quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Câmara de Tomar gasta mais do que tem

A câmara de Tomar é uma das 26 a nível nacional que não cumpre a Lei dos Compromissos, ou seja, tem pagamentos a fazer superiores aos fundos disponíveis.
Os dados são da Direção Geral do Orçamento e referem-se a dezembro de 2015.
Do distrito de Santarém estão também nessa “lista negra” os municípios de Alpiarça, Cartaxo e Rio Maior.
A lista completa pode ser consultada aqui.

6 comentários:

  1. Podera!! Com a dívida que herdou dos anteriores detentores do cargo, os pagamentos serão superiores aos fundos disponíveis ainda por alguns anos....
    Mas o Estado se quiser pode resolver esta questão, assumindo a dívida dos municípios e proibindo expressamente os Municípios de fazerem mais dívida a partir desse momento. Ou seja irá obrigar(e bem) o poder autárquico a fazer uma rigorosa gestão do dinheiro que tem...
    Tal como nos Municípios, o Estado deveria de ser expressamente proibido de a sua dívida global ser superior a 25% do PIB...Claro que esta medida iria demorar muitos anos a ser aplicada, pois a dívida actual do Estado é de mais de 130% do PIB. O Estado e as Empresas do Estado, tal como as pessoas, não podem gastar mais do que aquilo que auferem anualmente com os impostos e outras receitas...
    É uma vergonha/humilhação o Estado gastar anualmente mais de 8 mil milhões de euros em Juros....

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  2. Dizia-me há anos um arquitecto velho: no tempo do antigamente eu ia à câmara de vez em quando, dar um parecer sobre um projecto de uma praceta, mais das vezes ” pro bono” e lá muito de vez em quando, fazia, assinava e ganhava de um trabalhito ou outro.
    Hoje, estão lá quantos (arquitectos engenheiros e afins)? A fazer o quê?
    Se aquilo fosse gerido com critérios de preocupação com os dinheiros públicos seria caso para perguntar àqueles senhores:
    - Sr. Dr. (Ou Eng., ou lá o que for), diga-me só o que é que fez nos últimos quinze dias!
    Pois. Mas não é assim! A câmara municipal, pelo que faz, pelo que não faz e deveria fazer, mas, sobretudo, pelo que nos custa, É O MAIOR OBSTÁCULO AO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO.
    Só para a presidente: um(a) secretária; um chefe de gabinete… para quê?
    Não nos venham com a “legalidade” das leis dos quadros de pessoal.
    Vergonha!
    É difícil escrever sobre isto. Sabem porquê? Porque a oposiçãozinha nunca atacará as mordomiazecas inerentes aos cargos. Eles têm esperança na mudança de turno.

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  3. Não concordo com o primeiro anónimo.
    O que o Estado, como diz, deveria fazer era não colocar nas autarquias nem mais um cêntimo.
    Todo o orçamento da Câmara deveria vir de cobranças autárquicas bem assumidas nas campanhas eleitorais.
    Só assim passaríamos a votar com responsabilidade. Ou seja: votaríamos em quem nos fosse menos ao bolso. Deixávamos de votar em promessas, discursos, rotundas, pavilhões e parques temáticos. E passaríamos a escolher pessoas com um mínimo dos mínimos de provas dadas em termos de trabalho,
    Luises Ferreiras, Ivos Santos, Alexandres e afins tavam mesmo lixados.

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  4. dantes não se pagava nada, era como se não gastasse ... agora tem que se pagar o que ficou por pagar .... já agora gostava de saber o porquê das pessoas comentarem de forma anónima, cada um diz o que lhe vai na alma, por enquanto ainda há liberdade de expressão.

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  5. acabei por publicar de forma anónima ... o anterior comentário é de TóZé Dias

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  6. Quem não procura verdadeiro investimento lança o seu orçamento ao vento.

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