Depois disso, a câmara chegou a acordo com o sócio gerente João Cotralha, entretanto falecido, e comprou todo o equipamento de fundição (fornos, moldes, ferramentas, etc) bem como o arquivo, património considerado “valiosíssimo” por ter mais de 100 anos e ser cobiçado por colecionadores. O objetivo era criar ali um espaço museológico para fins pedagógicos e turísticos.
A Fundição Tomarense era considerada pelos especialistas como “um templo de arqueologia industrial”. Na fachada do edifício na Levada, uma placa indicava o nome da empresa (Adriano Cotralha e Filhos) e explicava o que ali se fazia: «Fundição de materiais ferrosos e não-ferrosos, fundição de ferro fundido cinzento até 2 t, bronze e alumínio».
Naquele espaço, “onde se poderia rodar um filme neo-realista”, como se escreveu numa revista do jornal “Expresso”, fabricava-se de tudo: de candeeiros, castiçais e gradeamentos até salamandras e tampas de esgoto.
Recorde-se que o edifício da fundição, todo o espaço dos Lagares d’El Rei, a moagem e a casa dos Cubos foram doados pelo Banco Espírito Santo à câmara em maio de 2000.
Pintura de Tó Carvalho |
E mto bom recordarmos a nossa história e como é mto bem dito neste artigo a Fundição Tomarense faz parte da história Tomarense. Gostaria de agradecer a quem trouxe esta recordação passados 10anos. Tal como eu, existem várias pessoas que sentirão estes 10 anos de forma diferente e com certeza com uma lágrima no canto do olho. Espero que os mais novos Tomarenses tenham oportunidade de perceber o q foi a revolução industrial e entender como mudou as nossas vidas. Este foi o desejo de meu Pai, qdo contactou a Câmara Municipal de Tomar. Parabéns e Obrigado a todos os qtos colaboraram para fazer história na `Nossa` Cidade. João Miguel Cotralha
ResponderEliminarE com mta satisfação que leio este texto.
ResponderEliminarConsidero de extrema importância relembrar que a Fundição Tomarense fez parte da história da nossa cidade e que é considerada por mtos estudiosos “um templo de arqueologia industrial”.
Houve interesse de mtos coleccionadores internacionais, mas foi à cidade de Tomar que meu Pai ofereceu mais de 100 anos de história. A possibilidade de termos um museu para explicar aos mais jovens o que foi a revolução industrial de mostrar máquinas que eram operadas por homens e não por computadores, foi o desejo de meu Pai.
Recordar os aromas que se podiam sentir naquele espaço de trabalho, o barulhos de máquinas a trabalhar como se fossem relógios suíços, de homens a bater o ferro e de outras tantas coisas.
Tanta recordações que ficam por contar.
O espírito de família que existia na Fundição Tomarense será recordado por quantos os que se tornaram homens e que são hoje Pais e Avós com tantas histórias para contar a seus filhos e netos.
Bem hajam a todos os que fizeram história na Fundição Tomarense. E com mta satisfação que leio este texto.
Considero de extrema importância relembrar que a Fundição Tomarense fez parte da história da nossa cidade e que é considerada por mtos estudiosos “um templo de arqueologia industrial”.
Houve interesse de mtos coleccionadores internacionais, mas foi à cidade de Tomar que meu Pai ofereceu mais de 100 anos de história. A possibilidade de termos um museu para explicar aos mais jovens o que foi a revolução industrial.