quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Médico receita morfina a mulher que se queixava de dores

Um médico do hospital de Tomar passou uma receita de comprimidos de morfina a uma utente que se queixava de dores. Tendo em conta que a utente sofre de asma, os comprimidos de morfina poderiam colocar em risco a sua vida.
O caso foi denunciado pelo próprio filho, Tomás Cavaco, no facebook, depois de confrontar o médico com a situação. O médico terá argumentado que todos os dias passa receitas de morfina, relata Tomás Cavaco que classifica o caso como “vergonhoso”.
O facto de o médico ser brasileiro tem gerado alguns comentários de cariz xenófobo, mas é generalizada a crítica à sua atuação “irresponsável”.


6 comentários:

  1. O grande problema da Internet e, sobretudo, do facebook, é permitir que gente estúpida e mal informada dê e divulgue opiniões idiotas, sobre o que não sabe; se o idiota que protestou não sabe Medicina, não palpita; se sabe ler, vá à tal Internet e procure as novas guidelines do tratamento da dor e depois, então, dê opinião informada; e os outros tótós que bebem as palavras do face como se fossem leis, abram os olhos e aprendam a informar-se e não a aceitar a opinião de outros burros como se fossem verdades!
    Maria Daniel

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    1. Mas passar morfina num hospital só mesmo em último caso e o médico disse ao filho que passava isto todos os dias como se fosse um brufen ! Caso eu saiba morfina não se receita assim! e mesmo se for a farmácia terá que dar o seu cartão do cidadão porque será? E a senhora Maria Daniel vá se informar também porque não esta correcta . Realmente opinar sem saber têm muito que se diga. Posso dizer que sou médico e só em último caso receitaria isso. Bem haja

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    2. Se é médico e só em ´´último caso´´ (seja lá o que considere como último caso) receita um opióide então deveria rever e procurar as novas guidelines da dor como refere a Sra Maria Daniel.. E não acredito que o seu colega receite isso como se fosse um bruffen ou que realmente acredite no que está a dizer.. Você será mesmo médico fica a dúvida pelo seu comentário..Cumprimentos

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  2. É ignorante o sr. Tomás Cavaco e ainda mais quem aqui coloca esta noticia...

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  3. Efeitos da morfina
    O efeito da morfina dura cerca de 4 a 6 horas, e trata-se de uma substância que pode provocar alivio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, proporciona uma sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, incapacidade de concentração, entre outros.
    Os efeitos que a morfina causa podem ser de carácter físico, tóxico e cerebral.

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    Efeitos no cérebro:
    Ao nível do cérebro, a morfina origina a diminuição da actividade do sistema nervoso central (SNC), isto é, produzem uma analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o sono), e por esse motivo são também chamados de narcóticos. A dose de morfina necessária para ocorrerem estes efeitos não é muito elevada, o que significa que a morfina é uma substância muito potente em termos de efeitos.
    Além de atingir o SCN, a morfina, quando administrada em doses maiores que o recomendado, podem diminuir a actividade de outras regiões do nosso cérebro, sendo o caso das regiões que controlam a respiração, os batimentos cardíacos e a pressão do sangue.
    As pessoas que usam a morfina sem indicação médica, ou que a tomam em doses excessivas, fazem-no em busca de efeitos característicos de uma depressão geral do cérebro: um estado de torpor, como que isolamento das realidades do mundo, um estado de sonhar acordado, onde não há sofrimento. Ou seja, toda a vida destas pessoas é dirigida para obter a droga, a mente da pessoa fica sem nenhum contacto com a realidade.

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    Efeitos tóxicos:
    Os narcóticos, como a morfina, quando injectados nas veias, ou em doses maiores por via oral, podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. Em consequência disso, a pessoa perde a consciência, fica de cor azulada porque a respiração torna-se muito fraca e quase que não oxigena o sangue e a pressão arterial cai de modo a que o sangue não circula como deve ser, o que origina a que a pessoa entre em estado de coma e se não for atendida imediatamente pode levar à morte. E como grande parte das vezes o uso desta droga é feita por injecção, com frequência os seus dependentes apanham infecções como hepatites e até mesmo sida.

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    Efeitos físicos:
    A nível físico pode ocorrer depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose, edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos devido a haver uma paralisia do estômago, em que a pessoa se sente cheia como se não tivesse feito a digestão, contracção acentuada da pupila, que às vezes chega a ficar do tamanho da cabeça de um alfinete, desaparecimento do reflexo de tosse, obstipação, amenorreia pois tal como acontece no estômago, também nos intestinos ocorre uma paralisia originando uma forte prisão de ventre ou pode ocorrer também a morte da pessoa.

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    Outros efeitos:
    Um efeito que a morfina provoca é que quando é usado por tempo prolongado, cria tolerância e dependência. Isto é, a pessoa precisa de doses cada vez maiores da droga para sentir os mesmos efeitos e não consegue mais parar de a tomar.

    Síndrome de abstinência – reacção que a pessoa tem que, quando após um período de tempo prolongado a tomar a substância se procede à sua suspensão durante alguns dias ou semanas, é caracterizada por irritabilidade, calafrios corporais, convulsão, caimbras, cólicas, diarreia, lacrimejamento e vómitos. Estes sintomas só diminuem após alguns dias, durante os quais, o sofrimento da pessoa é muito grande.

    Os opiáceos como a morfina podem provocar sonolência, como já foi mencionado anteriormente, e turvação dos processos sensoriais (sentidos) e mentais, além de provocarem um desinteresse generalizado, isto é, um desinteresse por tudo!

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  4. Vem aí processo crime...

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