Foto FOTOSHOP - Tomar |
O contrato é válido por nove meses e implica uma verba de 19.900 euros.
Segundo o documento, o objetivo da contratação é a “coordenação dos trabalhos preparatório para a inserção da Festa dos Tabuleiros de Tomar no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial da DGPC” e a “avaliação exploratória sobre a viabilidade de formalização da candidatura da Festa dos Tabuleiros de Tomar a categoria de Património Cultural Imaterial da Humanidade atribuído pela UNESCO”.
Mesmo com o regimento de assessores é necessário recorrer ao exterior? Ah, pois! Agora me lembro! Aquilo são cargos de conveniência política, não de competência profissional...
ResponderEliminarSe cortam os ramos reclamam, se não cortam e caem em cima de alguém também reclamam... É o que temos.
ResponderEliminarEstá explicada aquela evidente tristeza na foto da mordoma dos Tabuleiros. Perante um ajuste destes, que é uma verdadeira afronta a todos aqueles tomarenses que ao longo dos anos têm trabalhado gratuitamente e com alegria em prol de Tomar, deve estar com tanta vontade de organizar a próxima festa como de levar um ensaio de pancada.
ResponderEliminarNoutra terra, estes cachopos que julgam estar a dirigir a autarquia não chegariam ao fim do mandato. Infelizmente estamos em Tomar, cuja população em geral...
Esta gestão pública....e os ajustes directos em assessorias, projectos, obras...ai, ai, o socialismo no seu melhor! Grande mestre Sócrates...e todos com ar de muito sériozinhos, nomeadamente, o senhor vice presidente, rei das cunhas! Mas o que se passa nessa terra? Não há oposição? A Lurdinhas como é presidente de junta não pode falar, não estuda os dossiers, não sabe nada...
ResponderEliminar"Câmara contrata especialista", refere o título da notícia. Especialista de quê? De ideias gerais e relatórios genéricos? Já coordenou antes alguma missão do mesmo tipo? Onde e quando? Conseguiu a aprovação da candidatura? Sabe alguma coisa de relevante sobre Tomar e a sua Festa Grande?
ResponderEliminarO contrato estabelece que deverá trabalhar com personalidades locais. Quem vai aceitar colaborar à borla com alguém a embolsar dois mil euros mensais para o mesmo fim?
Santarém e Marvão já gastaram centenas de milhares de euros nas candidaturas a Património da Humanidade, mas até agora não conseguiram.
Tomar conseguiu logo à primeira tentativa. O Convento é Património mundial desde os anos 80 do século passado. O processo de candidatura foi feito exclusivamente por tomarenses, sem coordenadores externos e sem receberem qualquer remuneração. Outros tempos. Outra gente na autarquia, que o autor do citado processo de candidatura ainda aí está, na plena posse das suas faculdades. Esqueceram-se de falar com ele? Estão à espera que o "especialista" o contacte? Sabem, por mero acaso, o que significa "ter vergonha na cara"?
Quem é "o autor do citado processo"?
EliminarO autor do citado processo é António Rebelo, agora professor aposentado, doutorado em Economia do turismo pela Universidade de Paris VIII. As fotos do processo são de Carlos Alves e a paginação de Carlos Alves (já falecido) e António Maria. A impressão foi executada na Gráfica de Tomar, empresa já extinta.
EliminarApoio todo o comentário do anónimo das 08H47, apesar de o mesmo não mostrar toda a verdade.
ResponderEliminarConfirmo as informações do anónimo das 16H09, aproveitando para acrescentar que o citado documento de candidatura foi apresentado em Friburgo (Suiça) pelo sr. presidente Dr. Amândio Murta (já falecido) e pelo então vereador da cultura, Dr. Duarte Nuno de Vasconcelos.
Protesto contra mais este ajuste directo celebrado pelo actual executivo. Não por questões de dinheiro, que felizmente não me apoquentam, como nunca apoquentaram. Simplesmente porque celebrar com um académico estranho à cidade um acordo que faz dele capataz de tomarenses, para tratar de assuntos tomarenses, faz de todos nós uma cambada de incompetentes. Sobretudo daqueles que sempre se esforçaram gratuitamente em prol da cidade e do concelho. É claro que recuso tal labéu, uma vez que o meu passado fala por mim. Tal como um dia o passado dos actuais autarcas também falará por eles. Sobretudo quando alguns habitantes lhes virarem a cara, fingindo que os não conhecem. Há mar e mar, há ir e voltar.
Nada tenho de pessoal contra o executivo socialista. Discordo simplesmente das suas opções políticas.
Assim sendo, aviso desde já que não tenciono colaborar seja de que maneira for com o capataz académico lisboeta agora contratado.E apelo a todos os tomarenses de verdade que tenham a mesma atitude. Não somos menores intelectuais, com necessidade de tutor alfacinha.
Conseguir o inscrição dos Tabuleiros na lista do património imaterial da DGPC, é facílimo. Tal como acontece com a autarquia tomarense, também aquela direcção-geral é tutelada por gente do PS. O pior é depois, com a decisão da UNESCO, que depende da ONU e é dirigida pela franco-marroquina Azoulay. Será por isso que no actual ajuste directo apenas se menciona a possibilidade de candidatura à UNESCO? Ou será sobretudo para depois fazer outro ajuste directo com mais sumo BCE?
Pobre terra! Triste gente!
Neste caso, é evidente que o Politécnico também não fica nada bem na fotografia. Sobretudo a área de Turismo cultural, liderada pelo DOUTOR Moita Figueira. O facto da Câmara ter contratado um académico lisboeta e ter incluindo no contrato uma cláusula estipulando que o capataz a enviar para a parvónia tomarense deverá ser no mínimo titular de mestrado, mostra bem a consideração que os eleitos locais têm pelo Politécnico. Sobretudo quando se tem em linha de conta que entre os autarcas e técnicos superiores envolvidos na decisão, há antigos alunos da casa.
ResponderEliminar