terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Este ano há eleições no Instituto Politécnico de Tomar

Eugénio Almeida não se pode recandidatar
Termina em outubro o mandato do atual presidente do Instituto Politécnico de Tomar, Eugénio Almeida, que não se pode recandidatar por ter atingido o limite de mandatos, dois.

O processo eleitoral deve iniciar-se em junho com a apresentação das candidaturas. Em setembro compete ao conselho geral eleger o novo presidente.
João Coroado, atual diretor da Escola Superior de Tecnologia de Tomar, perfila-se como o candidato consensual.


10 comentários:

  1. Mau para o negócio de venda de alccol em Tomar.

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  2. Justifica-se uma atenção um pouco mais séria a isto.
    Ex aluno da Escola Industrial e Comercial de Tomar que sou, leccionava no ensino universitário – primeiro em Coimbra e depois em Lisboa – quando o Politécnico iniciou actividades. Coisa que acompanhei de longe e com muito interesse.
    Lembro a propósito que o arranque dessa instituição em Tomar se justificava na altura pelo facto de Tomar ser um pólo de desenvolvimento com significado aqui na região (Papeleiras, fiacção, Mendes Godinho, enfim)
    Aqueles que sonhavam e acreditavam no efeito multiplicador do progresso que essa instituição traria cá para a terrinha depressa se desiludiram.
    Logo nos princípiozinhos se constatou que o sistema de selecção e contratação do “corpo docente” nada de bom auspiciava. É que – como isto é uma terra pequena toda a gente se conhece – constatou-se que certas pessoas, com desempenho suficiente ou medíocre no ensino secundário local, algumas das quais até tinham sido excluídas em processos de admissão a cargos “menores” da função pública, apareciam “de repente” professores(as) do Politécnico.
    Mas há e havia que respeitar a autonomia universitária.
    O problema é que, com uma alavanca destas, assim carunchosa, não se alavanca desenvolvimento algum. E o que se seguiu foi a demonstração da verdadeira lógica destas instituições nestas províncias menores deste já de si pequeno Portugal profundo. Mais do que servir o desenvolvimento, o Politécnico serviu-se do parco e declinante prestígio sócio-económico da terrinha para empregar os filhos “bem” de tão nobre cidadela.
    O resultado está à vista e é deprimente. Meia dúzia de alunos que só vêm para cá pelas baixas notas de entrada ou pela vizinhança. Um corpo docente “envelhecido” e cheio de “direitos adquiridos” (refiro a propósito que nas negociações para fazer aglutinação de Politécnicos, - Leiria e/ou Santarém – “ninguém” quer o de Tomar precisamente por ter um corpo docente velho e caro e poucos alunos)
    Depois há esta pérola: Quem sabe um pouco sobre universidades europeias – Reino Unido, por exemplo – sabe que é frequente ver o “Dean” vir de bicicleta para a universidade. Mas em Tomar não é assim. Tá bem tá! O excelentíssimo presidente faz-se transportar da Alameda para lá em carro de serviço e com motorista. Faz lembrar o Chausescu da Roménia que tinha torneiras de ouro no bidé e dizia que era o povo que tinha através dele.
    E “prontos”. O “Prado” já fechou. O Pepe já fechou, e até as lojas chinesas não estão lá muito bem. O que parece que está a dar é mais parquímetros.
    Seria interessante que o ou os candidatos ao lugarzito dissessem alguma coisa sobre ao que vêm. Mas eu compreendo-os se nada disserem. É que o acesso ao cargo não está dependente do que que proponham fazer, como sabemos. E se falassem até se poderia ficar a saber o que não sabem.
    Assim, calados, serenos, passeando o cargo com gravidade, quem ousa questionar tão elevada excelência?
    Há um fatalismo nesta terra. Tanto fomos um farolzito no desenvolvimento no último século, como, no contexto nacional, parece que levamos a dianteira na espiral de subdesenvolvimentação.

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  3. Bem verdade o que diz; o atual dean antes de ser dean nem sabia bem se tinha lugar numa qualquer escola secundária e não tinha qualquer capacidade para ensinar ao contrário de muitos e bons professores do secundário. O anterior, idem idem. É ridiculo ver quem lá dá aulas; excetuando poucos casos, o corpo docente é miserável, conformado, gordo, lustroso e sempre muito muito apressados e ocupados para irem dar umas aulitas à meia dúzia de alunos que têm...

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  4. Fiquei mais aliviado após leitura dos dois comentários anteriores. Há anos que venho escrevendo isso tudo e até mais. Com uma diferença importante, que muda muita coisa, designadamente o impacto da mensagem -Eu assino sempre por baixo. Dou a cara, como sempre dei.
    Apoio inteiramente os escritos anteriores, embora lamentando que sejam anónimos, porque em democracia, anónimos só os votos.
    Dito isto, folgo saber que não estou sozinho na minha maneira de ver. Não sou a única ovelha ranhosa do rebanho nabantino, ao contrário do que procura difundir a má-língua local.

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    1. Caríssimo senhor professor António Rebelo. Antes de mais dizer que o admiro pela sua frontalidade e pelo teor dos seus comentários. O que não quer dizer que concorde com todos, sempre a cem por cento. A questão do assinar por abaixo, é um pouco complicada, pois ao contrário do que alguns dizem, é perigoso dar-se a cara em Tomar, fica-se sujeito a represálias, a vinganças mesquinhas dos chefes, dos presidentes, dos irmãos e por aí fora. Entende, não entende? O assinar por baixo é o suficiente para se destruir qualquer hipótese de singrar profissionalmente em Tomar. O 25 de abril foi só para alguns, infelizmente! O politécnico de Tomar, é uma triste realidade. Tem profissionais competentes, mas são poucos, os restantes só lá estão porque são amigos, amigos de amigos, familiares.......... de alguém que move influências e por aí fora. Um dia destes terei todo o gosto em chegar à fala consigo, e vou fazer por isso. NÃO SE CALE NUNCA! MELHOR NUNCA DEIXE DE ESCREVER! HAJA ALGUÉM QUE ALERTE PARA O QUE VAI MAL NESTE CONCELHO. Desculpe mas tem que ser anónimo! Um bem haja!

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    2. Agradeço o seu apoio, mesmo não concordando com comentários anónimos, que considero como o sexo com preservativo. Dá quase o mesmo prazer e não tem consequências menos agradáveis.
      Sou porém forçado a concordar quando se refere a represálias e por aí fora. Eu próprio já fui prejudicado muitas vezes. Ossos do ofício, exercido por dever de cidadania tal como a entendo.

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  5. Estes três últimos comentários ilustram bem a realidade desta instituição de ensino superior.

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  6. O motorista é mais um que leva carro para casa e passeia no carro do Politécnico como se fosse dele.
    Ao que consta, até os carros dele lava ao fim de semana nas garagens do Politécnico.
    Falou-se em certa altura muito mal do Dr. Paixão, mas neste momento não sei se as coisas não estariam melhores.
    É triste ....

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  7. Como funcionário do Politécnico fico revoltado pelo facto de a cidade que nos acolhe ter tão má imagem desta instituição. Não estou ao lado daqueles que a têm governado nas últimas décadas, não concordo com muitas das suas atitudes... No entanto, somos todos julgados como preguiçosos, incompetentes ou aproveitadores de fundos públicos.
    Tenho a sorte de lecionar num curso com muitos alunos e por isso não me revejo na imagem destes comentários de que vamos ao IPT dar aulas para meia dúzia de alunos. Era importante a cidade rever-se no IPT e este na cidade. De costas voltadas a situação não vai certamente mudar!!!

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  8. A empresa familiar e de obediência maçónica em que tornaram o politécnico ainda não atingiu o grau zero, mas o Coroado vai tratar disso. É só ver o histórico do homem enquanto diretor dos cursos de Restauro e diretor da Escola de Tecnologias. Tudo onde tocou, derreteu! Desde que o Pires da Silva lá meteu o Eugénio, que o destino está traçado!

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