Fernando de Jesus tem 77 anos (foto de arquivo) |
Para esta segunda feira, dia 27, está convocada uma assembleia geral com um único ponto da ordem de trabalhos: “apreciar e deliberar sobre a inconveniência da substituição de actuais membros dos Corpos Gerentes da Irmandade, e consequente declaração da sua elegibilidade, caso desejem candidatarem-se, nos termos do nº 3 do art.º 25º do Compromisso da Irmandade.” Ou seja, pretende-se que os irmãos da Misericórdia autorizem os atuais dirigentes a recandidatarem-se apesar de terem atingido o limite de mandatos, que são três.
As eleições acontecem numa altura em que a Misericórdia de Tomar enfrenta vários problemas com a quebra de receitas e o aumento das despesas. O caso do edifício das residências assistidas, que já deveria estar a funcionar há um ano, continua a intrigar os tomarenses. Os prazos já foram largamente ultrapassados e não há anúncio para a inauguração desta nova valência.
Também o site da instituição (www.scmt.pt) está offline há mais de três anos. Outra aspeto que deveria ser esclarecido tem a ver com o livro sobre os 500 anos de história da Misericórdia. Deveria ser lançado em 2010, ano do 5.º centenário, chegou a ser impresso mas nunca foi lançado.
Expulsão de Sérgio Martins em cima da mesa
Antes da reunião desta segunda feira haverá uma assembleia geral extraordinária para se decidir sobre a expulsão do economista Sérgio Martins como irmão da Misericórdia. O processo já se arrasta há cerca de dois anos quando a Mesa Administrativa votou pela exclusão de Sérgio Martins por este ter publicado na imprensa vários artigos críticos em relação à gestão da Misericórdia de Tomar. O visado recorreu e agora a decisão final cabe aos irmãos que têm de confirmar, alterar ou revogar a pena de exclusão.
Sabe-se que Sérgio Martins não vai estar presente por ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica.
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