Luís Boavida (divisão financeira), Rui Monteiro (departamento de obras municipais), Dília Gomes (divisão de assuntos jurídicos) e Carlos Constantino (divisão de recursos humanos) vão continuar “na prateleira” nos próximos tempos.
Na última reunião da Câmara de Tomar e por proposta da presidente Anabela Freitas (PS) foi aprovada “a prorrogação do prazo de funcionamento da equipa de projeto criada por deliberação de Câmara de 23 de dezembro (2013), por mais 180 dias ou até à conclusão dos trabalhos”.
Aqueles quatro dirigentes ocupavam lugares de chefia de departamento ou de divisão e foram demitidos quando a maioria PS/CDU passou a liderar os destinos da autarquia há cerca de um ano..
A deliberação de prolongar a permanência dos dirigentes “na prateleira” foi aprovada por maioria de quatro votos a favor (PS e CDU), dois votos contra (PSD) e uma abstenção (Independentes).
Quando os quatro dirigentes foram afastados das suas funções a presidente Anabela Freitas justificou com criação de uma “Unidade de Missão” para implementar normas de controlo interno, controlo de assiduidade eletrónico, conformidade de procedimentos e constituição de Comissão de Higiene e Segurança.
Mas conforme denunciaram os vereadores do PSD, João Tenreiro e António Jorge, os quatro colaboradores “encontram-se sem quaisquer tarefas atribuídas, sozinhos numa sala, sendo-lhes retirada todos os assuntos que tinham pendentes e funções que antes lhes haviam sido confiadas”.
Os quatro dirigentes estão colocados numa sala do pavilhão municipal que foi batizada como "unidade de queimados".
Para os vereadores do PSD “alargar o período de funcionamento dessa mesma denominada equipa de projeto, mais não é do que uma forma dilatória de manter colaboradores que afastados do cargo de chefia, que exerciam de forma exemplar, nessa mesma prateleira, atribuindo-lhe funções e tarefas que nada têm a ver com as suas aptidões profissionais”.
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