Câmara aprova orçamento de 34 milhões. Saiba quais os principais projetos

A câmara aprovou, com os votos contra dos vereadores do PSD, as grandes opções do plano e orçamento da câmara de Tomar para 2019, que envolvem uma verba de 33 milhões e 900 mil euros, cerca de 150 mil euros acima do orçamento de 2018.

Alguns dos projetos com mais impacto no orçamento são o da Várzea Grande, que absorve 2,9 M (0,5M em 2019 e 2,4 em 2020), a obra em Palhavã – Corredoura do Mestre, a Av. Nuno Álvares Pereira, Praceta Raul Lopes – Ciclovia (estrada da Serra) e o Centro Escolar da Linhaceira, investimento que representa cerca de 1,6M,
Para a zona industrial de Tomar anuncia-se a requalificação que envolve rever acessibilidades, infraestruturas e gestão arbórea de toda a envolvente.
Entretanto, aguarda-se a aprovação de outras candidaturas, como o projeto de eficiência energética na Piscina Municipal com uma comparticipação de 287.099 euros e as Industrias Criativas da Levada sendo a comparticipação de 127.500 euros.
Está previsto o recurso ao Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) para a conservação da Igreja de São João Baptista e Recuperação de imóvel no centro histórico, este destinado à criação da Casa-Museu Maria de Lourdes de Mello e Castro.
Duas freguesias lideradas pelo PS são contempladas com obras a executar através de recursos próprios da câmara: a reabilitação do Largo de Cem Soldos (freguesia de Madalena) e requalificação do Largo 25 de Abril nas Curvaceiras (Paialvo).
A câmara destaca o “términus da revisão do plano de pormenor do Flecheiro, prevendo-se ainda a conclusão da revisão do plano de pormenor das Avessadas, salientando-se o estado avançado do plano de salvaguarda do centro histórico”. 
Salienta-se ainda “a aposta na renovação e introdução de novas tecnologias, procurando maior eficiência, nomeadamente com a substituição da iluminação pública por LED, extensiva a todo o concelho”.
Nos planos da autarquia está também a criação de um espaço de co-working em instalações municipais, que “permitirá servir de apoio ao arranque de novas empresas, o que, a par de outros espaços para o mesmo fim e já contemplados no projeto de requalificação do parque empresarial, sem descuidar a construção de um novo edifício no espaço do Instituto Politécnico de Tomar, este para empresas de base tecnológica, são medidas potenciadoras do empreendedorismo e do desenvolvimento económico”.
Referência ainda para a “apresentação e implementação faseada do conteúdo funcional do Complexo Cultural da Levada de Tomar”, que “trará um novo input à atividade económica alavancada pelo turismo e cultura”.
Os três vereadores do PSD votaram contra os documentos lamentando que os mesmos tenham sido enviados com pouco tempo de antecedência o que não foi suficiente para uma análise exaustiva.
Mesmo assim, os eleitos social-democratas questionaram as opções da maioria para 2019.
O documento previsional da câmara ainda tem de ser aprovado pela assembleia municipal.