A apresentação foi feita nesta sexta feira, dia 21, na sede da junta de Santa Maria dos Olivais, numa sessão em que foi também revelado o nome do mandatário, o médico Ferreira Fernandes (à esq. na foto).
A CDU concorre a nove das 11 freguesias do concelho. Ficam de fora Olalhas e Serra e Junceira.
A lista para a câmara de Tomar tem a seguinte composição: Bruno Graça (atual vereador e professor aposentado), Mário José Macedo (engenheiro informático e professor universitário), Rita Rosado Silva (técnica no centro de emprego), José Marôco (engenheiro da EPAL), Maria João Pinheiro (médica), Couto Ferreira (professor aposentado), Maria Manuel Alves (advogada) e Solange Pinheiro (técnica da SF Gualdim Pais).
Para a Assembleia Municipal, os 15 primeiros nomes são: Paulo Macedo, António José Carvalho, Laura Rocha, Pedro Oliveira, Virgílio Miguel Alves, Sílvia Serraventoso, Manuel Martins, Isabel Pereira, Angelina Macedo, Hugo Pires, Mariana Pires, Júlio Estanqueiro, Ana Tasso Rosa, Maria Isilda Cunha e Sílvia Pereira.
Para as juntas de Freguesia, a CDU tem os seguintes cabeças de lista: Junta Urbana – Anabela Mota, Paialvo – Luís Antunes, Além da Ribeira e Pedreira – Joaquim Góis, Asseiceira – Brígida Lopes, Carregueiros – José Marôco, Madalena e Beselga – Custódio Ferreira, S. Pedro – José Amor, Casais e Alviobeira – Rui Manuel Duarte e Sabacheira – Susana Alves.
O candidato à câmara classificou a sua lista como “boa, capaz e competente” e apontou como objetivo eleger, no mínimo, dois vereadores.
“Queremos pôr Tomar na senda do progresso”, afirmou Bruno Graça que, apesar de fazer parte da acordo de gestão camarária com o PS, não deixou de fazer críticas à liderança socialista na câmara.
Reconhece que se fez “alguma coisa” neste mandato, mas que se “podia ter ido muito mais além”.
Mais duro com o PS foi quando desmontou um dos slogans de Anabela Freitas, “mais trabalho”. Para o vereador comunista esse slogan “é falso, é mentira, é falacioso” porque na realidade não foram criados mais postos de trabalho. E apresenta como exemplo o caso recente da fábrica do Prado que, por entrar em insolvência, perdeu 72 postos de trabalho.
Bruno Graça critica também a gestão PS por não ter uma atitude proactiva na captação de investimento, defendendo a criação de um gabinete pluridisciplinar para receber e trabalhar com os investidores. “É simpático ter festas todos os dias, mas isso não resolve o problema do concelho”, afirmou.
O mandatário Ferreira Fernandes fez uma intervenção sobre “desafios da governação” na qual elogiou as qualidades de Bruno Graça, “competente, sensato, atento, determinado, persistente e abnegado”. Realçou ainda as “provas dadas”, o seu “poder de liderança” e a sua “paixão por Tomar e as suas gentes”.
Paulo Macedo pegou nas recentes estatísticas da quebra do número de eleitores e de habitantes para dizer que é necessário inverter este cenário e desenvolver políticas de captação e fixação da população.
A CDU vai entregar as listas no tribunal de Tomar no dia 28 de julho.
So oportunismo. Andou o mandato a reboque da Presidente do PS e dar apoio e agora vem criticar. E o mesmo que Pedro Marques em sentido oposto que andou o mandato a criticar e agora apoia. Enfim. Tachos
ResponderEliminarDescribilidade dos politicos. Vamos acreditar na mudanca
ResponderEliminarSou decerto de outro tempo. Estarei portanto ultrapassado. Seja como for, no meu entendimento, é perfeitamente natural em política apoiar alguém, sem que contudo isso obrigue a estar sempre de acordo. Em palavras simples: Carneiro sim, mas com alguma autonomia. É o caso do Bruno. Subscreveu um acordo e tem cumprido no esencial, continuando a criticar tudo aquilo de que discorda, sem que isso implique uma ruptura ou sequer animosidade pessoal. Como sempre deve ser.
ResponderEliminarOutro caso é o de Pedro Marques, que simplesmente resolveu mudar de opção. Diz o povo que só os burros é que não mudam. O ex-presidente e actual IpT terá os seus defeitos, mas não consta que seja asno.
Uma frase a reter, para reflexão: “É simpático ter festas todos os dias, mas isso não resolve o problema do concelho”
ResponderEliminarUma frase a reter: só querem tachos!
ResponderEliminarUma coisa a não reter: Anónimos
ResponderEliminarÉ bem preferível sustentar uma coisa má para que outra pior não apareça. E depois? Deixar o PS governar para que o pior cenário, o PSD, não governe é impeditivo de criticar o PS?
ResponderEliminarJá agora, uma coisa a não reter: Anónimos!