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O fogo deflagrou cerca das 7 da manhã e em pouco tempo ganhou “proporções gigantescas” conforme se lê na notícia publicada no jornal Cidade de Tomar da época.
No combate às chamas participaram bombeiros de oito corporações. Mas do antigo palacete do século XVIII que pertenceu ao Barão de Alvaiázere pouco mais restou do que as paredes exteriores.
Há mais de uma década o edifício foi alvo de obras de recuperação e ali se instalaram os cartórios notariais. Mais recentemente mudaram para ali o tribunal de trabalho (1.º andar), o registo civil e o registo comercial e predial (r/c).
Quanto ao incêndio registado há 43 anos, e tendo em conta que estávamos em pleno PREC (período revolucionário em curso), muitas dúvidas ficaram por esclarecer. Qual a origem do incêndio? Havia ali documentação comprometedora que tinha de desaparecer? Terá havido mão criminosa? Dúvidas que continuam sem resposta.
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