segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Apenas cinco interessados nas hortas sociais

Dos 64 talhões disponíveis nas hortas municipais situadas em Marmelais, Tomar, apenas cinco estão ocupados. A câmara lançou o concurso, mas apenas apareceram cinco interessados, duas mulheres e três homens (ver lista em baixo).

O edital publicado pela câmara e assinado pelo vereador Bruno Graça revela quem são os primeiros “agricultores urbanos” de Tomar.
No terreno onde se localizam as hortas comunitárias, entre o horto municipal e o rio Nabão, perto da Agriloja, existem 64 talhões, com áreas compreendidas entre os 60 e os 75 m2. Cada horta custa ao ‘agricultor’ entre 90 e 112,5 euros por ano a que acresce uma joia inicial de 50 euros. Os desempregados ou carenciados beneficiários de apoios sociais têm um desconto de 50 por cento.

13 comentários:

  1. Estavam todos (PSD) aflitos com as hortas então e agora.

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  2. Oh camarada, então!?... Isto é coisa que se apresente?
    Onde está o exercício daquilo que deves ter aprendido e rapidamente pareces ter esquecido desde que sentas esses ossinhos do rabiosque nas aconchegadas e aburguesadas cadeiras do indigente poder Xuxa?
    Onde está a prática de a terra a quem a trabalha?
    Estás a ir no bom caminho, estás!
    (Admiro-me só que aquele rapazola que na tua Associação em tempos idos, à falta de outro melhor instrumento, arrombava saxofone e desfilava altivo – coisa que agora o obrigaram a perder (a altivez) tenho muito pena dele, porque muito válido o janota – nas marchas da tua Sociedade, ainda não tenha vindo cascar-te, ele, que a troco de nada, diz em todo o lado que tu, alto camarada, discípulo de Lenine e outros, é que és o grande demolidor da praxis Xuxa; aguarda e vais ver).
    Valha que Outubro vem perto e a vassoura, sem pagamento de aluguer ou preparos como nas hortas sociais, irá, com certeza varrer largo!
    Até lá camarada (completamente desnaturado, mas isto digo eu porque o outro deveria, para ser coerente, dizer muito pior).

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  3. Com receio que não chegassem para os lambões do PS...

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  4. Mas uma horta não é aquela coisa em que é preciso, cavar, regar, tratar, colher e etc.?
    Do outro lado do rio há uma comunidade (que não se pode dizer o nome) de gente “carenciada”. Sejam esses ou outros que tais, alguém me explica, como se eu fosse mesmo muita burro, para que é que uma pessoa há-de trabalhar, muito ou mesmo poucochinho, se pode obter o que precisa e o supérfluo, sem fazer ponta dum chavo?
    Nos dias dos peditórios do “banco alimentar” é com ironia e desdém que a gente vê cruzarem-se na entrada dos supers os “carenciados” obesos de arames no nariz e telemóveis de topo de gama, com os jovens totós solidários que passam ali um ou dois dias a pedir para eles.
    O mundo tá a ficar porreiro, pá.

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    1. Muito bem dito e com toda a razão,pois o seu comentário acertou em cheio na verdade.Muito bem

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    2. Verdade verdadinha, acrescentando aos arames no nariz e aos tlms topo gama, as tatuagens...

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    3. Os meus parabéns ao autor do comentário porque exprime o que vai na alma de muita gente.

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  5. Tão porreiro, tão porreiro pá, mesmo porreirão, que até esses de que se diz não se poder dizer o nome, até se diz que, tudo á borla, tudo á borla, vão ter um bairro novo de barracas novas de chapa brilhante no outro lado da Rua Nuno Álvares debaixo das miras das GNR´s.
    Dizem que o padrinho da dádiva é o Senhor Luís, aquele senhor de vistas largas e efeitos curtos que foi corrido pela Senhora . Vá lá a saber-se!
    A isto sim, chama-se resolver bem, depressa e com eficácia os problemas sociais como se ouve dizer sempre e bem ao Senhor a quem chamam Vice-Presidente.
    Muitos parabéns.

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  6. No meu ponto de vista até é uma boa ideia... é pena é que a população não saiba dar valor a esta medida e para piorar a maioria do comentários é conversa da treta.
    Quem me dera que houvesse uma medida destas no concelho onde vivo, assim teria oportunidade de fugir um pouco dos produtos "tóxicos".

    Para aqueles que vem para aqui com indirectas e conversa da treta, sejam um pouco mais humildes, critiquem menos e façam mais.
    Porque não é a critica que faz melhorar algo, mas sim fazer-se.

    Ninguém é obrigado a concordar com tudo o que ouve, mas uma coisa é certa, todos estamos no mesmo barco, que se chama Portugal.
    E o tempo que se perde em discussões sem sentido, criticar, ser-se corrupto etc etc etc... dava tempo para errar e remediar os erros que se comete... não tenho duvidas que portugal seria muito mais forte.

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    1. Eu até gostaria de ter uma hortinha, comer produtos de confiança, mas ia sair mais caro que comprar, primeiro porque não fica tão barato assim, segundo porque não percebendo nada de agricultura o "eventual mais barato iria sair caro". por muito que eu me tentasse informar "nos livros"
      Por isso meus caros, acho que por vezes não é uma questão de não querer......ou de ser preguiçoso (claro que hÀ as excepções, daqueles que se lhes metem a comida no prato todos os dias para quê ir procurar!?) é mesmo por não saber, mas em vez de tantas criticas não aparecem aqui algumas sugestões/ideias/ensinamentos para aproveitar estes terrenos que tanto quanto sei são muito bons e que podem realmente ser muito produtivos?
      Em relação ao preço...... não sei o que inclui mas no mínimo 130€,!! à cabeça hà muita gente que mesmo recebendo mais que o ordenado mínimo não tem condições para desviar do seu orçamento uma verba que na melhor das hipoteses custa 10.83/mÊs, por isso eu acho que:
      A ideia/conceito é excelente, mas para ter mais adesão talvez precise de algum "ajustamento"

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  7. É espantoso!
    A quantidade de gente que perante a evidência de um rotundo fracasso, continuam a achar a ideia excelente.
    Fazem lembrar os comunistas que, depois de milhões de mortos e de não haver um único país comunista donde não se tente fugir, continuam a achar que é um modelo de sociedade perfeito.
    Há até alguns que lamentam na terra deles não haver um projecto tão brilhante quanto este para eles aproveitarem e usufruir da natureza e dos produtos biológicos.
    Não seja então por isso! Quem é que precisa de uma boa terra de horta e com água? Mais barata que a da câmara, porque não paga nada. E eu assumo a contribuição autárquica que é para a câmara pagar aos empregados e fazer mais casas aos “carenciados”.
    Só tem um pequeno problema: é mesmo preciso “vergar a mola”. Mas garanto-vos que funciona! Os meus pais tiraram de lá muito sustento (ecológico, saliente-se), e eu também tive de gramar enquanto teve de ser.

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  8. A ideia das hortas sociais é uma excelente iniciativa. Pena tenho eu de não ter uma perto de casa. É natural que de início apareça menos gente, mas, depois de começarem a surgir as primeiras plantações é possível que apareça mais gente. Quanto aos outros comentários não passam de gente ressabiada com os resultados das eleições. Para eles, tudo o que sair desta gestão será tudo mau, por muito bom que seja. O ataque feroz à existência das hortas sociais são um exemplo desse ressabiamento.

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