O assunto “Autorização à Mesa Administrativa para, se e quando entender oportuno, participar de forma simbólica no capital de um banco da economia social” constava da ordem de trabalhos da Assembleia Geral da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tomar realizada no dia 28 de março.
Depois de ser apresentada a proposta e dadas todas as explicações, a Assembleia Geral aprovou o assunto.
Esta questão foi inicialmente levantada há uns meses, numa reunião com as Misericórdias e o presidente da Caixa Económica Montepio Geral, Tomás Correia, na sede do Montepio em Lisboa, bem como em novembro na sessão final do Congresso da Economia Social de 2017.
A ideia é dar consistência a um banco da economia social, com capacidade para se manter com capitais portugueses, pois no caminho seguido após a crise, só o Montepio, a Caixa Geral de Depósitos e a Caixa Agrícola ainda resistem. Numa primeira fase como é público, foi também desafiada a Caixa Agrícola, bem como as Misericórdias e as IPSS.
Posteriormente a União das Misericórdias, recomendou que as Misericórdias que assim o entendessem, aproveitassem a Assembleia Geral que estatutariamente teria de ser realizada em março, para a aprovação do Relatório de Atividades e Contas do ano de 2017, para colocarem o assunto à discussão e aprovação.
A questão da Misericórdia de Lisboa, que tem sido notícia, é diferente, tendo em conta que tem um outro enquadramento legal diferente de todas as outras, bem como uma outra capacidade financeira relacionada com as receitas dos jogos.
Para já na Santa Casa da Misericórdia de Tomar nada está decidido quando à entrada no capital social, mas a mesa administrativa promete “acompanhar o desenvolvimento do processo e se for entendido, participar ou não, com respeito pela aprovação dada e a avaliação, que na altura e com os dados, assim o justificarem”.
Vai ser o fim de ambas as instituicoes.
ResponderEliminarE ainda bem. Tanto uma como outra fazem cá tanta falta como a fome!
Eliminar