No dia 17 de abril a câmara de Tomar vendeu o terreno da antiga escola primária de Outeiro do Forno por 13.500 euros e poucos dias depois o mesmo terreno já estava à venda numa agência imobiliária por 40 mil euros.
A venda inicial processou-se através de propostas em carta fechada e apenas a empresária brasileira Sali de Lemos apresentou proposta no valor de 13.500 euros (o valor base era de 13 mil euros). No mesmo leilão comprou também o terreno (475 m2) da antiga escola de Amoreira da Serra por 2.600 euros.
Situado na freguesia de Serra e Junceira, o terreno no Outeiro do Forno ocupa uma área de 1.200 m2 e tem vista para a albufeira de Castelo do Bode.
Segundo o anúncio da imobiliária ImoTemplários, no terreno “é possível construir uma moradia com 420m2 (2 andares, com 210m2 cada)”. “Zona calma e sossegada, com uma vista maravilhosa”, lê-se no anúncio.
João Simões, deputado municipal dos Independentes, abordou o assunto na última reunião da assembleia denunciando a disparidade do valor da venda por parte da câmara e o valor anunciado pela agência imobiliária. Questionou a presidente da câmara se não estaríamos perante um negócio de especulação imobiliária. A autarca respondeu que o processo ainda não estava fechado.
O jornal O Mirante acrescenta que o terreno foi colocado à venda ainda antes da escritura de compra e venda com a câmara de Tomar.
Estar "a venda por 40 mil euros" e muito diferente de "vende por 40 mil euros". So interessa se alguem comprar por esse valor. O valor pelo qual um imovel esta a venda e muito diferente do seu real valor de mercado
ResponderEliminarO lamentável não é o valor que a empresaria pede só espero que não haja interessados na compra se é estrangeira trouxe dinheiro para a câmara é esse o objectivo.O que Condeno é terem vendido escolas que foram edificadas para servir a população local não interesses privados pergunto como e que assembleia municipal e câmara fez em isto aos seus eleitores falta de respeito pela população ,porque é que não foram doadas as coletividades locais para desenvolver atividades em beneficio da população local já que as escolas não tem mais que o valor simbólico em cada terra.Um bem de todos que está a servir para tapar incompetência nas gestões camarárias,ninguém deve oferecer qualquer cêntimo para a compra de um bem de todos nós até que a câmara não as ofereça as populações locais para as suas atividades caso mostrem interesee nisso.
ResponderEliminarSeja o que for, o comprador-vendedor está de parabéns.
ResponderEliminarTomou a iniciativa, arriscou o dele.
Só lhe desejo que tudo corra bem. Com lisura e honradez.
Qual é o problema. Se o vendedor pediu esse dinheiro e se alguém o deu, sorte a dele.
ResponderEliminarVamos estar atentos ao negócio e depois falamos. O terreno vale mais que os 13,500€.
ResponderEliminarPodias ter comprado já que estas de acordo com a venda do nosso patrimônio,quando se vê um bom negocio investisse
Eliminaronde é que está aqui o interesse da noticia? Foi comprado em leilão. Logo se era bom negócio qualquer poderia ter licitado. Depois disso até pode por à venda por um milhão...Burro é quem lhe der o dinheiro que pede sem ter licitado em leilão!
ResponderEliminarComcordo
EliminarEsta coisa de o mercado trabalhar com regras, liberdade e clareza faz confusão a muita gente.
ResponderEliminar