sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Caixa Geral de Depósitos fechada por causa da greve

O único balcão da Caixa Geral de Depósitos em Tomar encontra-se fechado nesta sexta feira, dia 24, devido a greve dos trabalhadores.

O escasso número de trabalhadores ao serviço ("dois ou três") não garante o regular funcionamento do balcão, sobretudo da tesouraria, pelo que a opção foi não abrir as portas, funcionando apenas os terminais automáticos. Um cenário que se repete um pouco por todo o país.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira, tendo o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo CGD também convocado greve para o mesmo dia.
A principal contestação tem a ver com a denúncia do Acordo de Empresa por parte do banco público.
Segundo o sindicato, os objetivos da greve são: a defesa e valorização do Acordo de Empresa celebrado em dezembro de 2006, negociação urgente da tabela salarial, defesa de postos de trabalho e do serviço público bancário, defesa da CGD “como instrumento financeiro público ao serviço do país” e manutenção e reforço dos serviços sociais do banco.
No caso de Tomar são evidentes os sinais de degradação da qualidade do serviço, que se agravou desde que foi encerrado o balcão da av. Norton de Matos, concentrando-se todos os funcionários e serviços na Corredoura.

4 comentários:

  1. Vergonha.
    A maioria dos trabalhadores da CGD tem tem qualquer atenção para com os utentes.
    Porque razão devem esses senhores ter benesses nos empréstimos e promoções sem objetivos?
    Ou será que temos de pagart tudo isso com os nossos impostos?

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    1. Não conheço o autor do texto anterior. Mas normalmente quem fala nos "nossos impostos" nada ou quase nada paga (metade dos portugueses estão isentos de IRS). De qualquer modo quem paga os serviços da CGD são os clientes. Os "nossos impostos" e os nossos baixos rendimentos do trabalho serviram e servem é para pagar as loucuras passadas da banca em geral, especialmente a privada. Quanto aos trabalhadores (de baixo) fazem muito bem em protestar porque cada vez ganham menos ao contrário dos de cima.

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    2. Triste, é as pessoas falarem sem conhecimento de causa! A CGD tem cerca de 8.000 trabalhadores. É claro, que se encontra lá de tudo! Pessoas competentes e incompetentes! Se o sr. tem motivos de queixa, há 1 livro de reclamações, caso não saiba. Agora, pagar o justo pelo pecador, não está correto! No entanto, o sr. sabe a pressão a que os trabalhadores estão sujeitos diáriamente? É difícil estar de cara alegre todos os dias, não lhe parece? E quanto aos seus impostos, não são de certeza os trabalhadores que lhos roubam, porque todos eles fazem os mesmos descontos que o resto dos trabalhadores por conta de outrém. É estranho as pessoas estarem contra os trabalhadores e não contra as administrações que ganham milhares e foram os culpados deste estado de falência da banca em geral!

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  2. Boa tarde.
    uma árvore não faz a floresta. se um trabalhador se porta menos bem não devemos incluir todos nesse rol.
    A CGD é pública em algumas coisas e uma empresa privada em outras. Tinham - mas já não têm participações de lucros - e juros mais vantajosos nos empréstimos ou crédito à habitação. mas não se esqueça o sr. anónimo de que têm que pagar os empréstimos como qualquer outra pessoa. Se o sr. Anónimo está preocupado com os impostos e deve estar deve igualmente perguntar sobre aqueles empréstimos vultuosos que foram feitos a pessoas e/ou empresários no valor de dezenas e de centenas de milhões de euros aos quais agora ninguém sabe ou viu ou quer responder. O Banco de Portugal até incita a não resposta alegando que se devem proteger as pessoas e os respectivos dados e aqui sim, aqui reside o problema da Caixa Geral de Depósitos ter ficado deficitária e ter sido necessário uma recapitalização de 3,9 mil milhões de euros. Mas agora alguém acha que se deve erguer a CGD à custa dos funcionários. E as pessoas que receberam esses empréstimos fabulosos não têm que pagar como faz o sr e eu e todos os outros quando se pediu crédito?
    Obrigado e cumprimentos.

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