O julgamento decorreu de forma atribulada conforme se vê nas imagens da época. Assalariados de Castro Verde, operários das empresas de Tomar e Lisboa e representantes da Associação de Ex-Presos Políticos Anti-Fascistas (AEPPA) invadiram o tribunal com cartazes e vozes de protesto. O julgamento judicial acabou por não acontecer porque o arguido não estava presente, tendo sido decidida a sua libertação com uma caução de 50 contos. Em substituição do julgamento “oficial” foi feito na escadaria do tribunal o primeiro e único julgamento popular em Portugal. Os presentes decidiram libertar José Diogo e condenar a título póstumo o proprietário Columbano Líbano Monteiro “pela opressão e exploração que exerceu sobre o povo”.
Recorte do jornal Expresso de 26 de julho de 1975 |
Reportagem publicada pelo jornal Correio da Manhã em 2005
Julgamento popular de José Diogo
Imagens do julgamento no tribunal de Tomar (a partir de 1h07m09s) na reportagem “Portugal 74-75” de Joaquim Furtado, José Solano de Almeida, Cesário Borga e Isabel Silva Costa emitido pela RTP. Declarações do juiz Júlio Bento, de Tomar.
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