A estrada de Palhavã

Opinião

Foto de Filipe Costa publicada no facebook

Naquele tempo, Saulo de Tarco, partindo de Jerusalém dirigia-se pela estrada de Damasco a essa cidade para prender cristãos e trazê-los para serem castigados pela sua fé. No caminho, já próximo de Damasco, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, cegou-o com a sua claridade. Caiu prostrado por terra e ouviu uma voz que lhe disse: "Saulo, Saulo, porque me persegues?" Ao que ele respondeu: "Quem és Tu, Senhor?" E a voz disse-lhe então: ‘"Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues."’ Os companheiros de Saulo viam a luz, mas não ouviam a voz de Jesus. E Saulo, cego e prostrado pela luz pergunta: "Que hei-de fazer, Senhor?" E o Senhor respondeu-lhe: "Ergue-te, vai a Damasco, e lá te dirão o que se determinou que fizesses." Mas, como ele não via, devido ao brilho daquela luz, foi levado para Damasco pela mão dos seus companheiros. Ali, Ananias, homem piedoso, cumpridor da lei, respeitado por todos os judeus da cidade, foi procurar Saulo e disse-lhe: "Saulo, meu irmão, recupera a vista". E, no mesmo instante, Saulo começou a ver. E Ananias continuou: "O Deus dos nossos pais predestinou-te para conheceres a sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras da sua boca, porque serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. E agora, porque esperas? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome."
E Saulo converteu-se no apóstolo Paulo e daí em diante passou a pregar a palavra do Senhor.
E se, por um outro milagre, Luís, partindo de Nazaré, a caminho de Tomar para praticar os seus atos torcionários, ao longo da estrada de Palhavã, fosse iluminado por uma intensa luz led. E, caído por terra, pois tinha metido a roda do Stupid num buraco e não tinha os óculos de sol postos, ouvisse uma voz dizer-lhe: "Luís, porque me persegues?". Ao que Luís responderia: "Só podes ser alguém a mando do Graça para me chatear"....
Conclusão, não há conversão possível para Luís de Nazaré! A enteléquia deste ser não vai em faróis.
                                                                                           Leonardo de Capricho