Opinião
As opiniões recolhidas na cidade e nas freguesias rurais são entusiásticas. O investimento camarário de 85 mil euros num programa de alto nível alimentar, na RTP 1, foi um sucesso. Um sucesso retumbante. As Sete maravilhas foram mesmo uma maravilha. Além da infeliz imagem presidencial com problemas no aparelho de trincar, tudo o resto correu pelo melhor. Mesmo a promoção de figuras que ninguém conhece, ou os metecos a apresentar as coisas tomarenses. E os tomarenses gostaram a valer. Quanto aos portugueses em geral, constata-se que adoraram... mudar para outros canais. Se calhar ao perceberem que a nabantino estava algo poluído...De acordo com a Zaping audiências, o programa Malato-Furtado conseguiu uma percentagem fabulosa: 8,9%, o que deverá andar à roda de 300 e tantos mil espetadores. Num país de 9 milhões, e na mesma noite em que a SIC registou quase o dobro (15,6%) e a TVI foi ainda mais longe, conseguindo 17,9%. Isto para não comparar com o cabo, lá bem em cima, nos 41,8%.
Os toscos do costume, da guarda real nabância, vão alegar que mesmo assim, 8,9% de audiência é bem bom. Lá isso é, bisonhos conterrâneos. O problema é que, tanto no dia anterior (sábado), como no dia seguinte (segunda), a audiência da RTP 1 foi bem melhor, com respectivamente 10,9% e 9,6%.
Fica assim demonstrado que o sucesso retumbante na parvónia nabantina, mais não foi afinal que uma razoável bosta em termos nacionais. Mas não desanimem os adeptos anabelinos. Os programas comprados têm destas coisas. Da próxima vez logo se verá se acertam melhor.
Templário pagante
Ó raio! Então afinal as percentagens de audiência indicadas são mesmo reais, ou simples opinião? E os problemas dentais? Também existiram mesmo, ou são só uma opinião?
ResponderEliminarAs percentagens e demais coisas citadas são mesmo reais. O texto foi crismado de opinião apenas porque não foi escrito pelo administrador, nem expressa os pontos de vista do blogue.
EliminarEstá de acordo com as normas.
Não foi apenas um problema de corta-palha, até parece que não há cabeleireiros e esteticistas na paupérrima cidade de Tomar!
ResponderEliminarA senhora podia ter maus um pouco de brio.
ResponderEliminarPior que o mau aspeto da senhora são as acções. Que tristeza Tomar...
ResponderEliminarNada nunca estará ao nível desta Terra! Para o ano será a Festa dos Tabuleiros que vai ser muito criticada. Ainda não perceberam que vivemos numa Vila do interior!
ResponderEliminarQuem ou que lhe garantiu ou garante que para o ano a Festa dos Tabuleiros vai ser muito criticada? Os seus dotes de adivinhação?
EliminarQuantos euromilhões é que você já ganhou?
Vivemos numa vila do interior, e daí? Se fosse numa grande cidade seria diferente?
Dedique-se a outra coisa para ocupar o tempo. Como comentador não serve.
Não são dotes de adivinhação, mas sim a constatação que por aqui nunca se esta contente com nada. E não vejo ninguém a sugerir caminhos de futuro. Ao menos podíamos alegrarmo-nos com algumas realizações da nossa Terra!
EliminarSaúdo e louvo a sua sinceridade. Não posso contudo deixar de anotar que ela denota evidente falta de vivência democrática. Com efeito, quem se habituou a viver em democracia pluralista sabe muito bem que a divergência, o desacordo e a crítica são situações absolutamente normais e correntes. Carece portanto de justificação a sua adivinhação.
EliminarPor outro lado, quanto a "sugerir caminhos de futuro", acha que vale a pena, quando a actual maioria camarária já demonstrou, por mais de uma vez, que é surda a sugestões e auto-suficiente nos cargos que ocupa a título temporário?
"Alegrarmo-nos com algumas realizações da nossa Terra"???
EliminarVamos a isso. Indique-nos lá, se faz favor, algumas dessas realizações, capazes de nos alegrar.
Não me diga que está a pensar naqueles prémios atribuidos aos SMAS. Acabo de receber a factura do mês: Total 24 euros. Custo da água 11 euros. Custo dos impostos locais (saneamento e resíduos sólidos) 13 euros. É uma realização notável!
Nos concelhos vizinhos, os impostos locais são bem inferiores, se calhar porque os autarcas de lá são uns ignorantes. O que vale é que os consumidores tomarenses são todos senão pessoas ricas, pelo menos ricas pessoas. Por isso não protestam. E os senhores autarcas provisórios vão abusando, em prol de funcionários bem pagos mas incapazes e excedentários.
Muito mau..O Padrinho quem é?
ResponderEliminarO caro "Templário pagante" deve ser daquelas pessoas que nada fazem na vida e como tal têm muito tempo para criticar os que fazem algo, ou que pelo menos tentam fazer. Já que o senhor não cria uma ou várias empresas na "parvónia nabantina" para empregar os tomarenses desempregados e gerar mais-valias para a nossa cidade, a camara tem de recorrer a meios de promover a cidade ao nível do turismo. Já em relação às "figuras que ninguém conhece" e aos "metecos" que por cá andam, como não têm emprego na sua empresa, têm de fazem algo pela vida, sendo de salientar que todos eles trabalham por conta própria e geram emprego.
ResponderEliminarQuanto às % do share televisivo, não pode só olhar para os números, tem de ver que programas é que a concorrência passava no mesmo horário, pois não eram programas culturais ou de empreendedorismo... Se virmos as estatísticas os programas com maior share, são normalmente telenovelas ou programas tipo Big Brother, enquanto que os programas culturais, educacionais ou de empreendedorismo pouco ou nada são vistos! É o tipo de público que temos...
Quando critica a "razoável bosta" do programa televisivo em questão, tenha atenção que não ofende só a sua cidade, ofende todos as outras que participaram e participarão neste programa.
Mas é engraçado que para comentar tudo o que disse teve de ver o programa todo, afinal também contribuiu para os 8,9% de share!
Para concluir, Tomar anda é "poluída" com pessoas como vossa excelência.
A técnica é conhecida. Quando a crítica é certeira, justa e indesmentível, os visados procuram desacreditar quem a fez. No caso, recorreram a uma linguagem muito rigorosa, do tipo "O Templário pagante DEVE SER DAQUELAS PESSOAS QUE NADA FAZEM NA VIDA..." Como se criticar não fosse em si uma atividade nobre e bem laboriosa. Segue-se uma descabida alusão à criação de "uma ou várias empresas na parvónia nabantina", visando significar implicitamente que só quem cria empresas é que pode criticar. Além disso, sem quiçá de tal se dar conta, o defensor da razoável bosta mostra realmente quem é e como pensa, ao acrescentar "para empregar os tomarenses". Está equivocado. Os verdadeiros empresários não criam empregos nem querem empregados. Criam postos de trabalho e procuram trabalhadores para os desempenharem, muitas vezes em vão, infelizmente. Estamos num país onde a esmagadora maioria da população procura aconchegar-se no regaço do generoso Orçamento do Estado.
EliminarIsto afinal é um monólogo, pois só vejo o anónimo a responder a si próprio... se querem tanto criticar tenham ao menos a coragem de se identificarem.
EliminarAnónimo a responder a si próprio?! Onde foi você pescar semelhante informação? Não será antes você que está a tentar armar ao pingarelho, para dar nas vistas?
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