Todos os funcionários foram convocados para essa reunião não sendo aceites faltas. Estão apreensivos porque não sabem qual o futuro do seu posto de trabalho temendo-se que haja despedimentos.
O que se sabe é que a nova empresa vai abarcar seis municípios (Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Tomar, Sardoal e Vila Nova da Barquinha) e vai ter 161 funcionários. Só os SMAS de Tomar têm cerca de 100 o que faz temer rescisões.
Outra certeza é que a sede vai ser em Ourém, o que obriga à deslocação de pelo menos 16 funcionários dos SMAS que trabalham nos serviços de contabilidade, recursos humanos e compras. Em Tomar ficam apenas os armazéns e serviços técnicos.
As questões que têm a ver com as remunerações geram também algumas dúvidas aos funcionários.
A nova empresa Tejo Ambiente – Empresa Intermunicipal de Ambiente do Médio Tejo E.I.M., S.A. vai tratar do abastecimento público de água, saneamento e águas residuais e recolha de resíduos urbanos daqueles seis concelhos.
Quem quiser, quer; quem não quiser, vá andando.
ResponderEliminarComentário absurdo
EliminarApreensivos e com razão. Há uma regressão generalizada dos direitos de quem trabalha seja no público ou no privado. Estes com o despedimento facilitado, os outros com ordenados baixos. Tudo em nome da "competitividade", da concorrência e de melhor servir a clientela. Tudo espremido o que temos é mais desemprego, menor salário, menor proteção social, menos saúde, menos transportes públicos, menos reformas, mais despejos da habitação e enriquecimento nunca visto dos do costume: o sistema financeiro.
ResponderEliminarAgora é que estão a acordar? Houve quem ao longo dos anos repetidamente fosse alertando que a mama não ia durar para sempre. Não quiseram acreditar, agora não adianta reclamar. É demasiado tarde.
ResponderEliminarSe vos pode servir de alguma consolação, um dia destes vai acontecer exatamente o mesmo aos vossos colegas dos Paços do concelho e anexos. Já faltou mais.
A cadela não pode com tanto cão. Por conseguinte, não podendo o animal ser substituído, como agora está a acontecer coms os SMAS, em virtude da constituição, resta reduzir a matilha municipal.
Nem quero ver o que aí vem, eventualmente no quadro da regionalização.
O facto saliente é que, à exceção de Ourém, as cidades mais importantes da zona (Abrantes, Torres Novas, Entroncamento) fugiram desta sociedade Tejo Ambiente como o diabo foge da cruz. Porque terá sido?
ResponderEliminarSo resta termos de ir embora isto esta a ficar complicado por aqui triste terra sem futura cada vez me convenço mais que assim é infelizmente.
ResponderEliminarO tempo das Vacas gordas jà se acabou è muito bom virem trabalhar para o privado para saber como è que è cà fora!
ResponderEliminarAcaba-se as modromias todas e os tachos todos !
Parabèns à Anabela Freitas !Estou contigo!
Assina trabalhadore Privado !
Eu quero ser "trabalhadore" do privado, cà de fora. Quero ser gestore de cotada na bolsa, se possível de banco, da EDPê, das renováveles, do Jirónimo do Pingo Doce...
EliminarÓ chefe! Cada um dá os parabén a quem quer. Mas olhe que você está enganado. Se algum funcionário dos SMAS vier para o privado, será totalmente contra a vontade da Dª Anabela. Se dependesse apenas dela, se não fosse a triste realidade, até os SMAS continuavam. Com os seus 100 trabalhadores, quando a nova empresa intermunicipal vai servir 6 concelhos e terá, por enquanto, só 165 funcionários.
EliminarMas não senhor. De modo nenhum. Os SMAS não têm pessoal a mais. E a câmara, como mais de 500 funcionários, também não.
Paga Zé!
Depois queixam-se que isto não anda pra frente. Pudera! São cada vez mais a comer do orçamento e cada vez menos a trabalhar.