terça-feira, 16 de junho de 2015

CDU de Tomar diz que proposta do governo é “aberrante”

Para a CDU de Tomar a intenção do governo em formar o grupo Hospitalar do Ribatejo (a partir da junção do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) com o Hospital de Santarém) é “aberrante” e, por isso, propõe uma manifestação de protesto na Praça da República.
Preocupada com a “gravidade da situação”, a CDU emitiu um comunicado que a seguir transcrevemos:
“É inaceitável que este governo, conforme o transmitido pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, continue a manter a intenção de prejudicar ainda mais a vida das populações de Tomar e das zonas envolventes, já tão sofridas com os processos de reestruturação do CHMT, que se verificaram desde 2006 e se acentuaram de 2012 em diante;
Continua válida a moção aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal de Tomar, em 13 de junho de 2014, sobre a Portaria n.º 82/2014, de 10 de abril, sobre a eventual fusão do CHMT com o Hospital de Santarém que já indiciavam a perda de mais valências, recursos e serviços por parte do Hospital de Nossa Senhora da Graça de Tomar;
A CDU congratula-se com a marcação de uma reunião extraordinária do executivo de Tomar para a próxima quinta-feira, dia 18/06/2015, pelas 11:30 horas, para analisar este propósito do governo PSD/CDS-PP;
A população de Tomar deve-se unir em defesa do Hospital de Nossa Senhora da Graça de Tomar, com a Assembleia Municipal de Tomar, Câmara Municipal de Tomar e Juntas de Freguesia do concelho, enquanto legítimos representantes do povo;
Dessa reunião do executivo de Tomar deve sair uma forte exortação a toda a população do concelho de Tomar para uma concentração na Praça da República, e que ela seja um forte sinal de repulsa a esta intenção por parte deste governo PSD/CDS-PP."

2 comentários:

  1. Que ideia! Depois funde-se o novo centro hospitalar com outro de Lisboa e assim se vai fechando serviços. Depois tratamos da cabeça em Tomar, do coração em Torres Novas, das Urgências em Abrantes e das pernas em Santarém!

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  2. Para quando, a manifestação?

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