O primeiro romance é a metáfora de uma terra encurralada, esquecida, condenada à fatalidade de um futuro disposto a todas as epidemias, mergulhada na indiferença, defendendo-se com o Fingimento da normalidade, com a falsa aparência e a excentricidade, acabando por se entregar a um estoicismo estéril, pueril e desastroso até cair na camuflada resignação de uma irreparável perda.
No segundo, o autor retrata a vida de dois amigos que numa vila do interior, em finais da década de 1950, sonham com o futuro enquanto descobrem o amor e os sortilégios da natureza feminina.
Nuno de Figueiredo nasceu, em Coimbra, onde vive e trabalha.
Ligado por laços familiares a Tomar, colaborou durante vários anos nas revistas “Tomar à Letra” e “Entre Livros”, projetos editoriais da empresa tomarense Razão de Ser, entretanto desaparecida.
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