quinta-feira, 26 de julho de 2018

Tomarense Carlos Farinha nomeado diretor nacional adjunto da PJ

O tomarense Carlos Farinha, nascido na Linhaceira há 59 anos, foi nomeado por três anos diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária, “por ser possuidor de competência técnica, aptidão e experiência profissional adequadas ao exercício do cargo”, segundo despacho publicado hoje no Diário da República.

Nos últimos anos, Carlos Farinha foi diretor do laboratório de polícia científica da PJ.
No despacho de nomeação inclui-se uma nota curricular que reproduzimos:

Nota Curricular
Carlos Alberto Lopes Farinha, nascido em Tomar - Portugal a 10 de dezembro de 1958
Doutorando em Ciências Criminais na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; sendo Licenciado em Direito desde 1991, com várias pós-graduações, pela mesma Universidade.
Ingressou na Polícia Judiciária em setembro de 1981 como Perito de Criminalística, passando à categoria de Agente em 1989 e a Coordenador de Investigação Criminal em 1995.
Ascendeu à categoria de Coordenador Superior de Investigação Criminal da Polícia Judiciária desde 3 de novembro de 2008.
Chefiou os Departamentos de Investigação Criminal do Funchal (1998-2000 e 2007-2009) e de Leiria (2000-2001); Foi Subdiretor na Direção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económico e Financeira, em 2002; exerceu funções como Subdiretor e Diretor na Diretoria de Lisboa da Polícia Judiciária, entre 2004 e 2006.
Participou - integrando a Delegação Portuguesa - nos Congressos Mundiais de Yokoama (2001) e Rio de Janeiro, (2008) sobre «Trafico e exploração sexual de Crianças», organizados pela UNICEF.
Nomeado Diretor do Laboratório de Polícia Científica (L.P.C.) da Polícia Judiciária desde 6 de abril de 2009, funções que atualmente exerce.
Designado representante permanente de Portugal junto do ENFSI - European Network Forensic Science Institutes, em maio de 2009 e membro do Diretório da AICEF - Associação Ibero-Americana de Criminalística e Ciências Forenses em outubro de 2011; Foi coorganizador da Conferencia Mundial IAFS 2011 na Madeira - Portugal.
Frequentou o curso «Forensic Governance» em 2013, na Academia do NFI - Holanda;
Eleito Vogal da Junta Diretiva da Academia Ibero-americana de Criminalística e Estudos Forenses, AICEF em setembro de 2014 e membro do Comité Organizador da Interpol do Simpósio Trienal das Ciências Forenses 2013-2016 e 2016-2019;
Colaborou como formador com diversas entidades, designadamente com a Escola de Polícia Judiciária, Centro de Estudos Judiciários, Centro de Estudos Sociais, Colégio Europeu de Polícia, Universidade do Minho, Instituto Superior da Maia, Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Instituto de Altos Estudos Militares, Instituto Superior Abel Salazar, Instituto Superior Bissaya Barreto e Instituto CRIAP.
Docente convidado do Curso de Pós-Graduação em Proteção de Menores, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, entre 1997 e 2007.
Integrou diversos júris de provas de Mestrado, em várias Universidades Nacionais.
Orador em inúmeras conferências nacionais e internacionais, designadamente nos Congressos de Criminalística da Costa Rica, no Simpósio DVI da Interpol, no Congresso de Ciências Forenses da Colômbia, no Congresso de Criminalística e na Conferência Interforensics - Brasil, bem como no curso de Verão da Universidade de Santander e no Instituto de Ciências Policiais da Universidade de Alcalá de Henares, Madrid, Espanha.
Elaborou e publicou vários estudos e artigos científicos.
Foi coautor do Dicionário Crime, Justiça e Sociedade, Ed. Silabo, em 2016.
Participou no processo de aplicação da Decisão Prum, em matéria de Impressões digitais.
Integra a Associação de Ciências Forenses de Língua Oficial Portuguesa, ACIFOR, desde 2014.
Designado Associado Honorário da Associação Portuguesa de Ciências Forenses, em 2016.
Ponto de Contacto Nacional para a criação da Área Europeia de Ciências Forenses 2020;
Foi-lhe atribuído Louvor, através da Resolução n.º 494/2000, pelo Governo Regional da Madeira, relativamente às funções desempenhadas na Chefia do DIC do Funchal;
Foi-lhe atribuído Louvor, por decisão do Governador Civil de Leiria, relativamente às funções desempenhadas na Chefia do DIC de Leiria;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação no grupo de trabalho de prevenção do abuso e do comércio sexual de crianças institucionalizadas, em setembro de 2008;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação no grupo de trabalho do «Dossier Corrupção Madeira», outubro 2008;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação na preparação da equipa especial de investigação do «Processo Apito Dourado» em 2010.

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