sexta-feira, 11 de julho de 2014

O que se está a passar na igreja de S. João Baptista?

Obras feitas às escondidas sem qualquer informação pública. Uma pintura do séc. XVI que desaparece da parede da igreja sem quaisquer explicações. Estas são apenas duas de várias situações que estão a gerar dúvidas e críticas à atuação do padre Mário Duarte, vigário de Tomar.
Não existe qualquer informação pública e oficial sobre as obras que estão a ser feitas na fachada da igreja. Estando em causa um monumento classificado do séc. XVI e sendo um lugar de culto é natural que se questione sobre as obras que estão a ser feitas. Até agora não foi feita qualquer divulgação pública sobre esta intervenção nem se sabe se existe autorização e acompanhamento da Direção Geral do Património Cultural.
A descoberta de um arco do lado direito do pórtico da igreja veio adensar ainda mais as dúvidas sobre as obras. “A vigararia mandou colocar sintéticos opacos na rede protectora já existente, com o claro e único objectivo de impedir que os cidadãos possam ver o que por ali vai ocorrendo”, denunciou António Rebelo num artigo publicado no jornal O Templário.
Entretanto, foi denunciado no facebook o desaparecimento de um quadro de Gregório Lopes (séc. XVI) que estava na parede interior do lado direito da igreja junto a outros cinco quadros.
Conforme se pode observar na imagem, há um espaço vazio no lugar onde estava o quadro “A Última Ceia”. Inicialmente pensava-se que era o quadro “”Abraão e Melquisedeque” que estava em falta, mas confirma-se que dos seis quadros falta apenas um, “A Última Ceia”.
Também sobre o “desaparecimento” deste quadro não existe qualquer informação. Segundo o semanário “O Templário”, que cita o padre Mário Duarte, o quadro “foi levado para Santarém para fazer parte de um museu de arte sacra da Diocese de Santarém”. O jornal adianta que “para Tomar virá uma cópia do quadro”.
Tentámos contactar com o padre Mário Duarte para esclarecer estes assuntos mas não obtivemos resposta.


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