Quanto aos motivos para esta demissão, Ivo Santos, contactado pelo “Tomar na Rede” refere que pretende “dar espaço a uma profunda discussão interna sobre o que o Sporting Clube de Tomar pretende alcançar no futuro e sobre a sua organização; possibilitar que surjam mais sócios a participar na vida ativa do clube apresentando as suas ideias, promovendo a discussão de temas importantes; possibilitar a quem ficar à frente dos destinos do clube o faça com tempo, pois uma época desportiva em termos de planificação inicia-se no princípio de março”. O presidente demissionário promete não tomar decisões que condicionem quem o possa suceder.
Compete agora ao presidente da assembleia geral, Alexandre Correia Leal, iniciar o novo processo eleitoral.
Tomar é uma terrinha pequenina com um egozito desproporcionado. É um bocadinho representativa deste retângulo que dá para o mar.
ResponderEliminarEmergem por aqui uns cromozitos cuja visibilidade esporádica dá para uma nota de rodapé.
Este é um caso. Foi uma vez vereador, pelo PSD, salvo erro. Já passou pelo CDS. Agora é excedentário entachado no centro de formação.
Tirando uns negóciozecos manhosos não se lhe conhecem atributos. Como quase todos, a grande ambição – e única hipótese de ganhar mais algum na vida – é um tachito público em que a incompetência possa ser camuflada com umas tiradas de dedicação à causa pública.
Uma das vias desse tal percurso público passa por um lugar de “destaque” numa qualquer associação. Recreativa, desportiva, cultural… o que for.
Só que as marés andam baixas por estes lados. E não há onda que apareça que eles cavalguem até onde acham que devem ser reconhecidos.
O melhor mesmo, quando o descalabro se afigura demasiado evidente é dar de frosques.
Uma coisa se vai revelando indubitável: a cidade, as instituições cá da terra, o concelho, não estão ao nível, não merecem estes salvadores.
Ele uma vez disse que “amava Tomar”. Nunca mais nos esqueceremos.
Do mais ordinário e falta de educação alguma vez visto. Normalmente quando vou ao wc lembro-me desta gentinha.
ResponderEliminarObrigado, Xico. Sabes como e não se consegue agradar a toda a gente. Um bom ano também para ti. Contínuas tu chegas lá.
ResponderEliminarPessoismo e elevação intelectual
ResponderEliminarUma das características culturais desta terrinha tem que ver com a sua pequenez. Por ser pequena, toda agente se conhece. E isso, quer percebam quer não, dificulta ou inviabiliza o raciocínio intelectual. O raciocínio, ponto.
As pessoas tornam-se incapazes de pensar em abstracto. Pensemos ou digamos o que dissermos sobre A ou B, o que estamos é a pensar ou dizer, mal ou bem de A ou B. Nunca do que ele disse. Nos meios familiares e pequenos desta orla marítima, o que conta são as pessoas. Nunca as ideias.
Esta incapacidade ou impossibilidade de dissociação é uma das causas estruturais deste nosso atávico atraso e subdesenvolvimento.
Isto vê-se em tudo, até no discurso. A metáfora, a ironia, a ficção e a poesia são só coisas que se dão na escola para passar. O sentido de humor, népia.
Os três últimos posts de comentários são um bom exemplo.
O primeiro disse o que disse. Com ironia, mas com frontalidade. Disse-o de uma figura pública, que se tenta afirmar enquanto tal e no estreito limite – público – em que se apresenta. Pode merecer todo o reparo: quanto ao estilo e/ou quanto à substância.
O seguinte, notoriamente enraivinhado, deixou bem claro o seu processo de actividade intelectual. Não conseguiu ir além de uma conversa de merda.
Por fim o último: confirma essa tal pessoismo – ele gosta mesmo do Xico. Mas reportando-se ao protagonista da peça, não se percebe muito bem como é que um acto de demissão, de abandono, pode corresponder a um qualquer “chegas lá”.
Se foi o Presidente da Direcção que se demitiu não há necessidade de qualquer processo eleitoral, porque a Direcção continua em funções. Só será necessário deliberar em reunião de Direcção quem assume a presidência, isto após a substituição do demissionário e a entrada em funções do primero suplente. Se a Direcção seguiu o seu Presidente se demitiu em bloco (ou perdeu o "quorum") então sim, há que iniciar um processo para eleição tão só da Direcção (não da Mesa da AG e nem do CF) para completar o mandato.
ResponderEliminarDeclaração de interesses: sou uma apaixonada admiradora deste rapazote, espigado já, com cãs muitas e sem cabelo também que a alguém obriga (de obrigado) o nome, de tão querido que é! E que ele faz justiça por inteiro pois além de Ivo é, de registo, Querido!
ResponderEliminarCom predicados tais, o seu trajecto tomarense em favor da causa é exemplar: qual tomarense genuíno no bem e no bom, ínclito professor, associativista provado, de negócios um génio, como autarca um exemplo…
E é aqui que bate a bota, ou o botim, tais atributos justificam um parar para pensar! Deixar aos outros, com o bom exemplo praticado, seguirem bem o desporto da arte de patinar e marcar golos na baliza pequena!
Por ele julgo, e acho bem (lembrando até a exemplar prestação de autarca que praticou aos tempos da presidência do engenheiro da Trofa a quem, dizem as boas línguas, muito terá ensinado na arte de bem ser tomarense e como da melhor forma a mesma praticar) que, adivinhando-se eleições na terra e a caça a um lugar em qualquer lista, de qualquer partido, grupo ou organização (de preferência elegível) se deverá pôr em condições de com toda a facilidade, mas muito estoicismo como dizia Zenão de Cício, aderir ao melhor convite que se adivinhe e, corre por aí, virá a surgir!
Seja da esquerda, do centro ou da direita, importa é que seja, que é como quem diz, irá com a Anabela, com o Luis ou com o Nuno… ou mesmo com o Bruno, porque não, ou até com o puto da Linhaceira pois então?
Felicidades meu Querido, desta tua apaixonada admiradora.
Tão querido, ora digam lá que não.
Bem escrito!
EliminarApareça mais.
Sem duvida que poucos estão ao nivel erudito do AR. E q fazem falta os seus posts.
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