quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Há 10 anos três casas de prostitutas foram atacadas à bomba em Tomar (c/ fotos e vídeos)

Moradora não ganhou para o susto
O mistério permanece. Nunca se chegou a saber quem foi o autor dos atentados à bomba perpetrados há 10 anos contra casas de prostitutas em Tomar. Apesar dos esforços de investigação dos Serviços Regionais de Combate ao Banditismo da Polícia Judiciária de Coimbra, não se chegou a qualquer conclusão.

Certo é que há 10 anos, os atentados, intervalados por alguns meses, colocaram em sobressalto a comunidade tomarense e criaram estigmas em relação a mulheres brasileiras. Isto porque o alvo das bombas foram sempre casas habitadas por brasileiras associadas à prostituição.
O último atentado e também o mais violento aconteceu a 18 de setembro de 2008 num prédio da rua Angelina Vidal, junto à praça de toiros de Tomar. A explosão deu-se junto à entrada do 3º direito, destruiu o elevador e várias portas, num prejuízo de milhares de euros que teve de ser o condomínio a suportar. Nas paredes do hall do prédio estava escrita a frase: “Prostituição aqui não”.
Em janeiro de 2008 outra bomba explodiu num prédio na rua dos Construtores Civis, perto da praceta do Bonjardim. Os moradores não ganharam para o susto com a explosão também na entrada de um apartamento conotado com a prostituição
Menos impacto teve a explosão numa caixa do correio de uma vivenda na estrada da Serra perto da Nabância em fevereiro de 2007. O engenho rebentou com um portão em ferro, danificou os pilares de sustentação e provocou estragos numa papeleira instalada nas proximidades da habitação.
Felizmente nos três casos não houve feridos a lamentar, apenas estragos materiais. Mas o mistério permanece: quem seria o autor dos engenhos explosivos de fabrico caseiro e qual era o seu objetivo?


Fotos do arquivo da agência Lusa

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A aversão tomarense ao empreendedorismo é tal que até à bomba rebentam com a actividade das pessoas.
    Se há "oferta"; se há "procura"... porque não?

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