Outra utilização atual das instalações, neste caso uma vertente mais artística, é o grafiti. Em várias paredes, interiores e exteriores, estão pintados grafitis. As pinturas chegam a ter mais de cinco metros de altura nas paredes da antiga cerâmica.
Na parte onde funcionavam os serviços administrativos o cenário é desolador. Dossiers, documentos de faturação e outros papeis, cartazes, catálogos, restos de mobiliário e outros objetos estão espalhados pelo chão.
A cerâmica da Portela foi propriedade do grupo Mendes Godinho mas foi vendida na sequência do colapso da empresa. O novo dono não conseguiu viabilizar o negócio, todo o património foi colocado à venda e atualmente as instalações estão abandonadas e em degradação crescente.
Sendo o espaço de domínio privado, poderá ser considerada invasão de propriedade, qualquer pessoa que lá seja apanhada e fazer corridas ou grafittis, ou a degradar o espaço, até porque, caso ocorra algum acidente no perímetro, logo virão acusar os proprietários de serem os responsáveis.
ResponderEliminarAntigamente, respeitava-se a propriedade alheia.
É outro espaço como o da fábrica da fiação e tantos outros, que é mais rápida a acção de destruição por vandalismo, que pela acção da natureza.