Num artigo de opinião demolidor publicado no jornal Cidade de Tomar de 21 de agosto, Carlos Cortes, diretor do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo, tece duras críticas ao ministério da saúde e ao conselho de administração do CHMT.
Carlos Cortes, que é também presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, defende que “o modelo de organização atual do CHMT está esgotado.”
“No contexto atual de extrema dificuldade financeira, organizativa e de falta de recursos humanos, o CHMT tornou-se ingovernável e a sua correta gestão uma missão impossível para qualquer Conselho de Administração. Manter esta situação sem uma intervenção responsável e vigorosa do Ministério da Saúde será, a meu ver, consentir uma catástrofe de graves consequências”, alerta o responsável.
Para Carlos Cortes, “o CHMT vive com problemas de base com impacto negativo na qualidade dos cuidados de saúde e na sua gestão financeira: a dispersão das unidades hospitalares, a escassez de recursos humanos, o desajustamento no financiamento por despreocupação do Ministério da Saúde”.
“É tempo de o Ministério da Saúde resolver uma das piores situações hospitalares do País”, conclui o autor.
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