracia não esta apenas confinada ao dia de eleições.

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