terça-feira, 12 de junho de 2018

Preço base das obras na Várzea Grande é de 2 milhões e meio de euros

A requalificação da Várzea Grande e envolvente vai avançar para concurso público tendo como preço base 2 milhões e meio de euros, a que acresce o IVA.

Uma decisão tomada na penúltima reunião de câmara é que a obra vai ser feita toda de uma vez e não por fases como chegou a ser anunciado.
O prazo para que as obras estejam concluídas é de nove meses.
Alteração de fundo neste projeto é o fim de estacionamento na zona central da Várzea Grande. O desenho idealizado pelo arquiteto Lourenço Gomes prevê cerca de 210 lugares nas laterais da Várzea Grande e à volta do tribunal. Um número que pode ser suficiente para dias normais mas que não será suficiente nos dias de mercado semanal e em alturas de grandes eventos.
Em relação ao que projeto inicial, foi feita uma alteração exigida pela Direção-Geral do Património Cultural que não deixou que se construísse o parque de estacionamento para autocarros de turismo na faixa de proteção da igreja de S. Francisco, nos terrenos da antiga messe dos oficiais.
Esse parque para autocarros muda para a zona sul da placa central da Várzea, em frente ao terminal da rodoviária.

As principais mudanças previstas:
- Nova iluminação
- Renovação total do arvoredo. Abate de todas as árvores existentes e plantação de novas
- Criação de ciclovia
- Paragem de autocarros de turismo na zona sul da Várzea, com capacidade para nove autocarros
- Estacionamento à volta do tribunal e da Várzea Grande – pouco mais de 200 lugares
- Colocação de bancos, papeleiras e bebedouros
- Criação de dois percursos pedonais debaixo das árvores nos lados nascente e poente da Várzea
- Criação de uma rotunda em frente à estação da CP onde será colocado o monumento ao soldado desconhecido com arranjo da envolvente
- Renovação do adro em frente ao Convento de S. Francisco
- Manutenção do padrão, renovando a sua base envolvente
- Fim do estacionamento em frente à igreja de S. Francisco.
- Criação de zonas de estacionamento organizado (paralelo, obliquo ou perpendicular à estrada)
- Substituição do alcatrão por lajedo de pedra de granito composto por paralelepípedos nas zonas nascente, poente e sul ao palácio da justiça e av. Bernardo Faria.
- Estradas mais estreitas para permitir estacionamento em espinha e passeios maiores
- Remodelação integral do pavimento e do perfil dos arruamentos
- Alinhamento da saída da rua de S. Sebastião para a av. Bernardo Faria, ao lado da igreja de S. Francisco
- Criação de novos sanitários públicos junto à antiga abegoaria.
- Criação de área para carregamento de viaturas elétricas
- Instalação de abrigo, com cobertura ondulada, para tomada e largada de passageiros na av, dos Combatentes da Grande Guerra.


O parque de estacionamento para autocarros de turismo que se vê neste vídeo foi alterado. Mudou para a zona sul da Várzea Grande











11 comentários:

  1. Um atentado a quem trabalha, resiste e ainda por cá fica. Não há transportes públicos que sirvam o concelho. Quem vem trabalhar estaciona onde? No Flecheiro? A cidade está a saque e os automobilistas são as principais vítimas. A sociedade civil tem que se mobilizar e pôr termo a esta loucura antes que a mesma se torne realidade. Eleições? Era já!

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  2. Que as obras comecem já, é de muita utilidade para TOMAR, vai ficar linda esta obra. Quanto ao resto, quando há Feira de Santa Iria, mesmo por 15 dias,as pessoas também se desenrascão.

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    1. Comparar esta obra que se irá reflectir na vida dos automobilistas para sempre, nao é comparavel com os 15 dias da feira de sta iria....
      Gastar 3 milhoes de euros numa obra que vai certamente prejudicar gravemente a vida de muitos tomarenses nao me parece sensato e muito menos responsavel...Por esta e por outras, o PS nas proximas eleiçoes vai certamente perder a Câmara de Tomar. Quando se "governa" sem olhar aos interesses na população....

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    2. Só olham para os turistas, para o papel, para o "fazer bonito". Por este andar teremos a cidade cheia de pilaretes e jardins, forrados de erva por aparar. Livre de carros e, consequentemente, de pessoas, que por não serem socialistas e quererem efectivamente trabalhar, optam por Torres Novas, Leiria ou Coimbra.

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  3. Um projeto pensado em função de uns trocos disponíveis, e não de uma visão para a Varzea na Cidade. Tudo tacanho, à imagem de quem ordena.

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  4. Espaço central da Várzea desaproveitado! podiaa ser melhor pensado! falta espaço para eventos e promover actividades físicas e culturais

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  5. No fim da obra feita acredito que vai ficar bonito, mas tb acredito que os lugares de estacionamento são poucos e que o mais provável é levarem parquímetros. Já que até a Rua dos arcos já os tem, a câmara mais precisamente a sra presidente tem q arranjar dinheiro para encher os bolsos da autarquia.

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  6. Se bem entendi o tribunal vai ter estrada em pedra? Que atraso de vida!
    Quem faz estes planos não conduz certamente.
    Tira parques, estreita estradas, tira alcatrão e mete PEDRA?
    Sim algumas coisas ficam bonitinhas, mas nada tem lógica nem utilidade para daqui a 20 anos por exemplo.
    Quem é que quer ficar sentado naquela várzea a olhar ou para uma rodoviária ou para um Tribunal?
    Podiam atirar esse dinheiro para outros projectos com mais utilidade.
    Que tal ajudar a Associação de Protecção dos Animais? Que tal dar um ar da sua graça à entrada de Tomar onde somos recebidos com roupa no estendal e galinhas a passear?
    São ideias....

    ah! E pra quê abater as árvores e trocar por outras? ??? As novas vão ficar no mesmo sítio e demorar anos a crescer.

    A sério parabéns pela criatividade! Muito útil a todos os cidadãos, principalmente automobilístas e condutores de autocarros (com as ruas estreitinhas, vão AMAR)!

    ACONSELHO EUCARISTIA TODOS OS DOMINGOS. DEUS É A SALVAÇÃO!

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    1. O resultado final desta obra a médio prazo será a deslocalização das pessoas para outras cidades como torres novas ou mesmo entroncamento. Uma obra pensada nos gabinetes e que não olha ao interesse que quem reside no concelho. Uma cidade com estas restriçoes ao automovel, tornar-se-a a prazo numa cidade sem pessoas.Serão 3 milhoes de euros deitados ao caixote do lixo.

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  7. Como é possível um gasto tão elevado sem dar prioridade a situações bem mais difíceis e degradantes como é a entrada de Tomar? Numa cidade que tinha tudo para ter grande turismo é triste qdo perguntamos se conhecem nos questionarem" É aquela que à entrada nas margens do rio só tem barracas e lixo?

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  8. Vergonha das vergonhas! Como dar prioridades a um projecto destes deixando lixo e barracas à porta da cidade?

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