sexta-feira, 7 de março de 2014

Instalações da IBM abrem no início de maio

Obras no piso superior do antigo edifício do Zone/Bowling
Após ter sido adiada a abertura das instalações do centro tecnológico da IBM/SoftINSA por três vezes, a Câmara Municipal de Tomar aponta para que as obras do edifício estejam concluídas em início de maio. No entanto desde outubro que o projeto está a funcionar provisoriamente no campus do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), onde já presta serviço a 60 clientes, nos quais 30% são fora de Portugal.

Numa visita guiada às obras do edifício pela presidente de câmara, Anabela Freitas, Presidente do IPT, Eugénio Almeida, e elementos da IBM/SoftINSA, constata-se que o primeiro piso (r/c) está praticamente terminado, ao contrário do que acontece no segundo piso onde as obras são mais intensas. O Diretor de Serviços da IBM, Gonçalo Costa Andrade, considera que a IBM em Tomar já está a trabalhar "em pleno", com 60 pessoas incorporadas, e com "mais de 200 pessoas formadas à espera de fechar alguns contratos". Gonçalo Costa Andrade afirma que o centro tecnológico irá "continuar a crescer", encontra-se neste momento a tentar captar mais clientes e que "não há limitação em ter mais de 200 postos de trabalho", como foi inicialmente projetado.

Anabela Freitas refere que este centro tecnológico é "de Tomar para o mundo", devido aos vários clientes estrangeiros, nomeadamente Espanha, Grécia, Reino Unido e Finlândia. Porém a dimensão que tem na região "não é só na criação de postos de trabalho mas também no impacto económico que traz". O Diretor de Serviços da IBM informou que 80% dos trabalhadores são da região do Médio Tejo (Tomar, Torres Novas, Abrantes, Entroncamento), mas também há pessoas que "decidiram integrar no projeto e passaram a habitar na região", exemplificando com casos do Porto, Vila-Real e Lisboa.

Ao centro Anabela Freitas, com os vereadores Hugo Cristóvão e Rui Serrano à esquerda, elementos da IBM/SoftINSA à direita com o presidente do IPT, Eugénio de Almeida
Recorde-se que a obra está a ser efetuada pela empresa de Tomar, 'Alpeso' e custa à Câmara Municipal de Tomar cerca de 850 mil euros. Por seu lado o contrato de arrendamento foi acordado pelo executivo anterior, pela quantia de 5 mil euros mensais, que Anabela Freitas tentou renegociar sem sucesso. Para esta visita às obras também estavam convidados os vereadores do PSD e Independentes por Tomar, mas que não puderam comparecer.

Obras no rés-do-chão estão praticamente concluídas

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