Novo diretor do agrupamento Templários toma posse Pois que tome. À hora a que escrevo já tomou, portanto. Foram umas eleições que afinal se revelaram concorridas. Até foram tornadas públicas. Só foi pena que a comunidade tomarense não tivesse tido oportunidade de tomar conhecimento dos projectos de gestão ou de ensino, ou de gestão do ensino, que tenham estado em causa e/ou em disputa. Se é que estiveram alguns. Eu já assisti (era membro do Conselho Geral) de uma escola vizinha – aquela que se tem como mais “bem”, mais elitista – e o “paper” que a única candidata apresentou era de uma vacuidade assustadora. Era o eduquês no seu melhor: um discurso redondo, politicamente correcto, vazio e cheio de nada e coisa nenhuma. Aqui esperava-se mais. O candidato vencedor vem de uma formação política que quer mudar o mundo. Caso tivéssemos tido conhecimento do seu documento de apresentação e candidatura teríamos ficado a saber em que sentido, ou para quê. Assim… nada. Só sabemos que ganhou, não sabemos é para quê. Mas o que receamos é que seja para coisa nenhuma. Que seja só porque sim. É que esta coisa da cerimónia e do convite para a posse, lembra assim a modos que a vacuidade formal da vida pública do antigo regime. Vistas bem as coisas, o mundo é coisa chata de mudar. E talvez seja melhor estar melhor no mundo do que tentar mudar o mundo para melhor.
Novo diretor do agrupamento Templários toma posse
ResponderEliminarPois que tome.
À hora a que escrevo já tomou, portanto.
Foram umas eleições que afinal se revelaram concorridas. Até foram tornadas públicas.
Só foi pena que a comunidade tomarense não tivesse tido oportunidade de tomar conhecimento dos projectos de gestão ou de ensino, ou de gestão do ensino, que tenham estado em causa e/ou em disputa. Se é que estiveram alguns.
Eu já assisti (era membro do Conselho Geral) de uma escola vizinha – aquela que se tem como mais “bem”, mais elitista – e o “paper” que a única candidata apresentou era de uma vacuidade assustadora. Era o eduquês no seu melhor: um discurso redondo, politicamente correcto, vazio e cheio de nada e coisa nenhuma.
Aqui esperava-se mais. O candidato vencedor vem de uma formação política que quer mudar o mundo.
Caso tivéssemos tido conhecimento do seu documento de apresentação e candidatura teríamos ficado a saber em que sentido, ou para quê. Assim… nada.
Só sabemos que ganhou, não sabemos é para quê.
Mas o que receamos é que seja para coisa nenhuma. Que seja só porque sim.
É que esta coisa da cerimónia e do convite para a posse, lembra assim a modos que a vacuidade formal da vida pública do antigo regime.
Vistas bem as coisas, o mundo é coisa chata de mudar.
E talvez seja melhor estar melhor no mundo do que tentar mudar o mundo para melhor.