segunda-feira, 11 de abril de 2016

Centro histórico de Tomar em ruínas (c/ fotos)

Aqui funcionou o Instituto de Línguas
A poucos metros da praça da República, coração do centro histórico de Tomar, estão dezenas de edifícios em ruína num cenário desolador e preocupante em termos de segurança.
As imagens captadas por Leonor Ferreira da rua Dr. Joaquim Jacinto (rua da Sinagoga) são elucidativas do estado de degradação a que chegou o centro histórico de Tomar.
Entre outros, vemos o edifício onde funcionou o Instituto de Línguas de Tomar cujo telhado já ruiu parcialmente.
“Na rua mais bonita de Tomar as casas morrem, esventradas, abatidas, esquecidas, lentamente”, escreveu a autora das fotografias no facebook.










14 comentários:

  1. Fascinante!

    Quantos arquitectos, engenheiros, fiscais e afins tem a Câmara a olhar para o Google a ver se apanham algum desgraçado de um munícipe a construir uma capoeira para o assediar com coimas, processos, projectos, imis e mais sei lá o quê?
    É pena que o modelo de gestão camarária não possa ser posto em causa.
    Nunca poderemos dizer mal deste maravilhosos projectos de gente sábia, que fazem Centros históricos, trocam nome à Zona Industrial.
    A cidade (que ainda há quem diga que é muito linda para o turismo) vai caindo de podre. Os tomarenses vão debandando.
    Isto é deprimente.
    Mas deixem lá. Daqui a pouco vai haver eleições outra vez. Nova corrida, nova viagem.
    Qualquer dia há festa dos tabuleiros e entretanto vai havendo festa templária.

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  2. Os verdadeiros proprietários são os que gerem o seu património de modo a poder proceder à sua manutenção e não estar sempre à espera que o dinheiro público seja usado em obras que não tiveram capacidade de fazer. Trata- se de uma certa elite falida e desgovernada que agora gostaria de receber uns dinheiritos para arranjar as sua casinhas um pouco como aconteceu com o turismo rural e de habitação que com dinheiros a fundo perdido várias famílias recuperaram quintas e casa senhoriais e depois a casa estava sempre esgotada para os turistas. Esta gente que está na câmara e muito incapaz mas não podem ser responsabilizados por tudo.

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  3. Se a câmara for dona destes edifícios é uma boa oportunidade para os reabilitar e servirem de habitação social.
    Se não for, pode tentar negociar a sua compra e fazer o mesmo.
    Resolvia-se um problema que aflige o concelho há muito tempo e além disso permitia dar vida ao centro histórico.

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  4. Este é apenas um reflexo da gestão autárquica que temos. Não há quaisquer incentivos para a recuperação destes imóveis, pelo contrário, as taxas são altíssimas a que se junta a burocracia e a demora aos pedidos de licenciamento.

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  5. Estes malandros que estão lá agora na câmara, chegaram e deram cabo de tudo o que estava bom...
    Vejam lá, entre outras coisas criaram a área de reabilitação urbana para a cidade, e agora até para a cidade, que entre mais reduz o IVA de quem reabilita de 23 para 6%. Malandros pá!!

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  6. Não há verdadeiros proprietários em Portugal.
    Os titulares de um qualquer registo de propriedade são uns desgraçados que pouco ou nada podem fazer com aquilo que lhes dizem que é seu.
    Pagam porque têm, pagaram porque compraram, pagaram porque herdaram, pagam para usar, pagam para reparar ao jeito e gosto dos outros (os p’líticos e técnicos afins).
    E depois vêm uns caramelos “acussá-los” de não serem verdadeiros proprietários por não aproveitarem a tal fabulosa descida do imposto.
    Sorte tiveram os donos da fundição e do tal convento de Santa Iria. Sorte, não,: capacidade de influência (cof cof). Viram-se livres dos monos; viram-se livres da condição de “verdadeiros proprietários” e agora o erário público que se amanhe.
    É espantosa a quantidade de gestores e opinantes sobre a propriedade dos outros.

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  7. O Plano de Salvaguarda do Núcleo Histórico de Tomar aprovado em 1998 nunca foi revisto e enferma de graves problemas de aplicação e interpretação. O Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação foi catastrófico em termos de preços de taxas e de licenças. O PDM...o PDM em revisão sem prazo.
    Pergunto eu...alguém no seu perfeito juizo, que não se mova por laços afectivos a Tomar, investirá alguma vez em Tomar?!
    O problema não são os técnicos, não são os arquitectos da CM, nem os engenheiros da CM...
    O problema é de (des) governação camarária.
    Nunca houve ninguem no poder politico, que se capacitasse, que sem Planos de gestão territorial eficazes e adequados, nada se pode fazer, com cabeça tronco e membros.
    Tomar tem andado aos solavancos com obra publica nunca completada, iniciativas fruto de candidaturas QREN, em parte financiadas, mas faltando sempre o resto da massa, a de capitais próprios da CM, a obra fica sempre aquém do prometido.
    Os investidores privados sempre com a viabilidade dos seus investimentos comprometidos por via da ineficacia dos Planos em vigor, vão tentando fazer o seu melhor, na margem do que é razoavel em termos de investimento, conjugado com a interpretação possivel de fazer pelos tecnicos da câmara dos planos em vigor, que sem os desrespeitar tentam deles espremer razoabilidade e deferir licenças e autorizações.
    E é isto...e é pena.
    "Sem rodas...não rola."

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  8. Não é só o conjunto de dificuldades sobre a reabilitação dos imóveis no centro histórico. É todo o conjunto de desinvestimento no trabalho que tem feito com que as gentes tomarenses tenham que optar por outras paragens.
    Quem pode, vai construir a sua casita para a periferia ou para outras localidades onde é possível construir com melhores incentivos, condições e custo.
    Quais as diferenças entre a recuperação de um imóvel com 100 anos e a construção nova? Muitas... Seja em áreas, seja em eficiência energética, manutenção, as necessárias adaptações às exigências actuais de habitabilidade...

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  9. esta degradação toda que se ve nas imagens e até há mais aconteceu nestes 2 últimos anos ? - toda a gente sabe ou pelo os tomarenses mais atentos que esta degradação tem anos e mais acentuada nestes últimos e alguém fez alguma coisa ou tomou medidas? claro que alguém tem de começar mas ou muito me engano e DEUS queira que não só quando houver uma tragédia como por exemplo cair uma lage ou azulejos do prédio da antiga gráfica ou do outro que faz esquina com a rua dr JOAQUIM JACINTO em frente ao antigo instituto de linguas cair em cima de alguém é que se começarão a tomar medidas e depois é ver-mos o costume o jogo do empurra do proprietário para a camara e vice versa sem ninguém querer assumir responsabilidades

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  10. Porque não intima a CM os proprietários?
    A CM tem meios previstos para isso. Pode forçar obras coercivas e "ameaçar" com a expropriação. Já o fez até com o edificio ao cimo da Rua Joaquim Jacinto, que intimou o proprietario a demolir. Deixou de controlar...mas tambem muitos dos imoveis em mau estado são da CM...e isso é um calcanhar de aquiles...se a CM nao intervem nos imoveis dela propria que moral tem face aos outros proprietarios?!
    Por exemplo, Rua Gil Avô, proprietario...e porque exerceu direito de preferencia...impedindo a transacção a um particular...a CMT.
    Comprar para deixar cair...já nem telhado tem.
    https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/12963521_10204582216915318_7086099108032656887_n.jpg?oh=a1359985376a512f233e2df07c1baf83&oe=577A4207

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  11. Triste ver a cidade de Tomar neste estado... é lamentável, mas emfim...

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  12. Tudo começou com o "belíssimo" encerramento da Corredoura e Praça da República ao trânsito de automóveis. O comércio foi-se, os bancos foram-se, as seguradoras foram-se. Davam vida e movimento. As lojas deixaram de ter clientes, as pessoas deixaram de aparecer no centro histórico. As lojas fecharam e foi a bola de neve!

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    1. Também sou a favor da reabertura da corredoura ao transito automóvel com possibilidade de estacionamento com duração limitada.
      Quanto à degradação dos edifícios da zona histórica, é um problema muito antigo e de difícil resolução, pois enquanto não houver emprego e investimento em Tomar nada feito...

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  13. Talvez viajar qualquer coisinha logo ali ao lado a Espanha e percorrer as centenas de ruas fechadas ao trânsito e cheias de gente, atividade econômica e vida comercial e depois voltar, pensar e ajuizar se o problema será da corredora fechada ou da inércia e falta de atualização de alguns comerciantes e de outros problemas que a cidade e o concelho tem é que nada tem a ver com a própria rua, coitada...

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