As acusações de que se tenha tratado de um concurso “à medida” do vencedor (Luís Ferreira) foram avançadas logo no início do processo.
Luís Ferreira era chefe de gabinete da presidente da câmara, Anabela Freitas, que é também a sua companheira afetiva. Profissionalmente pertencia aos quadros da câmara de Alpiarça como técnico de informática mas nunca chegou a trabalhar como tal porque esteve sempre a ocupar lugares de nomeação ou eleição política. Mas desde 1 de janeiro passou a ser técnico de informática da câmara de Tomar.
Sobre este processo de mobilidade interna, o jornal “Cidade de Tomar” enviou várias perguntas à câmara de Tomar que ficaram sem resposta e revelam falta de transparência.
O jornal perguntou quantos candidatos teve o concurso, quem foram os elementos do júri, que qualificações tem o candidato vencedor (Luís Ferreira) para ocupar o cargo de técnico de informática, bem como que divulgação pública foi feita ao concurso. A estas perguntas a câmara não responde e remete apenas para o despacho inicial.
Não se sabe quem concorreu nem quais foram os critérios de seleção. E estranha-se que seja vencedor um “técnico de informática” que nunca exerceu tais funções.
O facto de a câmara de Tomar não responder às dúvidas sobre este nebuloso processo faz adensar ainda mais as dúvidas e as suspeitas sobre o mesmo. Se a câmara não tem nada a esconder devia permitir a consulta ao processo.
No meio de tudo isto, está o insólito e anedótico caso de Luís Ferreira anunciar que o lugar era seu quando a presidente e sua companheira garantir que o processo ainda não estava concluído.
Alguem que pare esse Senhor! Mas a camara precisava de um técnico de informática? Uma camara falida... até dá dó!
ResponderEliminarA Câmara de Tomar não precisava de um, precisava de uma dúzia de técnicos de informática,face ao acervo de trabalho existente. Basta verificar os equipamentos informáticos colocados em todas as escolas do concelho, necessitados de conservação, bem como nas dezenas de locais de trabalho espalhados pela cidade.
ResponderEliminarPara efetivar uma mobilidade não teria sido necessário concurso, bastaria que a entidade onde pertence e ao contrário do que é dito "tem vários anos de trabalho" o dispensasse e esta entidade Câmara Municipal de Tomar o recebesse. Além de mais a CMT tinha um trabalhador técnico de informática de Alpiarça, o qual foi em mobilidade para a sua terra, pelo qual não nos parece que aqui houvesse algo do outro mundo, aliás tudo feito à face da Lei.
Não estou em defesa de Luís Ferreira, mas sim, em defesa da verdade.
Ele na verdade afronta muita gente, sobretudo interesses instalados, e por isso, tudo serve para dizer mal.
A Câmara precisa e bastante técnicos de informática....
ResponderEliminarO tipo enfrenta interesses instalados!!!! Mas quem é que tentas enganar rapaz? E não tentes fazer o povo parvo porque qualquer pessoa que perceba um bocadinho de função pública percebe porque inventaste essa do concurso achando que assim contornava a ilegalidade. Basta lembrar o caso do Presidente de Penela e do primo...
ResponderEliminarcorrupção bacoca!
ResponderEliminarTemos de aceitar que uma presidente da camara nomeie o marido para chefe de gabinete... e também achar normal que uma camara contrate o seu chefe de gabinete da sua presidente para seu funcionário. Um funcionário que me parece que o trabalho informático que vai continuar a fazer é mandar umas bocas no face... Porque andará muito ocupado a governar a camara e a tentar eliminar os seus rivais políticos: o Serrano e o GRaça.
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