Chama-se Ophiussa e é um novo grupo de teatro em Tomar, constituído por atores que, na maioria dos casos, vieram da oficina de teatro da Canto Firme.
João Amendoeira Peixoto é o principal mentor do grupo e autor dos textos que vão ser encenados. Fazem ainda parte do grupo João Patrício Vera Bártolo e Hélia Rodrigues, entre outros.
Já no dia 17, o grupo vai promover um “Jantar Teatro Medieval” no Tabernáculo do Rio com a peça "Os Condestáveis".
Mais informação aqui.
Tomar rica terra. Tomar terra rica. É só grupos.
ResponderEliminarComeçam mal. começam com alimentação.
ResponderEliminarJá o outro grupo que dantes havia, um tal "fatias", se tinha especializado em sopas nos espetáculos de teatro. Sopas, doces, cavalgadas na borda do Tejo e fogueiras em Almourol.
Foi pena não terem optado pelo teatro, coisa que por cá fazia falta.
Mas compreende-se.
Como todo o grupelho práfrentex, queria ser "diferentes" e, ao mesmo tempo, fazer alguma coisa que desse uns cobrezitos e as pessoas fossem capazes de entender e, mais dificl ainda, eles capazes de fazer.
Teatro é que népia.
Estes meninos começam também por essa coisa do "medieval". E cozinha.
Não percamos a esperança.
Algum dia há-de chegar alguém que não nos venha com "papas e bolos" e tente mesmo fazer teatro.
Vindo de um anónimo, o seu comentário vale o que vale.Rigorosamente nada. Porque, sendo certo ter cada qual direito à sua opinião, esconder-se no anonimato para poder malhar à vontade num grupo de teatro com provas dadas, como o Fatias de cá, revela cobardia e total falta de ética. Se não gosta do Carlos Carvalheiro, e pretende que isso se saiba, está no seu direito. Mas tenha pelo menos a coragem de se identificar. Não confunda questões pessoais com apreciações críticas sérias.
EliminarPois é! O comentário de um “anónimo” só pode valer pelo que é dito. Nunca pele importância ou insignificância do autor.
ResponderEliminarDaí que os comentários dos anónimos, só valem se tiverem valor.
Os outros, os dos outros, valem, independentemente do valor que tenham, pelo valor dos seus autores.
Mas sabe? a mim não me apanha nessa.
Sei que você gosta muito de “protagonizar”. Pois que protagonize.
Pelos vistos também gosta dos seus amigos. Faz você muito bem, já que eles se revelam incapazes ou desinteressados em “defenderem-se”.
Mas você e esse Carvalheiro que, presumo, seja o líder desse grupo “daí”, não me interessam rigorosamente nada.
Já o suposto “teatro” que é suposto fazerem me diz alguma coisa porque é público. E só por isso.
E daquilo que eu pude ver e ter conhecimento, não passa, como disse, de uma pimbalhice. Com sopa ou sobremesas, mas uma pimbalhice.
Só é pena os putos – como se está a revelar – pensarem que isso é que é teatro.
Faz lembrar a festa templária de tão nobre tradição.
Esta terrinha é mesmo assim. E tem então uns intelectuais de serviço que são um mimo.
Boa rapaziada, que se conhecem uns aos outros. E quem “quiser alguma coisa” que dê a cara!
É manifesto o seu gosto e evidente a sua tendência para se entreter com as suas próprias conclusões, sem cuidar de ponderar os que de si discordam. Pois não senhor. Os comentários anónimos não valem pelo que é escrito, são isso sim de valor praticamente nulo, ao não se saber quais são as intenções do/a desconhecido/a escrevente.
EliminarDiz saber que gosto muito de "protagonizar", entre aspas e tudo. Mesmo ignorando qual possa ser o campo semântico que você atribuiu (se calhar inadvertidamente) a protagonizar entre aspas, posso garantir-lhe que está redondamente enganado, como bem sabem os que me conhecem. Só protagonizo quando não há mesmo outra solução.
Resumindo, de asneira em asneira, tudo num português que se pretende exquis, acabamos por ficar a saber que o distinto crítico não gosta, antes detesta, o que tem feito o Fatias de cá, por ser "uma pimbalhada". Temos de reconhecer que a argumentação é paupérrima, mesmo quando misturada com outras maleitas nabantinas que agora não vêm ao caso.
Dê a cara criatura! Vai ver que não dói nada, mas obriga a respeitar minimamente a realidade envolvente.
Parece-me que é um novo grupo, que é um grupo novo, e pelas pessoas que tem decerto que o fazem porque gostam. E pelo que já vi deles, são bons, muito bons. Quanto ao facto de haver comida, não me parece mal. Não é o que servem naquele local? Mas prossigamos, tanto o Amendoeira como o Carvalheiro são pessoas da Terra, mas também vivem num país chamado Portugal, parece-me há muito mais. Se eles fazem projectos que os façam, pelo menos há alguém que o faça.
ResponderEliminarTem o amigo muita razão. Ou pode ter.
ResponderEliminarÉ também para mim um gosto muito grande ver surgir jovens ou grupos de jovens com vontade de “fazer coisas”. Gente que se sinta mal neste mundo tal como o encontrou e tenha ganas de o mudar.
Eu também fui assim e por não ter crescido devidamente ainda vejo neles o puto inconformado que sempre me vi.
Gosto muito de teatro. E ver fazê-lo com qualidade e autenticidade, a modéstia e a ousadia de quem tenta dar expressão cénica às tibiezas e constrangimentos da condição humana é dos privilégios por que acho que vale a pena ter nascido.
Mas é preciso também ter nascido no sítio certo. E Tomar, nos tempos que correm, não é mesmo dos melhores poisos.
A “inteligência” de cá, tem-se a si própria e mais os seus apaniguados como referentes deles próprios. Comem nas mesmas patuscadas e beneficiam de um proteccionismo bacoco que lhes advém de “serem de cá”. E cá não se diz mal dos de cá. E assim a mediocridade para a ser “muita boa”.
Tudo quer “fazer coisas”, promover “eventos” e “chamar turistas”.
Ele é “Festa Templária” e “Feiras medievais” por todo o lado. Muitas têm de aguardar pela respectiva vez, porque os figurantes profissionais que actuam de norte a sul do país nem sempre têm vaga para aquela data festiva tão de acordo com a tradição de… todos.
Agora, está visto, é a moda da comida no teatro.
E é aqui que entra a preocupação.
Caros jovens do novo grupo de teatro de Tomar: se gostam de tetro, façam-no. Mas ousem alguma autenticidade. Ousem perceber que o sentido da arte cénica não é necessariamente agradar ao sucesso garantido pelos “de cá”.
E se 85% dos tomarenses, precisamente por serem de cá, não perceberem nem gostarem do vosso teatro, talvez seja motivo para pensarem que que podem estar no bom caminho.
Agora, tomar como “provas dadas” uma sucessão de pimbalhices de sucesso garantido junto do povo que quer ver coisas acontecer cá na terra, ou dos “intelectuais” que por aqui se pavoneiam… é mesmo (mais de) meio caminha andado para ficar subamersop neste mesmo lodaçal e começar a evitar toda e qualquer referência que não venha do mesmo grupinho.
Boa sorte e bom trabalho e bom teatro
Onde é que você foi descobrir que "cá não se diz mal dos de cá"? Está a brincar com a malta, não está?
EliminarO contrário é que é verdadeiro em grande parte dos casos: Cá não se diz bem dos de cá. Percebeu desta vez?