sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Abaixo-assinado contra abusos do padre Mário

O vigário de Tomar, padre Mário Duarte, é o alvo de um abaixo-assinado enviado ao Bispo de Santarém e subscrito por 268 pessoas, entre as quais figuras proeminentes de vários setores da sociedade tomarense.
O documento é publicado esta semana no jornal O Templário. Os subscritores apontam “algumas atitudes recentes do pároco de Tomar” que “configuram autênticos atropelos deliberados às leis da República, que a todos obrigam”. Estão em causa as obras “ilegais e clandestinas” na fachada da igreja de S. João Batista, as modificações na Capela de S. Gregório, obras feitas sem qualquer licenciamento, a “usurpação de património” (neste monumento foi colocada uma tabuleta onde se lê: "Ermida de S. Gregório, património das paróquias de S. João Baptista e Santa Maria dos Olivais”) e a retirada “pela calada” do quadro quinhentista da autoria de Gregório Lopes - A última ceia - da igreja de S. João para o Museu Diocesano de Santarém.
Os subscritores dão um prazo de 30 dias para que estas situações sejam regularizadas. Caso tal não aconteça avançam para os tribunais.
Entre as centenas de assinaturas estão arquitetos, empresários, engenheiros, professores, estudantes, bancários, economistas, funcionários públicos, vendedores, aposentados, etc.
O jornal O Templário publica os nomes dos primeiros 50 signatários,

8 comentários:

  1. A grande questão é onde arranjar milhões para preservar todo o património da cidade de Tomar. O resto são guerras que não consigo entender.

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  2. Sugiro que façam um abaixo assinado a defender o padre Mário e acredito que não será difícil conseguir 10 vezes mais assinaturas!

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  3. Esperemos que sim pois mandar a baixo e fácil mas ajudar e mais difícil ha pessoas que trabalham mais a língua com a destruicao do que na contrucao

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  4. Não assinei apenas porque não me passou à frente. Apesar de me considerar amiga do pd. Mário não posso aceitar o que vai acontecendo. Indigna-me não apenas a saída do quadro de Gregório Lopes, como agora que se tenha tapado o arco que surgiu durante as obras de fachada... que são apenas isso: obras de fachada... era preciso ter chamado técnicos especializados na área para perceber de quando era aquele arco e precisava ser preservado. Trata-se do nosso património, da nossa memória colectivo. a única coisa que resta a Tomar é o facto de ser a única cidade do mundo que mantém a sua matriz templária, capital do Manuelino, esse estilo gótico tardio que tanto nos distingue. Se perdermos também isso, nada seremos! Não só nos preocupamos em deixar o que quer que seja para as novas gerações, como destruímos o património secular que nos foi legado, a nossa identidade....

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  5. Sim, Aurélia, Tomar e os Tomarenses merecem o melhor! Mas não vejo é ninguém chegar-se à frente com o milhões necessários para os técnicos especializados e para as obras para além da fachada.

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  6. abençoados os pobres de espírito

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  7. Toda esta triste história é montada e alicerçada em pequenos e mesquinhos personagens cuja vida desperdiçada no pantanal onde habitam, não vê que um palmo à frente do nariz. Por vezes tenho pena de ter nascido nessa terra...

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