Em 1936, um neto de António Bernardo da Costa Cabral, 1º Conde e 1º Marquês de Tomar, colocou em hasta pública a sua Mata Nacional dos Sete Montes. Há relatos de que entre a assistência estava um homem de gabardina e chapéu de feltro que cobriu sempre todos os lances e acabou por comprar toda a propriedade urbana e rural por 560 mil escudos. Depressa se veio a saber que era um representante do Ministério das Finanças. Diz-se que foi um estratagema utilizado por Salazar como forma de comprar a Mata pelo mais baixo preço.
A propriedade chegou às mãos de António Bernardo da Costa Cabral um século antes, em 1837, quando se extinguiu a Ordem de Cristo e foram colocados à venda os seus bens.
Atualmente está sob alçada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Tem uma área de 39 hectares totalmente murada.
1-Não foi António Bernardo que colocou em hasta público, coisa que de resto não poderia fazer. Foi o Estado, para pagamento de obrigações fiscais em mora e relaxe.
ResponderEliminar2 - Disse quem assistiu que era um homem "muito mal vestido, sujo mesmo e de barrete na cabeça".