Depois de 40 anos na Alameda Um de Março e perante as dificuldades que as lojas de fotografia enfrentam, a empresa não encontrou outra solução senão procurar um local para dar continuidade à mesma mas com encargos mais reduzidos.
O empresário João Pereira Fidalgo chegou a Tomar em 1970 e abriu a Fotografia Pereira. Entre 1973/74 ingressou na RTP como correspondente em Tomar e na zona centro. Mais tarde com o início da fotografia a cores, nasceu a ARTYCOR com laboratório industrial de fotografia na Alameda que juntou aos seus serviços 16 colaboradores nesta arte, onde prestava serviço a dezenas de profissionais.
Mais tarde nasceu a empresa JPF, Lda. com instalações também na Alameda Um de Março. Entretanto e com o avançar das novas tecnologias chegou a era da imagem digital "onde se fazem muitas imagens e quase zero de fotografias", afirma Pereira Fidalgo em comparação com o que se fazia antes.
E refere como exemplo dias em que o laboratório da JPF revelava cerca de 500 rolos (imprimiam cerca de 6 mil fotos em papel).
"Não posso esquecer aqui o nosso braço direito (que na pessoa da Maria Laura, minha esposa) ao longo de anos fez desta casa o sucesso que todos conhecemos e que nos deixou fisicamente aos 49 anos", lamenta o empresário.
Na última década assistimos a uma brusca redução desse tipo de produção, em rolos, em fotos para documentos (“que nos foram tiradas”) e em reportagens de serviços sociais (como casamentos, baptizados, etc.). Esta mudança fez com que a JPF e outras casas de fotografia entrassem em queda. Aliás a própria KODAK, o maior império do mundo nesta área, entrou em insolvência há cerca de quatro anos.
Nas novas instalações na galeria Pardelhas, a JPF e o empresário João Pereira Fidalgo esperam continuar a receber a visita dos clientes e amigos.
Aproveita para “agradecer a todos os amigos e clientes em geral, que ao longo de mais de quatro décadas sempre nos acarinharam com a sua presença e simpatia”.
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