Cerca das 1.30 horas deste domingo (3), um homem foi esfaqueado na esplanada do café Pepe na Praça da República. Mesmo ferido o homem correu pela Corredoura abaixo até junto à Caixa Geral de Depósitos sendo perseguido por outros indivíduos. Na calçada ficou um rasto de sangue.
As esplanadas que estavam cheias, quer na Praça da República quer na Corredoura, em poucos minutos ficaram vazias.
Entretanto chegou a ambulância dos bombeiros e a PSP. O ferido foi transportado para o hospital.
Os bombeiros, com um autotanque, procederam à limpeza do sangue na calçada.
Este é mais um caso de violência na noite tomarense que está a gerar um sentimento de insegurança na população.
Várias pessoas que assistiram à cena publicaram fotos no facebook e depoimentos de revolta contra a passividade das autoridades.
Aqui ficam três testemunhos:
Nuno Madureira Miguel
Sábado, à noite, 2 de Julho de 2016
E é isto,
Uns esfaqueiam...outros limpam...apenas o chão...porque a má imagem da cidade...é impossível limpar apenas com entrevistas.
Assim,
Desde a Praça da Republica até à zona da Caixa Geral de Depósitos na Corredoura um rasto de sangue pelo chão...aí um moribundo esfaqueado perde abundantemente sangue e os sentidos...várias pessoas tentam ajudar..."põe de lado"..."vira-o"...atiram uma toalha de uma janela para estancar a ferida/fazer um garrote...boas intenções mas infelizmente ninguém habilitado a agir face à gravidade está presente...várias pessoas a ligarem para o 112...chega a policia...depois uma ambulância...colocam-no no interior...assistem-no durante algum tempo antes de arrancarem...e...agora os bombeiros limpam o sangue impregnado desde a Corredoura até à Praça da Republica.
Ninguém viu.
Não foi ninguém.
Não aconteceu nada.
Boa noite :(
A pedido de duas testemunhas que pretendem manter anonimato retirámos os seus comentários.
Fotos de Nuno Madureira Miguel
Se querem terminar com isto façam explodir o flecheiro.teem vindo corridos doutras cidades e a nossa Presidete recebeos de braços abertos.talvez um dia seja o filho dela a passar por isto e ela perceba a nossa revolta
ResponderEliminarAntes de comentar informa-se. Eu estive presente e na altura de toda esta confusão não havia nenhum unicio membro de etnia cigana envolvido na mesma, e pelo que vi, acho nem que presentes na praça da republica, durante a situação.
EliminarIsto não tem haver com ciganos, ou pessoas dentro ou fora da cidade, porque ciganos são pessoas, tal como todos nós. O problema não está na presidente, o problema está na educação, que por sua vez não há, se educarmos bem as crianças para que elas cresçam e se tornam PESSOAS. O problema é que nós, seres humanos, estamos cada vez menos humanos e mais animais, a culpa de todos estes acidentes é pura e simplesmente NOSSA!!! Nós somos maus, nós não ajudamos o próximo, nós não pensamos no próximo, nós pensamos em nós e em sobreviver, mesmo que seja passar por cima do outro, o que é que isso causa? CAOS ! E o mundo vai se tornar num sitio perigoso, porque vamos-nos tornando cada vez mais animais, tudo porque não impomos sobe o que achamos correcto, preferindo portanto o que queremos, do que o que precisamos . Toda esta tragédia, é uma das mil e umas que já aconteceram , as pessoas estão a ficar loucas, estão a ficar fora de si e descontroladas, e de quem é a culpa? Não, reafirmo , não é da Presidente, não é das raças, porque todos somos feitos do mesmo, e por exemplo, tudo começa exactamente aí, racismo. Não há raça que nos define, mas sim a maturidade de uma mente! A culpa é pura, e simplesmente nossa, HUMANOS !!
EliminarAdoro este discurso do politicamente correcto: "...nós não ajudamos o próximo, nós não pensamos no próximo, nós pensamos em nós e em sobreviver, mesmo que seja passar por cima do outro...". Somos nós que traficamos drogas e armas, somos nós que andamos a assaltar pessoas na rua, somos nós que andamos a esfaquear pessoas, somos nós que importunamos e ameaçamos nos serviços públicos, somos nós que vivemos à custa da seg. social, enfim somos nós os culpados. Os outros são sempre as vítimas. Se calhar tens razão, nós não devíamos ser nós, nós devíamos ser eles. E serve para os extremos: dos "eles" que fazem estas "pequenas" coisas e do "eles" que se sentam na Assembleia da República, nos gabinetes de advocacia e nos grandes grupos económicos e financeiros.
EliminarNuma reunião com associações há 2 anos atrás, alertei quem de direito que era hora de ganhar coragem e tomar medidas para o fecho mais cedo de locais de frequência nocturna que estão a destruir gerações de jovens em Tomar.
ResponderEliminarPense que num País como Portugal não faz sentido o fecho mais cedo, a nossa cultura não é a mesma de países como Inglaterra - que o fecho é mais cedo, mas também jantam mais cedo.
EliminarNão é os estabelecimentos nocturnos que provocam isto, são as zaragatas entre as pessoas envolvidas na situação. Não foi esfaqueada uma pessoa à toa. Se estes estabelecimentos tivessem fechados, só mudava para as ruas estarem desertas em Tomar à noite quando estas situações acontecessem.
Não se esqueça ainda, doidos há em todo o lado - e se for para esfaquear ou bater ou que for, fazem-no onde for e a que fora for.
Ou seja o meu amigo diz que nós é que temos de deixar de viver para que estas situações não aconteçam?? Nós é que temos de nos esconder? Nós é que temos de nos render ao medo? Se não querem destruir os jovens não os deixem sair, agora quem tem a sua própria vida e quer sair na noite de sábado para descontrair com os amigos que o trabalho não deixa ver durante a semana é que tem de pagar por causa desta corja de animais que são os ciganos de tomar?
EliminarNão é o fecho dos locais que impede estes comportamentos. Não é o Pepe ou o Café da Praça que incitam ou favorecem estes acontecimentos.
EliminarAgora acreditem que quando eu for sair a partir de hoje levo uma "amiga" comigo para o caso de alguém me vir pedir contas! Jamais deixarei de fazer o que quero por causa de gente desse calibre!
Querem resolver o problema? É começar a prendê-los! Exigir leis mais severas! Penas mais pesadas para arruaceiros que só sabem destruir o que resta desta sociedade moribunda...
Se a polícia não toma medidas então o povo que o faça! Testemunham 30 gajos a perseguir alguém esfaqueado? Levantem-se! Não fiquem sentados na cadeira com a imperial e os tremoços à frente! Se eles são 30, nós somos 300! É começar a mostrar ao lixo que não tem lugar dentro de casa!
Sr Anónimo
EliminarClaro que esta é a solução certa. Fechar os locais de diversão é mais fácil que fechar os malandros.
E ainda se acham herdeiros dos Templarios.
Nosso Galdim a assistir tudo isso pensa...
Seremos ainda mais cruel com os que fecham os olhos, que com o próprio inimigo.
Patos Bravos???
O contribuintes mansinhos.
Um anónimo que investiu e teve que sair de Tomar, porque é impossível ganhar a vida trabalhando nesta cidade. Tao pacata.
Eu Cristóvão bem mais feliz longe dessa bosta
Desculpe Sr.Anonimo, mas deseja fechar os locais de frequencia nocturna mais cedo, Tomar quase ja nao tem vida nocturna, deseja que os turistas e pessoas de outras cidades vizinhas vao gastar o dinheiro em outros locais ou que os turistas simplesmente nao venham? A solucao e resolver o problema pela raiz, acabar com o flecheiro ja!
ResponderEliminarComo é possível verem um jovem a correr ensanguentado, uns tirarem fotografias, outros desaparecerem, mas unirem-se para atacarem os agressores que tanto vos incomoda...Ninguém o fez! Palmas para a Hipocrisia.
ResponderEliminarFoi os ciganos? Nao. Enfim os ciganos pagam tudo. Trist!
ResponderEliminarNão é que os ciganos paguem sempre tudo, é que a maioria da porcaria que se passa nas noites de Tomar, eles estão lá sempre metidos no meio.
EliminarBoa noite. Estava presente num dos cafés que estão situados na praça e assisti por fora a toda esta desagradável situação. Aquilo que presenciei foi tudo menos uma situação normal. Parecia uma guerra campal, eram mais de trinta manos a correrem atrás de um ou dois desgraçados... Obvio que iam ficar mal. Em que Mundo estamos?! Deixo apenas o meu testemunho, não avistei nenhum individuo de etnia cigana, portanto parem de estar constantemente a por culpas para cima deles. Ha raças bem piores em Tomar e infelizmente estão concentrados em grandes quantidades por vários pontos da cidade. Um dia destes juntam-se todos e a desgraça é muito maior.... Tomem medidas... Nos somos mais que eles, mas eles estão a dominar! Começo a ter medo de estar em Tomar nas ruas, seja noite ao dia... Quando ne apercebo que alguns deles estão presentes em raios de distancia perto de mim... So tenho uma hipótese, sair dali e procurar tranquilidade. Isto é una verdadeira TRISTEZA, SAO ANIMAIS EM VEZ DE PESSOAS. E É ISTO!
ResponderEliminarDesculpem lá, que ideia é essa de retirar relatos do fb das pessoas? Uma dessas pessoas , tanto quanto sei, não tem o seu perfil como público, nem foi contactada acerca disto.
ResponderEliminarVocês têm noção que necessitam da autorização da fonte para a citarem, certo?
A vossa função tb é proteger a fonte utilizada. agora, ou admitem que nao sao jornalistas coisa nenhuma, ou salvaguardam a identidade das fontes que utilizam. Ou seja: publiquem um comunicado a assumir que têm tanta integridade jornalística como a Maria ou apaguem, imediatamente , as citações e nomes dos seus autores desta notícia.
Não sejam cobardes. Assumam as vossas opiniões. Ou têm medo? Medo de quê? Ou de quem? É por causa de cobardias destas que as coisas continuam a acontecer. Qual é o problema em assumirem publicamente as vossas opiniões? Sejam "homenzinhos"
ResponderEliminarA opinião citada nesta "noticia" foi originalmente partilhada com amigos e conhecidos... não era para estar a ser publicada num blog público sem pedido de autorização a quem o fez o post original. É uma questão de falta de respeito por parte do dono do blog. A decisão de se um post numa rede social chega a mais gente tem sempre de partir de quem o cria e não de quem acha que tem o direito de tomar essa decisão pelos outros.
EliminarO problema é antigo,falta de segurança e cumplicidade de algumas dessas forças de segurança,ainda me lembro em 1992 quando um agente da PSP não quis aceitar uma queixa por ser amigo do pai do agressor,eu Sei que hoje há bons agentes e competentes, mas bastão dois ou três para por em causa a segurança duma cidade!
ResponderEliminarNão sou ninguém, mas se alguma vez tiver problemas do género com alguém, não vou esperar por ajuda,policial ou não!, pois infelizmente, temos que ser nós a defendermos-nos,ou às nossas famílias, agora fazerem pouco de mim, nunca! Seja quem for, do tamanho que for!pra FDP..FDP e meio
ResponderEliminarUm policiamento não se vê um único polícia apiado durante as madrugadas. Só fazem a bela da ronda no seus carrinhos
ResponderEliminarOs problemas não se resolvem, evitam-se! A melhor forma para os evitar é ter policiamento permanente nestas zonas que se vêm a revelar como problemáticas.
ResponderEliminarSempre pensei residir numa cidade pacata. Infelizmente, nos últimos tempos, as circunstâncias revelam o contrário.
Há que lutar contra a criminalidade e o medo. Não são os cidadãos que têm de evitar a ida a um café, de estar numa esplanada a socializar simplesmente porque começam a ter medo. Não são os turistas que devem deixar de visitar a nossa bela cidade porque simplesmente não se sentem seguros. A bem da segurança de todos e também da economia local, creio ser muito importante o repensar, por parte da Presidência da Câmara de Tomar e das Entidades de Segurança Pública, uma acção de prevenção contra a criminalidade e o vandalismo tendo como principio básico a presença permanente de agentes nestas zonas.
Compreendo que às Forças Policiais não lhes são dadas muitas garantias de segurança e defesa (infelizmente a nossa legislação decidida/criada pelos que não saem dos gabinetes nem sabem o que é estar na rua sem ter os seguranças por perto assim o permite) e que também eles têm família mas foi a profissão que escolheram, conhecendo de antemão os riscos a ela inerentes.
À Presidência da Câmara apelo a que diligencie no sentido de voltarmos a residir numa bela e pacata cidade.
Às Forças Policiais apelo a que nos façam voltar a acreditar que residimos numa cidade segura.
A única hipótese é fazer pagamento de gratificados. Juntam-se os cafés da praça e da corredoura e passam a pagar para a polícia estar lá de prevenção.
ResponderEliminarAs autoridades em questão, sabem, há muito tempo quem está relacionado com este tipo de problemas e onde os encontrar... Os problemas que se têm vindo a verificar na idade de Tomar estão todos relacionados com tráfico de drogas e ninguém faz nada...Bom bom ..é andar a multar carros por não terem tirado o ticket do parquímetro..essa é que é essa.
ResponderEliminarConforme se pode consultar no site da Polícia de Segurança Pública (http://www.psp.pt/Pages/apsp/quemsomos.aspx?menu=1&submenu=1), as atribuições vão bastante mais além das multas…
ResponderEliminarConstituem atribuições da PSP:
1. Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de direito;
2. Garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a protecção das pessoas e dos bens;
3. Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e serviços de segurança;
4. Prevenir a prática dos demais actos contrários à lei e aos regulamentos;
5. Desenvolver as acções de investigação criminal e contra-ordenacional que lhe sejam atribuídas por lei, delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas pelas autoridades administrativas;
6. Velar pelo cumprimento das leis e regulamentos relativos à viação terrestre e aos transportes rodoviários e promover e garantir a segurança rodoviária, designadamente através da fiscalização, do ordenamento e da disciplina do trânsito;
7. Garantir a execução dos actos administrativos emanados da autoridade competente que visem impedir o incumprimento da lei ou a sua violação continuada;
8. Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional;
9. Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da acção humana ou da natureza;
10. Manter a vigilância e a protecção de pontos sensíveis, nomeadamente infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e outras instalações críticas;
11. Garantir a segurança nos espectáculos, incluindo os desportivos, e noutras actividades de recreação e lazer, nos termos da lei;
12. Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras substâncias proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas referenciadas como locais de tráfico ou consumo;
13. Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à protecção do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;
14. Participar, nos termos da lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e convenções internacionais, na execução da política externa, designadamente em operações internacionais de gestão civil de crises, de paz, e humanitárias, no âmbito policial, bem como em missões de cooperação policial internacional e no âmbito da União Europeia e na representação do País em organismos e instituições internacionais;
15. Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos;
16. Prosseguir as demais atribuições que lhe forem cometidas por lei.