quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Tribunal vai resolver questão da idosa que caiu depois de votar

O Vereador Hugo Cristóvão (PS) entende que o melhor é o assunto seguir para tribunal e ser a justiça a decidir se a Câmara de Tomar deve ou não indemnizar a idosa que caiu e fraturou os dois braços, na escola dos Templários, na Várzea Grande, depois de ter cumprido o seu dever cívico de votar no dia 4 de outubro.
A revelação foi feita por Augusto Barros, questionado pela bancada do PSD na última sessão da assembleia de freguesia urbana. O presidente da junta informou os presentes que é amigo da senhora em causa e que por essa razão se preocupou desde a primeira hora em acompanhar o assunto. “Informei-me junto dos serviços da Câmara e disseram-me que não havia seguro. Mais tarde fui chamado pelo vereador Hugo Cristóvão para dar a minha opinião e disse que aquilo foi um azar, a senhora devia ter descido pelos degraus e não pela rampa, mas foi um acidente”. E o autarca acrescenta: “a filha da senhora está a avançar com uma ação contra a Câmara e a opinião do vereador é que deve ser o tribunal a decidir porque isto é um caso raro. Se tiver que pagar acho bem que a Câmara pague”. 
A concluir a sua intervenção, Augusto Barros revela uma solução para evitar este tipo de acidentes, a mudança da localização das mesas de voto na cidade. “Para evitar em termos futuros que a situação se repita já acertei com a senhora presidente da Câmara que nas próximas eleições as mesas de voto não vão ser em nenhuma escola, nem lá, nem no liceu, vai ser tudo no pavilhão municipal” explicou o presidente da junta urbana.
Nas próximas eleições as mesas de voto da freguesia urbana vão funcionar no pavilhão municipal


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