As obras de requalificação da Várzea Grande em Tomar só devem avançar depois de se definir um local alternativo para a realização da feira de Santa Iria. Esta é a posição da CDU apresentada pelo vereador Bruno Graça durante o debate sobre o tema realizado no dia 13 na sede da junta urbana.
O estudo prévio da autoria do arquiteto Lourenço Gomes e já aprovado pela câmara não prevê que a feira de Santa Iria se continue a realizar na Várzea Grande. Na discussão interna na câmara, Bruno Graça, enquanto vereador responsável pelo pelouro das feiras e mercado, foi perentório na sua posição. “Não aceitamos ser os coveiros da feira de Santa Iria”, defendeu. Na sua opinião, uma das condições basilares para se avançar com o projeto da Várzea Grande é a procura de um novo espaço para não só para a feira anual de outubro, mas que funcione como um parque para outro tipo de feiras. Por isso, a CDU conseguiu garantir que as obras só avançam após a feira de outubro de 2017.
Os comunistas defendem também que se devem iniciar “de imediato negociações com o Exército para a cedência dos espaços nas traseiras do Convento de S. Francisco para a instalação de um parque de estacionamento para carros ligeiros e autocarros”. Isto porque o número de lugares de estacionamento previstos no projeto é cerca de metade dos necessários. Pelas contas da CDU, durante a semana ficarão a faltar cerca de 200 lugares e à sexta feira, dia de mercado semanal, contata-se um défice de 350 a 400 lugares. Para Bruno Graça “o mercado é prejudicado por não haver estacionamento”, sublinhando a necessidade de se arranjar uma alternativa.
O autarca criticou ainda o número reduzido de lugares de estacionamento para autocarros (apenas nove) previstos no projeto.
A CDU propõe o aproveitamento não só das instalações militares mas também do Convento de S. Francisco e do claustro da Ordem Terceira para aí “albergar um conjunto museológico que se assuma como cartão de acolhimento a quem visita Tomar através da rodovia e ferrovia”. A ideia é fazer com que os turistas permaneçam em Tomar mais de 24 horas.
Quanto ao projeto, a CDU defende que deveria haver “unidade e continuidade” entre o Padrão e o Palácio da Justiça, eliminando-se os 30 lugares de estacionamento previstos.
Defendem também que se devia “melhorar a interação entre o Convento S. Francisco e a placa central, reduzindo ao mínimo o efeito do estacionamento e circulação na via que os separa”.
Meus senhores, ordem na casa se fizerem favor. Se é esssa a posição do PCP, então deveriam, antes de avançar para o projecto da Várzea, ter feito o seguinte: primeiro resolver a questão do novo espaço para a Feira de Santa Iria, segundo estudar uma solução para o parqueamento, e depois então, em terceiro lugar, a requalificação da Várzea. Mas não, na ânsia de ganhar as eleições no dia 1 de outubro, vai de colocar o carro à frente dos bois. Já agora, não estão coligados, PS e PCP? não reunem para estudar soluções, ideias e planear intenções para o futuro do concelho de Tomar? não, parece que não! Há boa maneira dos políticos, é tudo feito em cima do joelho, e depois como é usual, quando surgem as críticas do comum dos cidadãos, o PCP/CDU não tem nada a haver com a coisa e salta fora. Como já é apanágio dos comunistas desde o 25 de abril de 1974, a culpa é sempre dos outros, nunca dos comunistas!
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