Pela sua pertinência transcrevemos essa carta:
A Câmara e a médica veterinária municipal
Qualquer entidade pública ou privada deve criar condições (físicas e/ou outras) para que os seus colaboradores ou funcionários possam exercer a sua profissão com dignidade e respeito.
Isto vem a propósito, do caso da médica veterinária da Câmara Municipal de Tomar, que até aos dias de hoje, nenhuma Câmara, nem a atual, nem as anteriores, se preocuparam em constituir e dignificar um gabinete médico-veterinário com capacidade de resposta para um concelho, onde existe um vasto e complexo conjunto de problemas que dizem diretamente respeito a este gabinete.
Antes pelo contrário, o poder político quando interrogado sobre a situação deste gabinete, afirma nos órgãos de comunicação social que “a médica veterinária é um caso sério que a Câmara tem para resolver”. Postura que não dignifica, em nada, o seu interlocutor.
Aprendi, que qualquer instituição deve acompanhar e defender os seus colaboradores, até por uma questão de respeito com os mesmos. É para esse efeito que também serve o departamento de recursos humanos, que se estivesse à altura de uma Câmara como a de Tomar, daria o maior apoio aos seus trabalhadores, evitando que certos problemas caiam na praça pública. As pessoas não são números, são pessoas.
Como é possível, um gabinete médico veterinário, numa Câmara, como a de Tomar, tenha apenas uma veterinária? Sem qualquer apoio técnico-profissional e administrativo.
Do que sei exige-se a esta técnica que atenda público, responda a reclamações, realize as campanhas de vacinação (por todas as freguesias), providencie a captura de animais abandonados, e dê apoio ao canil municipal, elabore relatórios, registe animais e emita recibos pelos serviços prestados por este gabinete ao público. Tudo isto sem apoio técnico profissional e administrativo?
Aliás, a Câmara Municipal de Tomar já recebeu uma carta do Sindicato dos Médicos Veterinários, que refere que a Câmara está obrigada a disponibilizar à médica veterinária municipal “apoio técnico-profissional e administrativo, sob pena da Câmara de Tomar estar a violar o disposto no nº 2 do artigo 5º do Decreto Lei nº 116/98 de 5 de maio.
Mediante esta falta de apoio, a veterinária não aguentou a pressão, encontrando-se de baixa médica.
No entanto, apesar dos comentários infelizes proferidos sobre a mesma médica por responsáveis da Câmara, a presidente de Câmara, Anabela Freitas, agraciou-a com um Diploma de Dedicação, no Dia de Tomar (1 de Março), reconhecendo publicamente “o desempenho de funções, o exemplar comportamento e dedicação da trabalhadora ao longo dos últimos 25 anos”.
Pergunta-se, o Diploma de Dedicação entregue à médica veterinária foi um ato sentido ou apenas uma mera ação de campanha política, só porque fica bem!?
Que a Câmara reflita e crie um gabinete médico veterinário de acordo com as exigências impostas por Lei: Apoio técnico-profissional e administrativo, a bem de Tomar e da sua população.
António Fernandes
Se este senhor já tivesse tido a oportunidade de ver a senhora veterinária lidar com animais, nomeadamente cães e gatos, doentes, desamparados, desprotegidos, a precisar em primeiro lugar de um tratamento condigno e humano, perceberia porque é que "a médica veterinária é um caso sério que a Câmara tem para resolver". Aliás, qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade que já o tenha presenciado percebe. Também os animais não são números. Reflita o senhor também sobre o facto de escrever um artigo sobre uma matéria relativamente à qual não tem o menor conhecimento e sensibilidade.
ResponderEliminarAté pode têr razaão, mas porquê o anonimato, coisa que graça em Tomar, sou Tomarense e sempre ouvi dizer os touros pégam-se pelos cornos, e os Homens pela palavra.
EliminarCaríssimos,
ResponderEliminarapesar de achar que este é um daqueles muitos assuntos por terras do Nabão que se explica a si mesmo, quero apenas que fique claro (admito que parece), que nada tenho que ver com o comentário anterior. Quando escrevo gosto de assinar o meu nome.
E já que o faço agora, acrescento que a afirmação que me é atribuída não é exata e além disso tem um contexto. Mais, não foi feita à comunicação social, mas sim no decurso de uma reunião de câmara, em resposta a um questão de um vereador do partido que nos deixou mais esta herança.
E acrescento, este texto que já antes havia sido publicado num jornal (e sem o devido contraditório) assenta num conjunto de opiniões (e não factos) que demonstram claramente a sua origem.
Em todo o caso, o que interessa para os cidadãos é a qualidade do serviço público que é prestado, e esse está a ser resolvido. Como a campanha de vacinação antirrábica que hoje começou no concelho.
Continuação de bom verão!
Hugo Cristóvão
Sendo um artigo de opinião e como o próprio indica não tem de ter contraditório em si mesmo. O vereador pode e deve responder usando o direito de resposta que a lei lhe confere. Aliás, seria importante que o vereador esclarecesse as críticas que são apresentadas no texto.
ResponderEliminarHá muitos anos que o trabalho da médica veterinária devia ser reconhecido, principalmente dando -lhe as condições que merece para trabalhar. Sempre que é preciso defende, como nós, a saúde pública de forma pronta, disponível e é competente no seu trabalho. Não constitui qualquer problema sério para a Câmara resolver.
ResponderEliminarMaria Dos Anjos Esperança
Na verdade é degradante o gabinete médico em que a médica veterinária trabalha.Devem ser dadas condições dignas para exercer a sua profissão assim como bom ambiente para todos.A Camara nunca se preocupou com os animais nem quem deles trata.É hora do PAN intervir.
ResponderEliminartenho aqui documento que estou a divulgar porque meus caes correm risco e nao vou parar fim de semana de pedido de socorro peal sua vida...a veterenaria da C.M. de Tomar que me disse em frente da policia ter sido mordida por um Cao Serra da Estrela ja tinha indevidamente por falta de provas dado ordem de eutanasia que me levou a fazer queixa contra seu acto...esta mesma veterenaria tem agora estes caes em seu poder e a qualquer momento pode alegar que foram agressivos e aplicar a eutanasia ? porque o tribunal nao enviou os caes para o APAT ou outro canil pois sei existem outros espalhados pelas aldeias ? favor ajudem ( t. 932 671 764 )
ResponderEliminareste Anonimo deve ser o c/# privado que me liga sempre que esta veterinária esfrega as maos de alegria por sentir estar mais perto de matar meu casal de caes serra da estrela de quem fiz queixa crime em tribunal por abuso de poder que continua...e nao interessa aos detectives da PSP perder tempo com caes, e o silencio do APAT também percebo quando um dia falarem em publico sem medo, temos todos a ganhar...
ResponderEliminara veterenaria da C.M. de Tomar que me disse em frente da policia ter sido mordida por um Cao Serra da Estrela ja tinha indevidamente por falta de provas dado ordem de eutanasia que me levou a fazer queixa contra seu acto...esta mesma veterenaria tem agora estes caes em seu poder e a qualquer momento pode alegar que foram agressivos e aplicar a eutanasia ? porque o tribunal nao enviou os caes para o APAT ou outro canil pois sei existem outros espalhados pelas aldeias ? favor ajudem ( t. 932 671 764 )...
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