Nos últimos anos, Carlos Farinha foi diretor do laboratório de polícia científica da PJ.
No despacho de nomeação inclui-se uma nota curricular que reproduzimos:
Nota Curricular
Carlos Alberto Lopes Farinha, nascido em Tomar - Portugal a 10 de dezembro de 1958
Doutorando em Ciências Criminais na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; sendo Licenciado em Direito desde 1991, com várias pós-graduações, pela mesma Universidade.
Ingressou na Polícia Judiciária em setembro de 1981 como Perito de Criminalística, passando à categoria de Agente em 1989 e a Coordenador de Investigação Criminal em 1995.
Ascendeu à categoria de Coordenador Superior de Investigação Criminal da Polícia Judiciária desde 3 de novembro de 2008.
Chefiou os Departamentos de Investigação Criminal do Funchal (1998-2000 e 2007-2009) e de Leiria (2000-2001); Foi Subdiretor na Direção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económico e Financeira, em 2002; exerceu funções como Subdiretor e Diretor na Diretoria de Lisboa da Polícia Judiciária, entre 2004 e 2006.
Participou - integrando a Delegação Portuguesa - nos Congressos Mundiais de Yokoama (2001) e Rio de Janeiro, (2008) sobre «Trafico e exploração sexual de Crianças», organizados pela UNICEF.
Nomeado Diretor do Laboratório de Polícia Científica (L.P.C.) da Polícia Judiciária desde 6 de abril de 2009, funções que atualmente exerce.
Designado representante permanente de Portugal junto do ENFSI - European Network Forensic Science Institutes, em maio de 2009 e membro do Diretório da AICEF - Associação Ibero-Americana de Criminalística e Ciências Forenses em outubro de 2011; Foi coorganizador da Conferencia Mundial IAFS 2011 na Madeira - Portugal.
Frequentou o curso «Forensic Governance» em 2013, na Academia do NFI - Holanda;
Eleito Vogal da Junta Diretiva da Academia Ibero-americana de Criminalística e Estudos Forenses, AICEF em setembro de 2014 e membro do Comité Organizador da Interpol do Simpósio Trienal das Ciências Forenses 2013-2016 e 2016-2019;
Colaborou como formador com diversas entidades, designadamente com a Escola de Polícia Judiciária, Centro de Estudos Judiciários, Centro de Estudos Sociais, Colégio Europeu de Polícia, Universidade do Minho, Instituto Superior da Maia, Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Instituto de Altos Estudos Militares, Instituto Superior Abel Salazar, Instituto Superior Bissaya Barreto e Instituto CRIAP.
Docente convidado do Curso de Pós-Graduação em Proteção de Menores, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, entre 1997 e 2007.
Integrou diversos júris de provas de Mestrado, em várias Universidades Nacionais.
Orador em inúmeras conferências nacionais e internacionais, designadamente nos Congressos de Criminalística da Costa Rica, no Simpósio DVI da Interpol, no Congresso de Ciências Forenses da Colômbia, no Congresso de Criminalística e na Conferência Interforensics - Brasil, bem como no curso de Verão da Universidade de Santander e no Instituto de Ciências Policiais da Universidade de Alcalá de Henares, Madrid, Espanha.
Elaborou e publicou vários estudos e artigos científicos.
Foi coautor do Dicionário Crime, Justiça e Sociedade, Ed. Silabo, em 2016.
Participou no processo de aplicação da Decisão Prum, em matéria de Impressões digitais.
Integra a Associação de Ciências Forenses de Língua Oficial Portuguesa, ACIFOR, desde 2014.
Designado Associado Honorário da Associação Portuguesa de Ciências Forenses, em 2016.
Ponto de Contacto Nacional para a criação da Área Europeia de Ciências Forenses 2020;
Foi-lhe atribuído Louvor, através da Resolução n.º 494/2000, pelo Governo Regional da Madeira, relativamente às funções desempenhadas na Chefia do DIC do Funchal;
Foi-lhe atribuído Louvor, por decisão do Governador Civil de Leiria, relativamente às funções desempenhadas na Chefia do DIC de Leiria;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação no grupo de trabalho de prevenção do abuso e do comércio sexual de crianças institucionalizadas, em setembro de 2008;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação no grupo de trabalho do «Dossier Corrupção Madeira», outubro 2008;
Louvor do Conselheiro Procurador-Geral da República pela participação na preparação da equipa especial de investigação do «Processo Apito Dourado» em 2010.
Sem comentários:
Enviar um comentário