quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Funcionários dos SMAS apreensivos quanto ao futuro

É com apreensão que os funcionários dos SMAS – Serviços Municipalizados de Tomar vão participar nesta quinta feira, dia 21, às 11 horas, numa reunião com a presidente da câmara sobre o fim dos SMAS e a criação da empresa Tejo Ambiente.

Todos os funcionários foram convocados para essa reunião não sendo aceites faltas. Estão apreensivos porque não sabem qual o futuro do seu posto de trabalho temendo-se que haja despedimentos.
O que se sabe é que a nova empresa vai abarcar seis municípios (Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Tomar, Sardoal e Vila Nova da Barquinha) e vai ter 161 funcionários. Só os SMAS de Tomar têm cerca de 100 o que faz temer rescisões.
Outra certeza é que a sede vai ser em Ourém, o que obriga à deslocação de pelo menos 16 funcionários dos SMAS que trabalham nos serviços de contabilidade, recursos humanos e compras. Em Tomar ficam apenas os armazéns e serviços técnicos.
As questões que têm a ver com as remunerações geram também algumas dúvidas aos funcionários.
A nova empresa Tejo Ambiente – Empresa Intermunicipal de Ambiente do Médio Tejo E.I.M., S.A. vai tratar do abastecimento público de água, saneamento e águas residuais e recolha de resíduos urbanos daqueles seis concelhos.

9 comentários:

  1. Quem quiser, quer; quem não quiser, vá andando.

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  2. Apreensivos e com razão. Há uma regressão generalizada dos direitos de quem trabalha seja no público ou no privado. Estes com o despedimento facilitado, os outros com ordenados baixos. Tudo em nome da "competitividade", da concorrência e de melhor servir a clientela. Tudo espremido o que temos é mais desemprego, menor salário, menor proteção social, menos saúde, menos transportes públicos, menos reformas, mais despejos da habitação e enriquecimento nunca visto dos do costume: o sistema financeiro.

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  3. Agora é que estão a acordar? Houve quem ao longo dos anos repetidamente fosse alertando que a mama não ia durar para sempre. Não quiseram acreditar, agora não adianta reclamar. É demasiado tarde.
    Se vos pode servir de alguma consolação, um dia destes vai acontecer exatamente o mesmo aos vossos colegas dos Paços do concelho e anexos. Já faltou mais.
    A cadela não pode com tanto cão. Por conseguinte, não podendo o animal ser substituído, como agora está a acontecer coms os SMAS, em virtude da constituição, resta reduzir a matilha municipal.
    Nem quero ver o que aí vem, eventualmente no quadro da regionalização.

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  4. O facto saliente é que, à exceção de Ourém, as cidades mais importantes da zona (Abrantes, Torres Novas, Entroncamento) fugiram desta sociedade Tejo Ambiente como o diabo foge da cruz. Porque terá sido?

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  5. So resta termos de ir embora isto esta a ficar complicado por aqui triste terra sem futura cada vez me convenço mais que assim é infelizmente.

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  6. O tempo das Vacas gordas jà se acabou è muito bom virem trabalhar para o privado para saber como è que è cà fora!
    Acaba-se as modromias todas e os tachos todos !
    Parabèns à Anabela Freitas !Estou contigo!
    Assina trabalhadore Privado !

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    1. Eu quero ser "trabalhadore" do privado, cà de fora. Quero ser gestore de cotada na bolsa, se possível de banco, da EDPê, das renováveles, do Jirónimo do Pingo Doce...

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    2. Ó chefe! Cada um dá os parabén a quem quer. Mas olhe que você está enganado. Se algum funcionário dos SMAS vier para o privado, será totalmente contra a vontade da Dª Anabela. Se dependesse apenas dela, se não fosse a triste realidade, até os SMAS continuavam. Com os seus 100 trabalhadores, quando a nova empresa intermunicipal vai servir 6 concelhos e terá, por enquanto, só 165 funcionários.
      Mas não senhor. De modo nenhum. Os SMAS não têm pessoal a mais. E a câmara, como mais de 500 funcionários, também não.
      Paga Zé!
      Depois queixam-se que isto não anda pra frente. Pudera! São cada vez mais a comer do orçamento e cada vez menos a trabalhar.

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