quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Onde está o espólio da Fábrica de Fiação de Tomar?

A pergunta é feita por João Elvas, descendente dos antigos donos da Fábrica de Fiação de Tomar, num texto publicado no facebook, que a seguir transcrevemos:
Foi em Outubro de 1978 que foi se realizou, no edifício da Geradora das Fábricas Mendes Godinho, gentilmente cedido pela sua Administração para esse efeito, a PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL, inspirada no Projecto do Museu da Fábrica de Fiação de Tomar.
No Catálogo dessa Exposição - cujo exemplar guardo religiosamente - textos de Cruzeiro Seixas e Fernando Marques da Costa apresentam as razões e os objectivos que presidiram à iniciativa.
Transcrevo, apenas, um dos últimos parágrafos da peça de Fernando Marques da Costa, a propósito do espólio que então ainda existia e que terá sobrevivido à ocupação ilegal ocorrida na Fábrica de Fiação, em Fevereiro de 1975.
"Encontra-se assim reunido um excelente núcleo documental e algumas peças de maquinaria de interesse histórico. A partir daqui é possível organizar um núcleo museográfico que integre culturalmente este espólio e dinamize a partir dele o estudo da Arqueologia Industrial concelhia, articulando em sucessivos projectos de investigação móveis, outros espólios existentes."
Volvidos quase 40 anos, muitas dúvidas e questões podem e, julgo, devem ser suscitadas.
Mas desde logo, a seguinte:
Onde se encontra e quem é responsável pela sua guarda e preservação, o descrito espólio arqueológico da Fábrica de Fiação de Tomar?
Arquivo:
1. Arquivo empresarial 1870-1925 (grosso modo);
2. Arquivo empresarial. Volumes avulsos e posteriores a estas datas.
3. Parte do Arquivo da família Loureiro, antigos proprietários.
4. Parte do arquivo da família Simões, antigos proprietários.
5. Múltipla documentação iconográfica entre fotografias, gravuras, diplomas, vinhetas, tarjetas, marcas de tecidos, etc.
6. Debujos originais de tecidos posteriores aos anos 30.
7. Livros e periódicos técnicos de preço datável da segunda metade do Sec. XX.
Produção
1. Maquinaria antiga datável (na sua generalidade) entre a última década do século XIX e 1978.
2. Acessórios de peças avulsas muitas delas inclassificáveis.
3. Matrizes de estampagem.
4. Amostras de tecidos produzidos na sua generalidade, posteriores a 1930.
Última questão: em que fase de desenvolvimento se encontra o projectado Museu Industrial?

3 comentários:

  1. NAS CATACUMBAS DA ANTIGA FARMACIA MILITAR NOS CONTRAFORTES DO CONVENTO DE CRISTO

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  2. NAS CATACUMBAS DA ANTIGA FARAMACIA MILITAR NOS CONTRAFORTES DO CONVENTO DE CRISTO

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  3. Caro ALS, saberá dizer quem gere ou como se pode aceder a esse espólio?
    Eduardo Moura

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