sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Poluição não para no rio Nabão

Nos últimos meses o rio Nabão em Tomar é o destino da poluição proveniente da ETAR (estação de tratamento de águas residuais) de Seiça (Ourém) situada na freguesia de Sabacheira. São consecutivas as descargas poluentes que conspurcam o rio Nabão e ameaçam a qualidade ambiental da região.
As fotos, captadas no dia 4 por Luís Ribeiro, junto ao açude dos Frades em Tomar, são elucidativas do grau de poluição que atinge a cidade.
Sobre este problema os deputados Duarte Marques e Nuno Serra, do PSD, apresentaram um requerimento ao ministro do ambiente, tal como o deputado Hugo Costa, do PS.
Já anteriormente o Bloco de Esquerda e o PCP também tinham apresentado requerimentos na Assembleia da República

Fotos de Luís Ribeiro



5 comentários:

  1. A experiência demonstra que não é com requerimentos, petições, tertúlias ou jantares-debates que os problemas tomarenses se resolvem.
    Infelizmente, os eleitores locais tardam em perceber as coisas como elas são. Por isso estamos cada vez melhor. Pobre terra! Pobre gente!

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    1. Já se percebeu que o poder politico em Lisboa está-se marimbando para o problema.
      Apesar disso, todos sabemos que a GNR é a entidade competente para investigar e levantar o auto nestas situações de poluição, pergunto será que após as analises já feitas(penso eu...)não terá a GNR bases para investigar e levantar o respectivo auto ao/aos responsáveis!?
      Ou será que a mesma só serve para levantar autos aos muitas vezes indefesos automobilistas!?

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  2. Alegrem-se gente, que a forma de resolver, cada qual à sua cor, os importantes problemas de uma terra, de uma cidade, que incomodam e dão cabo de uma comunidade é assim:

    “Sobre este problema os deputados Duarte Marques e Nuno Serra, do PSD, apresentaram um requerimento ao ministro do ambiente, tal como o deputado Hugo Costa, do PS.
    Já anteriormente o Bloco de Esquerda e o PCP também tinham apresentado requerimentos na Assembleia da República”!!!!

    Ou seja e quer dizer:
    Não há autoridade! Não há polícia, não há gnr, não há respeito! Nem asae há, aqui!
    Quanto pior, melhor, os peixes, que é isso?! A água do rio, a saúde duma cidade e de suas gentes que interessam?
    Caso para dizer, quem tem razão é o américo (e depois digam que o gajo é tolo)…
    Tolos somos nós, catrefa de abúlicos, que nem reunir esforços e vontades conseguimos e se preciso for deitarmos às urtigas os limpos e inúteis requerimentos dos ilustres e bem pagos políticos e passarmos à acção obrigando quem nos governa, nem que levada ao colo fosse, a ir aos irresponsáveis chamá-los pelos nomes, coimá-los e fechar, encerrar, selar as instalações que a troco de resposta nenhuma continuarão a fazer o que sempre têm feito: c_ _ _ _ e m_ _ _ _ em todos nós!

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    1. Concordo inteiramente. O conformismo é a principal característica dos tomarenses. Que também, quando acomodados e bem acomodados, além de não agirem, tentam desacreditar os que ousam exercer os seus direitos de cidadania.
      Apoio e aplaudo a atitude de Américo Costa, um cidadão corajoso e interveniente, como todos devíamos ser.

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  3. Então o que devíamos fazer, segundo a seita do politicamente incorrecto?

    Deixo algumas alternativas:

    - Apedrejar a Câmara de Ourém;
    - Chicotear os trabalhadores responsáveis pelas descargas;
    - Explodir a ligação Tomar - Ourém via Agroal, de forma a que do lado oureense entendam o descontentamento;
    - Enviar envelopes com fezes de cada cidadão e habitante nabantino para a Câmara Municipal de Ourém, em jeito de "cagada de luva branca";

    Espero por mais opções inteligentes.

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