Moradora não ganhou para o susto |
Certo é que há 10 anos, os atentados, intervalados por alguns meses, colocaram em sobressalto a comunidade tomarense e criaram estigmas em relação a mulheres brasileiras. Isto porque o alvo das bombas foram sempre casas habitadas por brasileiras associadas à prostituição.
O último atentado e também o mais violento aconteceu a 18 de setembro de 2008 num prédio da rua Angelina Vidal, junto à praça de toiros de Tomar. A explosão deu-se junto à entrada do 3º direito, destruiu o elevador e várias portas, num prejuízo de milhares de euros que teve de ser o condomínio a suportar. Nas paredes do hall do prédio estava escrita a frase: “Prostituição aqui não”.
Em janeiro de 2008 outra bomba explodiu num prédio na rua dos Construtores Civis, perto da praceta do Bonjardim. Os moradores não ganharam para o susto com a explosão também na entrada de um apartamento conotado com a prostituição
Menos impacto teve a explosão numa caixa do correio de uma vivenda na estrada da Serra perto da Nabância em fevereiro de 2007. O engenho rebentou com um portão em ferro, danificou os pilares de sustentação e provocou estragos numa papeleira instalada nas proximidades da habitação.
Felizmente nos três casos não houve feridos a lamentar, apenas estragos materiais. Mas o mistério permanece: quem seria o autor dos engenhos explosivos de fabrico caseiro e qual era o seu objetivo?
Fotos do arquivo da agência Lusa
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ResponderEliminarA aversão tomarense ao empreendedorismo é tal que até à bomba rebentam com a actividade das pessoas.
ResponderEliminarSe há "oferta"; se há "procura"... porque não?